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OS SEGREDOS DE FÁTIMA REVELADOS (O ACORDO DE HITLER COM A IGREJA)

Avro Manhattan e o INDEX da Igreja de Roma. “The Vatican Billions”















Antes de iniciar este trabalho, pretendo deixar bem claro que a “Deusa” à qual me refiro não é, de modo algum, a santa mãe de Jesus na carne, Maria de Nazaré, mas uma deusa pagã criada pela mente corrupta da hierarquia romana. O escritor e pesquisador britânico, Avro Manhattan, escreveu 20 livros sobre o Vaticano, os quais foram confiscados pelo INDEX da Igreja de Roma. Dificilmente se pode conseguir um livro do Avro, a não ser em alguma editora corajosa, ou pela Internet. Avro viajou milhares de quilômetros colhendo informações sobre os malfeitos dessa Igreja, principalmente nos países dominados pelo catolicismo. Ele esteve algum tempo no Brasil.

Corajoso e fiel aos seus princípios de expor os erros da Igreja fundada pelo Imperador Constantino, no início do século IV da Era Cristã, Avro foi perseguido, teve de fugir do seu país e faleceu em 1990, nos Estados Unidos.

Em seu livro “The Vatican Billions”, concluído em 1983 e publicado anos mais tarde pela Chick Publications, Avro diz que a fortuna da Igreja Católica, já nos anos de 1973, ultrapassava os 500 milhões de dólares, somente nos Estados Unidos. A riqueza da Igreja principiou a crescer no século 19, depois da aparição das diversas “Nossas Senhoras”, todas elas engendradas pelos Jesuítas. O povo tem acreditado piamente nessas aparições e multidões têm afluído aos “Santuários” edificados com o fito de atrair os tolos, enquanto o dinheiro vai caindo generosamente nos cofres do Vaticano.

No século 16, para evitar que a Reforma chegasse à América do Sul, a “Senhora” apareceu em Guadalupe, México, em dezembro de 1531, a um índio de 57 anos, chamado Juan Diego, o qual era dado ao uso de coca. A lenda é tão floreada que se alguém não conhece bem a Palavra de Deus cai logo nesse conto do vigário. A “Senhora de Guadalupe” tornou-se, com o passar dos anos, a Padroeira das Américas. No século 19 as aparições mais conhecidas foram a de Lourdes e da Salete. Elas aconteceram a tempo de preparar o lançamento do Dogma da Infalibilidade Papal e, junto com o alcance do objetivo desejado, têm carreado milhões em dólares e ouro para os cofres do Vaticano. O grande inventor dessas duas aparições foi o famigerado Pio IX, que, segundo alguns escritores católicos, era megalomaníaco e tinha crises de loucura à noite, quando vagava pelos corredores sombrios do Vaticano, gritando; “Eu sou o caminho, a verdade e a vida...”

Sempre que a Igreja de Roma deseja neutralizar um país ou governo inimigo, apela para a sua “Senhora”. Esta aparece e logo a Igreja consegue tudo que deseja nos campos político e financeiro. Logo depois das “Senhoras” de Lourdes e da Salete, começaram a acontecer novas aparições. Tendo visto o resultado satisfatório destas, a Igreja começou a engendrar novas “descidas do céu”, em vários outros países.

Mais uma “Senhora” apareceu na França, a “Virgem da Medalha Milagrosa”, cuja moeda cunhada renderia lucros contínuos e incalculáveis à “santa madre”. Quanto à vidente, Irmã Catarina, foi canonizada por Pio XII, em 1947 pelo lucro fabuloso que rendeu à igreja. Durante a I Guerra Mundial a “Senhora” apareceu, sob os auspícios de Benedito XV, com o objetivo político de ganhar essa guerra para o Vaticano e seus aliados. De maio a outubro de 1917, anunciando o término da guerra, ela apareceu seis vezes a três crianças analfabetas em Fátima: Lúcia, Francisco e Jacinta, sendo que o destino da vidente mais velha, Lúcia, foi ser internada num convento, pelo resto da vida, sem o direito de comunicação com pessoa alguma, a não ser com o seu confessor jesuíta. As outras duas crianças morreram de pneumonia e desidratação por terem sido obrigadas a jejuar e se abster de água, “a fim de agradar a Senhora”. Naturalmente a hierarquia da Igreja temia que, ao crescer, essas duas crianças pudessem contar a verdade sobre a aparição. Agora, para compensar o “holocausto infantil” praticado, a Igreja acabou de beatificá-las, como se isso pudesse restituir-lhes a vida. Fez com elas o mesmo que havia feito com Joana D’Arc: primeiro matou e depois canonizou, a fim de ficar de bem com o mundo.

