Agosto de 1937: Na penumbra de uma gruta, dois arqueólogos remexem a terra compacta, cor de ocre, que quinze mil, talvez vinte mil anos, amontoaram sobre a rocha. Um deles, Stéphane Lwoff, examina através dos seus óculos muito grossos uma pedra mais ou menos do tamanho de sua mão. -Quero ver isto á luz do do dia – diz ele. Á entrada da gruta, o sol da tarde crepita sobre os pedaços de sílex. O homem inclina-se sobre a pedra, limpa-a várias vezes com cuidado e fá-la cintilar sobre a luz. - C’os diabos! Assim que a blasfémia ouco habitual, insólita, lhe saiu da boca o homem interpela o companheiro. - Eh, Péricard! Venha ver, o que há nas suas pedras! Léon Pericard, um burguês tranquilo de Lussac-les-Châteaux(Viena), aproxima-se e com a sua única mão(perdeu o braço em Verdum, na guerra 14-18) agarra o pedaço de calcário. Dir-se-iam grafitos... Mas com certeza não esta a pensar?... - Sim replica Stépha