DO OUTRO LADO DO ESPELHO
O mundo real e o irreal tem um intermediário, uma passagem a que poderemos denominar conduto, que une o mundo imaterial com o mundo material ou físico, Berguier, em sua obra “ Os Livros Malditos” , recopila o desaparecimento de pessoas que, inexplicavelmente, de um dia para outro, “ foram-se “ sem deixar rastro, é que no outro lado o espelho não só projeta a imagem, se não que as vezes, permite a passagem do que estava sendo projetado. Isto se dá tanto na terra como no cosmos. Está comprovado que a mente humana é igual ao reflexo da luz. E se seguíssemos ao inverso o circulo luminoso de uma lanterna chegaríamos, sem duvida a lanterna mesma. Porque um pequeno objeto cientifico transportado por óvnis deixado na terra, seria de igual valor que aqueles que nossos astronautas deixaram na Lua, para justificar sua primazia e posse, se nada deixaram de tipo cientifico não significa sua não existência, e sim sua falta de imaterialidade, no sentido em que nos conhecemos a matéria e a detectamos, a distancia que separa a Terra nosso planeta físico de outras estrelas ou planetas de igual tipo de matéria, é de milhões de anos luz. Mas que a mencionada distancia se encurta quando conseguimos penetrar nos mundos paralelos dessas outras dimensões, os veículos que unem os mundos distantes utilizam o mesmo caminho pelos que se comunicam com mundos paralelos, sabemos que o homem não é uma casualidade da combinação de alguns elementos da atmosfera terrestre, como afirmam alguns cientistas materialistas, as formas anatômicas do homem e sua consistência biológica, são motivadas pelas necessidades de aclimatação ao ambiente em que vão se desenvolver, existindo trilhões de estrelas que tem seus próprios planetas e satélites, nos quais devem existir formas de vida, há uma equivalência o nosso planeta Terra, e podem existir seres idênticos a nós.
As cosmogenese de Klein e de Sahkorov não explicam a criação inicial do Universo pois elas partem de um estado de fato, aliás hipotético.
Contudo o conceito de antimatéria obriga a uma explicação.
A bem dizer, ele foi sempre conhecido dos iniciados e sem duvida interfere com o En de aquém e com os universos paralelos que escapam ás nossas investigações.
((Poesia é a verdade)), dizia Goethe antecipando o antimundo e ((o outro espelho)) suspeitado por um grande vidente: Jean Cocteau.
Os físicos franceses Louis de Broglie e J. P. Vigier desde há muito imaginavam, para além das partículas conhecidas, um subuniverso do qual as partículas classificadas (elétrons, prótons, e partículas estranhas) e as antipartículas (antieletrons e antiprotons) não seriam mais do que as primeiras manifestações.
Em suma, o nosso Universo não teria sido senão uma superfície de oceano cujos abismos desconhecíamos.
Deve-se ao físico inglês P. Dirac a teoria das antipartículas que possibilitou, em
Em pura especulação, a antimatéria seria assim formada de antiátomos de núcleos negativos, rodeados por positrões.
Em 1966, no Laboratório Nacional de Brookehaven(E.U.A), foi criado um núcleo de anti-hidrogênio a partir de um antiprotão e de um antineutrão.
Esta descoberta, nos estagio molecular, torna pois admissível a teoria dos antimundos.
Ao contrário de Oscar Klein e de Andrei Sakhorov, o filosofo estoniano Gustav Nann pensa que o antimundo não estaria perdido nos confins do Universo, mas existiria no nosso. Seria um mundo paralelo, de certa maneira.
Alguns sábios julgam mesmo que os fótons (partículas de luz) seriam o resultado da energia suscitada pela combinação das partículas e das antiparticulas.
Em resumo, do choque de um mundo e de um antimundo nasceria a luz. Ou, por outras palavras, de acordo com as doutrinas secretas: de Deus e do Antideus nasceriam a luz e a criação.
Quando um Universo em contradição atinge o zero que é o nada, ele penetra no antimundo.
Então produze-se uma explosão e uma nova expansão ou antimundo transpõe o ponto zero de inexistência e toma o lugar do mundo desaparecido.
Nessa hipótese, admitindo que Deus rege o Universo, Ele vê-se substituído pelo Antideus e pelo antinuniverso, a cada mudança dos ciclos.
Estas teses não estão em desacordo com as doutrinas formuladas pelo mestre egípcio Anúbis Shénoula, para que a imperfeição e indispensável para garantir a perfeição, tal como o Carnac grosseiro da Bretanha foi necessária para equilibrar o Carnac subtil do vale do Nilo.
Pois tudo contém dois pólos chamados a substituírem-se um ao outro.
((Num mundo único onde reina a simetria, nada pode haver além do nada, o vácuo))
((Os próprios espaço e tempo não existem))
FONTE: Titulo original: LE LIVRE MYSTEIREUX INCONNU, Robert Lafount, 1969
LIVRARIA BERTRAND, S.A.R.L.- Lisboa
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