O local escolhido para a aparição da “Senhora” foi uma desolada localidade em Portugal. Fátima fora escolhida por ser uma cidadezinha montanhosa, com quase cem por cento de analfabetos, a qual tem o nome da filha de Maomé, o que daria, futuramente, à Igreja a chance de captar as boas graças dos maometanos. Uma das aparições foi acompanhada de um fenômeno um tanto estranho:

O sol empalideceu, girou três vezes ao redor de si mesmo, como se tivesse rodas... E no final dessas convulsivas evoluções, ele pareceu saltar fora de sua órbita e se adiantar na direção das pessoas, num curso em zig-zag, parando e regressando à sua posição normal.

O fenômeno teria sido visto por uma grande multidão, que se apinhava junto às três crianças e “durou doze minutos”. O fato de dois milhões de pessoas no mundo inteiro jamais terem notado o sol se agitando, rodopiando e pulando fora de sua órbita não preocupava a Igreja Católica. Pelo contrário, foi dito às massas ignaras e supersticiosas, dominadas por hipnose coletiva, que acreditassem nesse frevo carnavalesco solar como prova da autenticidade da presença da Virgem e, é claro, de suas mensagens proféticas, as quais se cumpririam à risca.

Dentro de poucos anos o Culto à Senhora de Fátima havia atingido grandes proporções. O número de peregrinos multiplicou-se de 60, em 13/06/1917, para 60.000, em outubro do mesmo ano. De 144.000, em 1923, foi para 588.000, em 1928. O total em seis anos foi de dois milhões de pessoas. Na época anterior à II Guerra Mundial, a Europa também já se tornara “fatimizada”. Ao Culto à Senhora de Fátima, com ênfase sobre a promessa de conversão da Rússia feita por ela, foi dada a maior promoção pelo Vaticano.

Em 1938, o Núncio Papal foi enviado a Fátima e a quase um milhão de peregrinos foi dito que aquela “Senhora” havia confiado três grandes segredos às crianças. Depois disso, em junho daquele mesmo ano, a única sobrevivente das três crianças, controlada pelo seu confessor jesuíta, revelou o conteúdo de dois dos três grandes segredos. O primeiro segredo foi uma visão do inferno, de acordo com a concepção do clero. O segundo segredo era uma reiteração de que a Rússia Soviética iria se converter à Igreja Católica. O terceiro segredo foi entregue num envelope selado e posto sob a custódia das autoridades eclesiásticas, não podendo ser revelado antes de 1960. Este segredo seria guardado até ocasião oportuna e foi, finalmente, revelado há pouco tempo, dizendo que se tratava do atentado ao papa João Paulo II. Pelo visto a “Senhora de Fátima” é melhor banqueira do que profetisa, pois entregou um segredo que seria revelado somente após o evento. Ou, então os seus lacaios são tão incompetentes que esqueceram de revelar o dito, antes que o papa fosse alvejado pelo muçulmano Mehmet Ali Agca, o franco atirador. Segundo o ex-jesuíta Dr. Alberto Rivera, Ali Agca fora contratado pelos jesuítas, a fim de fazer média com os muçulmanos, quando o papa (alvejado sem intenção de ser liquidado), fosse perdoar o quase assassino, sob a mira televisiva do mundo inteiro. E, é claro, atribuindo o “milagre” de ter saído ileso à Senhora de Fátima!

