DO OUTRO LADO DO ESPELHO





Este Sol visível, ainda que seja o campo de evolução de inteligências muito superiores ao homem, não é, entretanto, de nenhuma maneira, o Pai dos outros planetas, como supõe a ciência. 
Ao contrário, ele mesmo é uma emanação do Sol Central, que é a fonte invisível de tudo o que existe em nosso Sistema Solar. Nosso Sol visível não é senão um espelho em que se refletem os raios de energia do Sol Espiritual. O Sol Real é tão invisível como o “homem real” Quando um planeta tem duas luas indica que há seres na onda de vida que esta evolucionando nesse planeta demasiado atrasados para poderem continuar na evolução da onda de vida principal, os quais tiveram de ser afastados do planeta para evitar que estorvassem o progresso dos adiantados. Tal foi o caso com os seres que habitam a nossa Lua.


O mundo real e o irreal tem um intermediário, uma passagem a que poderemos denominar conduto, que une o mundo imaterial com o mundo material ou físico, Berguier, em sua obra “ Os Livros Malditos” , recopila o desaparecimento de pessoas que, inexplicavelmente, de um dia para outro, “ foram-se “ sem deixar rastro, é que no outro lado o espelho não só projeta a imagem, se não que as vezes, permite a passagem do que estava sendo projetado. Isto se dá tanto na terra como no cosmos. Está comprovado que a mente humana é igual ao reflexo da luz. E se seguíssemos ao inverso o circulo luminoso de uma lanterna chegaríamos, sem duvida a lanterna mesma. Porque um pequeno objeto cientifico transportado por óvnis deixado na terra, seria de igual valor que aqueles que nossos astronautas deixaram na Lua, para justificar sua primazia e posse, se nada deixaram de tipo cientifico não significa sua não existência, e sim sua falta de imaterialidade, no sentido em que nos conhecemos a matéria e a detectamos, a distancia que separa a Terra nosso planeta físico de outras estrelas ou planetas de igual tipo de matéria, é de milhões de anos luz. Mas que a mencionada distancia se encurta quando conseguimos penetrar nos mundos paralelos dessas outras dimensões, os veículos que unem os mundos distantes utilizam o mesmo caminho pelos que se comunicam com mundos paralelos, sabemos que o homem não é uma casualidade da combinação de alguns elementos da atmosfera terrestre, como afirmam alguns cientistas materialistas, as formas anatômicas do homem e sua consistência biológica, são motivadas pelas necessidades de aclimatação ao ambiente em que vão se desenvolver, existindo trilhões de estrelas que tem seus próprios planetas e satélites, nos quais devem existir formas de vida, há uma equivalência o nosso planeta Terra, e podem existir seres idênticos a nós.


As cosmogenese de Klein e de Sahkorov não explicam a criação inicial do Universo pois elas partem de um estado de fato, aliás hipotético.

Contudo o conceito de antimatéria obriga a uma explicação.

A bem dizer, ele foi sempre conhecido dos iniciados e sem duvida interfere com o En de aquém e com os universos paralelos que escapam ás nossas investigações.

((Poesia é a verdade)), dizia Goethe antecipando o antimundo e ((o outro espelho)) suspeitado por um grande vidente: Jean Cocteau.

Os físicos franceses Louis de Broglie e J. P. Vigier desde há muito imaginavam, para além das partículas conhecidas, um subuniverso do qual as partículas classificadas (elétrons, prótons, e partículas estranhas) e as antipartículas (antieletrons e antiprotons) não seriam mais do que as primeiras manifestações.

Em suma, o nosso Universo não teria sido senão uma superfície de oceano cujos abismos desconhecíamos.

Deve-se ao físico inglês P. Dirac a teoria das antipartículas que possibilitou, em 1928, adescoberta do antielectrão, ou positrão, e do antiprotão, de massa igual á dos protões mas de carga negativa.
Em pura especulação, a antimatéria seria assim formada de antiátomos de núcleos negativos, rodeados por positrões.

Em 1966, no Laboratório  Nacional de Brookehaven(E.U.A), foi criado um núcleo de anti-hidrogênio a partir de um antiprotão e de um antineutrão.

Esta descoberta, nos estagio molecular, torna pois admissível a teoria dos antimundos.

Ao contrário de Oscar Klein e de Andrei Sakhorov, o filosofo estoniano Gustav Nann pensa que o antimundo não estaria perdido nos confins do Universo, mas existiria no nosso. Seria um mundo paralelo, de certa maneira.

Alguns sábios julgam mesmo que os fótons (partículas de luz) seriam o resultado da energia suscitada pela combinação das partículas e das antiparticulas.

Em resumo, do choque de um mundo e de um antimundo  nasceria a luz. Ou, por outras palavras, de acordo com as doutrinas secretas: de Deus e do Antideus nasceriam a luz e a criação.
Quando um Universo em contradição atinge o zero que é o nada, ele penetra no antimundo.




Então produze-se uma explosão e uma nova expansão ou antimundo transpõe o ponto zero de inexistência e toma o lugar do mundo desaparecido.

Nessa hipótese, admitindo que Deus rege o Universo, Ele vê-se substituído pelo Antideus e pelo antinuniverso, a cada mudança dos ciclos.



Estas teses não estão em desacordo com as doutrinas formuladas pelo mestre egípcio Anúbis Shénoula, para que a imperfeição e indispensável para garantir a perfeição, tal como o Carnac grosseiro da Bretanha foi necessária para equilibrar o Carnac subtil do vale do Nilo.
Pois tudo contém dois pólos chamados a substituírem-se um ao outro.

((Num mundo único onde reina a simetria, nada pode haver além do nada, o vácuo))
((Os próprios espaço e tempo não existem))

 FONTE: Titulo original: LE LIVRE MYSTEIREUX INCONNU, Robert Lafount, 1969
  LIVRARIA BERTRAND, S.A.R.L.- Lisboa  

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