A próxima aparição espetacular da “Senhora de Fátima” foi em Zeitoun, Egito, em 1968, já com vistas à conversão dos maometanos. Diz o narrador do fato que:

Enquanto na América todos assistiam à Convenção Democrática em Chicago, ou à guerra do Vietnã ao vivo na TV, ou ainda, aos lances do escândalo Watergate, a ‘Mãe de Deus’ deixava-se ver por dezenas de milhares de pessoas, na terra das pirâmides, sobre a cúpula de uma igreja Copta construída para celebrar sua passagem pelo Egito com José e o Menino, em fuga de Herodes. Iniciando-se em abril de 1968, esta impressionante série de aparições luminosas mudou a vida de milhares de pessoas. As aparições em Zeitoun foram marcantes. Ao todo, elas puderam ser contempladas inequivocamente por mais de um milhão de pessoas.

As aparições foram mostradas na TV pela rede egípcia, fotografadas por centenas de fotógrafos profissionais, e testemunhadas pessoalmente pelo presidente egípcio Abdul Nasser, um marxista ferrenho. As aparições perduraram por cerca de três anos, gerando incontáveis curas, testemunhadas documentalmente por médicos habilitados... Os Muçulmanos que presenciaram as aparições cantaram do Alcorão: "Maria, Deus vos escolheu. E vos purificou. Ele vos escolheu e vos colocou acima de todas as mulheres". Ela foi vista, cercada de pombas de luz, em aparições que duravam desde poucos minutos até nove horas a cada vez! Kyrillos VI, o Patriarca Ortodoxo, formou uma comissão para investigar as aparições. Membros dessa comissão relataram haver observado filetes de fumaça cor-de-rosa muito fragrante ("como o perfume de um milhão de incensos") subindo da cúpula da igreja ao momento das aparições; e a figura de uma mulher cercada de um brilhante globo de luz, acompanhada por pombas luminosas. Tais imagens puderam ser captadas tanto pela TV como pelas máquinas fotográficas dos presentes. Embora silenciosas, as aparições de Zeitoun falaram alto e fundo aos corações de milhares de pessoas que vieram reforçar sua fé. O Patriarca Copta local, Kyrillos VI, anunciou publicamente, um ano após o início das ditas aparições, não haver dúvida de que a ‘Mãe de Deus, estava se manifestando ao alto da igreja Copta de Santa Maria. Para os que, como S. Tomé, precisam ver por si mesmos, Maria ,ofereceu uma demonstração inequívoca pela televisão egípcia.

Ainda assim, dado o descaso da mídia mundial, aliado a um mundo indiferente e cansado, muito poucos fora do Egito ficaram sabendo das aparições antes que elas se encerrassem. Mais recentemente, foram observadas aparições de uma mulher envolta em luz sobre a cúpula da Igreja de S. Damião, em Shoubra, Egito, um subúrbio do Cairo. Desde 1983 e mais freqüentes em meados dos anos 80, estas aparições - cuja duração chegava a cinco horas, por vezes - foram também testemunhadas por milhares de pessoas. Shenouda III, chefe da Igreja Copta àquela época, estabeleceu uma comissão para investigar a linda Senhora de luz. Em 1987, a comissão concluiu: "Agradeçamos ao Senhor por esta bênção concedida ao povo do Egito pela repetição deste fenômeno... Gostaríamos também de agradecer à polícia e ao departamento do Interior ... Oramos para que Ela guie o Egito e todos os seus filhos para o êxito... Possa este fenômeno indicar uma dádiva de salvação para nós e para todas as nações. (Até aqui a narrativa do autor do artigo, chegado via Internet, sem correção alguma).

O sucesso da Senhora de Fátima tem sido tão grande do ponto de vista político e financeiro que agora ela sempre tem aparecido nos lugares mais estranhos, dependendo da necessidade política da Igreja. As aparições no Egito foram para “converter” os muçulmanos ao catolicismo romano e, ao mesmo tempo, liquidar o prestígio do presidente Abdul Nasser (1918-1970), o que, de fato, foi conseguido. As aparições seguintes foram por conta da cruzada anti-comunista.

Mais tarde ela apareceu em Medjugorge, Bósnia, entre os anos 1981 a 1991. Depois ela apareceu em Grushevo, na Ucrânia Ocidental, a uma garota de 12 anos, um ano após o vazamento da usina nuclear de Chernobil, anunciando ser aquele acidente um aviso para que todos obedecessem o “Santo Padre”, o que torna evidente que essa obediência era comprometer-se em derrotar o comunismo russo. De janeiro de 1990 a janeiro de 1992, ela apareceu também na Rússia a um bispo católico, em Smolenko, dando suporte à obra do papa JP2, que havia desmantelado o comunismo. Ela tem sido o melhor cabo eleitoral de JP2. Todas as aparições dos anos 1980 até 1990 foram destinadas a implodir o comunismo, o que tem sido a missão mais importante desta “Senhora anti-comunista”, após ter ela fracassado na empresa nazi-fascista da II Guerra Mundial. Uma coisa é certa, ela sempre tem trabalhado contra o verdadeiro Cristianismo, que prega a liberdade religiosa.

Além da fortuna que os fiéis vão entregando em seu fanatismo religioso, cada vez que visitam Portugal, a Senhora de Fátima depressa foi se tornando proprietária de milhões em dólares, escudos, francos, marcos, e outras moedas, e, principalmente, em barras de ouro, no mundo inteiro. É que o chamado “cascalho” aurífero, que se amontoa cada ano em Fátima, é transformado em lingotes, os quais são guardados nos grandes bancos portugueses e estrangeiros. E a “Senhora” parece não ter preconceito algum sobre a procedência do seu “cascalho”. Desse modo, até apareceram algumas barras com estampa do III Reich alemão e a Revista “Visão”, de Porto, Portugal, publicou o fato na edição de março deste ano, o que levou os iludidos católicos portugueses a ficar com os olhos escancarados de surpresa. Vamos resumir ao máximo o que a revista portuguesa “Visão” publicou:



O SANTUÁRIO DE FÁTIMA TEVE OURO NAZI DEPOSITADO NUMA CONTA BANCÁRIA, NOS ANOS 70, AO TODO, 50 QUILOS, DA CASA DA MOEDA PRUSSIANA - BERLIM, 1942...



No princípio era o “cascalho”. {Notem que não era o verbo, mas o cascalho!} Foi desta forma que os responsáveis do santuário de Fátima chamavam o ouro velho ou deteriorado que os devotos ofereciam nas suas peregrinações: fios, argolas, brincos, alfinetes, alianças ou aparentados. Ouro esse que, a partir de 1959, o Santuário achou por bem começar a derreter e transformar em barras, guardando-o nos seus cofres. Porém, em 1970, e por razões de segurança, foi decidido recorrer ao depósito nos cofres do Pinto de Magalhães {grande banco particular de Portugal}, no Porto. Aí, e para esse efeito, o Santuário tinha uma conta designada ‘não oficial’ ou ‘Conta 2’ e por isso considerada ilegal. À luz da confiabilidade oficial, o resultado era simples; o ouro do Santuário, pura e simplesmente não existia. Foi em outubro daquele ano de 1970 que o Banco, a braços com dificuldades em importar ouro para vender nos balcões, decidiu colmatar a falta, recorrendo ao do Santuário, que ali se encontrava na situação de guarda à confiança. Eram, então, quase 198 quilos. Os contatos para obter a anuência do reitor, monsenhor Antonio Borges (já falecido), foram efetuados por um emissário do próprio Pinto de Magalhães. E acabaram bem sucedidos, com uma condição imposta pelo Santuário: o banco poderia fazer o que muito bem entendesse com o ouro, mas a quantidade utilizada nesses negócios deveria ser restituída na primeira oportunidade. Uma operação financeira posteriormente anulada, destinada a fazer entrar o ouro do Santuário no circuito oficial e a vendê-lo, fez o resto.

O mencionado emissário, Alfredo Barros, também já desaparecido, foi, durante alguns anos, o portador das peças de ouro do Santuário destinadas a serem derretidas e transformadas em barras. Até agosto de 1973, de Fátima continuaram a chegar, regularmente, diversos sacos, alguns totalizando para acima de 30 quilos, que continham uma variedade razoável de peças doadas pelo peregrinos. Várias cartas testemunham esses envios, embora parte da correspondência trocada entre o Banco e a reitoria de Fátima tenha desaparecido sem deixar rasto, quando se encontrava, a pedido da PJ, à guarda do banco. Na maioria dos casos, as missivas do Santuário descreviam ao pormenor a ‘encomenda’ e o Banco respondia, dando o peso final desse ouro, já em barra, e agradecendo a confiança nele depositada. Outras cartas ilustram apenas o bom relacionamento entre a entidade religiosa e sua correspondente financeira, tendo o Santuário louvado, não poucas vezes, a amabilidade com que os seus enviados – incluindo por vezes o próprio reitor – eram recebidos na sede do Banco Pinto de Magalhães... O ouro do santuário é tanto que circula sobre rodas dentro dos túneis do Santuário, que fazem lembrar as minas com vagões, carros e tudo.

Até aqui temos um breve relato do ouro de Fátima colocado no Banco Pinto de Magalhães. Indagado pela revista “Visão” sobre quanto ouro nazista Portugal recebeu, o ilustre pesquisador e historiador, Antonio Louçã, responde: “Através do depósito C do Banco Suíço, recebeu cerca de 48 toneladas, mas quatro foram devolvidas. Se contabilizarmos os depósitos A, B e C, terá recebido à volta de 123 toneladas. Mas existiu um canal paralelo de entrada de ouro e esse não é controlável. Segundo um documento do Reich Bank, só no mês de junho de 1944, entrou por mala diplomática uma quantidade de ouro relevante para cobrir os gastos da Legação Alemã em Portugal, e, depois, era colocado no mercado, vendido a ourivesarias ou outras entidades particulares”.

Quando indagado pela “Visão” se era possível identificar o circuito das barras que estiveram na posse do Santuário, Louçã responde:

É impossível estabelecer uma pista mais provável. É importante saber como é que esse ouro foi parar no Banco Pinto de Magalhães, mas há uma lacuna de décadas e não creio que alguma vez se possa reconstituir completamente o percurso. (Quem sabe, agora Portugal vai progredir um pouco, depois de se libertar paulatinamente das garras de ferro do Vaticano e sua deusa Fátima, com a ajuda do Pe. Mário de Oliveira, autor do livro “Fátima Nunca Mais”!)

A Igreja de Roma jamais soube manusear a Bíblia, a não ser para deturpar o seu conteúdo, desde o século 4, usando o texto alexandrino corrompido por Orígenes, um dos primeiros apóstatas do Evangelho do Senhor Jesus Cristo. Contudo, ela sabe manusear muito bem os seus bilhões em barras de ouro, guardados em depósitos seguros do Ocidente. J. T. Chick, editor e escritor americano, fundador e presidente da Chick Publications, Califórnia, conta numa de suas publicações (The Godfathers) o que a Igreja fez com o ouro dos nazistas. Quem sabe o pesquisador Antonio Louçã ainda desconheça este pormenor a respeito do lugar onde foi parar o ouro nazista que, mais tarde, foi distribuído por vários bancos particulares na Europa e nas Américas.

Diz J. T. Chick o seguinte:

Quando a II Guerra Mundial estava chegando ao fim, o exército soviético (suprido com armamento americano) atacava no Oriente, enquanto os Aliados entravam na Alemanha, esmagando o exército de Hitler. Atendendo a um pedido secreto de Hitler, o General Franco enviou-lhe o seu famoso “Exército Azul”, quase  todo composto de soldados bascos. Este exército espanhol lutou pelos alemães, defendendo Berlim. Quando Hitler viu que estava perdido cometeu suicídio e o seu Almirante, Karl Doenitz (um bom católico romano) assumiu o comando da Alemanha nazista. Uma divisão inteira foi transportada de trem através das linhas aliadas. Essa divisão ostentava a bandeira do Vaticano. Seus condutores diziam aos Aliados que sua missão era salvar freiras, padres e monges. Contudo, em vez de devolver o “Exército Azul” à Espanha, conforme Hitler havia prometido fazer, Doenitz colocou o ouro nazista, que agora pertencia ao Vaticano, dentro daquele trem e o mandou para os bancos suíços. Desse modo, o Exército Azul foi traído e a maior parte dos seus membros acabou nas prisões russas. Os poucos sobreviventes que conseguiram regressar à Espanha foram fuzilados ou atirados em asilos de loucos, a fim de que a verdadeira história do ouro nazista permanecesse oculta ao mundo inteiro. Contudo, os principais oficiais do Exército Azul, que tomaram parte naquela conspiração, retornaram em glória ao seu país e até foram condecorados pelos serviços prestados ao papa Pio XII. Quanto aos americanos, foi-lhes dito que o trem carregado de ouro, que estava atravessando suas linhas, era o Trem da Misericórdia do papa, levando medicamentos para os feridos. {Pio XII sempre foi “misericordioso” com a Igreja dele, porém jamais com os judeus e protestantes!]. Quando os americanos viram a bandeira do papa, permitiram que o trem passasse sem inspeção alguma. A Alemanha rendeu-se em 08/05/1945.

A Europa ficou em ruínas. Milhões haviam sido dizimados para satisfazer a sede fatimista de ouro e sangue (A Deusa parece gostar de ensopado de cascalho de ouro velho ao molho pardo). Pio XII tinha agora um probleminha pela frente. O filho amado da igreja, o Partido Nazista, estava derrotado, enquanto o outro filho, que ele havia renegado, o Partido Comunista, criado, amamentado e fortalecido pela Igreja antes, durante e logo depois da Revolução Russa (1914-1918), com o objetivo de liquidar o Czar, dessa vez saíra vitorioso. Para saber como a Igreja de Roma criou o Partido Comunista deve-se ler o livro de Michael Pearson, “The Sealed Train”, (1975, G. P. Patnam’s) em que é revelado o esquema da remessa de ouro do Vaticano para a Rússia, via Alemanha, a fim de ajudar os comunistas. Com o término da II Guerra Mundial, os jesuítas, sempre precavidos contra qualquer eventualidade, haviam tomado as seguintes precauções:

1. Fazer com que o mundo inteiro acreditasse que o Vaticano nada havia tido com a II Guerra Mundial e convencer o mundo de que o Holocausto jamais havia acontecido.

2. Dar a certeza de que os padres, freiras e monges nazistas haviam sido internados em campos de concentração (como inimigos do nazismo) e, desse modo, convencer o mundo de que estes haviam sido perseguidos.

3. Pio XII havia ordenado que as famílias católicas abrigassem alguns judeus em seus lares, a fim de que no futuro estes servissem de material de relações públicas documentais para livros, filmes, etc.

4. Mostrar uma nova face da Igreja através da convocação – mais tarde, já com o sucessor de Pio XII, Papa João XXIII, – do Concílio Vaticano II.



Este é apenas um milésimo do que sabemos sobre a atuação da ”Senhora de Fátima” na política mundial. Uma coisa é certa: ela foi criada não apenas para ser a “Deusa do Cascalho”, mas sobretudo para se tornar a “Rainha do Universo”. E vai conseguir o seu intento porque já tem conquistado povos que durante séculos nem sequer poderiam admitir qualquer aproximação com a Igreja de Roma. Como Dave Hunt deixa bem claro em seu livro “A Woman Rides the Beast” (traduzido por mim), ela é a amazona cavalgando a besta, que vai reunir todas as religiões numa só: a Religião Mundial, da Igreja Mundial sob a égide do Anticristo.









O ACORDO ENTRE HITLER E A IGREJA CATÓLICA!!!!!!!!!
 GRANDES AMIGOS.... por Augusto Buonicore
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Este artigo não tratará do atual pontífice, Bento XVI, apesar de ter sido membro da juventude hitlerista, e nem da onda clerical reacionária que varre várias regiões do mundo, especialmente no Leste Europeu. Na Polônia, por exemplo, o Estado dá suas mãos à cúpula Igreja Católica para ressuscitar o que de pior existe na tradição conservadora cristã: o anticomunismo, o anti-semitismo, a homo-fobia e a misoginia.
Hitler cumprimenta bispos católicos

Trataremos aqui de outro momento histórico, quando foram estabelecidas sombrias relações entre o papado e o nazi-fascismo. Talvez estas reflexões sobre o passado nos ajudem a elucidar os dramas do tempo presente. Este artigo utilizará amplamente as referências contidas no livro O papa de Hitler do professor e jornalista liberal inglês John Cornwell.
O Tratado de Latrão: O papado e o fascismo italiano
No ano de 1860 o Estado Italiano, que caminhava para unificação, se apoderou de todos os domínios do Papa, menos Roma. A cidade continuava a ser protegida pelas tropas francesas de Napoleão III. Como resposta aos novos tempos de revolução o Papa Pio IX aprovou o documento “Sílabo de erros” (1864) – denunciando os grandes malefícios da modernidade: a democracia, o socialismo, a maçonaria e o racionalismo.http://oportaldoinfinito.blogspot.com.br/2010/10/o-acordo-entre-hitler-e-igreja-catolica.html
Seguindo na trilha do reacionarismo clerical, em 1870, o concílio Vaticano I estabeleceu o dogma da infalibilidade do Papa. Este, como legítimo representante de Deus na terra, estaria imune aos erros humanos. No entanto, antes que o Concílio chegasse ao fim, as tropas francesas foram obrigadas a abandonar Roma para defender sua própria capital, ameaçada pelos prussianos. Imediatamente o exército italiano entrou na cidade, unificando finalmente o país. Ao papado coube apenas o pequeno território: o Vaticano.

Pio IX recusou qualquer acordo com o governo italiano e pregou a abstenção política dos católicos. O ambiente clerical se tornou cada vez mais reacionário. As pazes entre o Vaticano e o Estado Italiano só pode ser estabelecida com a ascensão do fascismo ao poder em 1922.

Em fevereiro de 1929 o papa Pio XI firmou com Mussolini o Tratado de Latrão, através do qual o catolicismo voltava a ser a religião oficial e o Estado passava a aceitar os casamentos religiosos. A Santa Sé também expandiria sua soberania para outros prédios e igrejas de Roma, além do Palácio de verão em Castel Gandolfo. O fascismo italiano ainda pagaria uma indenização equivalente a 85 milhões de dólares pelos territórios e propriedades expropriados durante o processo de unificação italiana. Assim, o Santo Padre pode se referir a Mussolini como “um homem enviado pela Providência”.

Pelo Tratado de Latrão, os católicos deveriam se abster da política, especialmente de uma política autônoma que se contrapusesse ao governo fascista. A conseqüência imediata deste acordo foi o fechamento do Partido Popular (católico) e o exílio de seus principais líderes. Enquanto o Papa e os fascistas comemoravam, dezenas de milhares de italianos, muito deles católicos, padeciam sob torturas nas inóspitas prisões do regime.

Hitler, ainda sonhando com o poder, rejubilou-se com as boas novas vindas de Roma. Escreveu ele: “O fato de que a Igreja Católica chegou a um acordo com a Itália fascista (…) prova que além de qualquer dúvida que o mundo das idéias fascistas é mais próximo do cristianismo do que o liberalismo judeu ou mesmo o marxismo ateu, a que o Partido do Centro Católico se considera tão ligado”. O Tratado de Latrão foi o primeiro torpedo dirigido contra os liberais e democratas católicos da Itália e da Alemanha, outros viriam.

Quando Mussolini invadiu a Etiópia, em 1935, o Vaticano não protestou e o alto clero italiano, sem amarras morais, exultou com a aventura colonialista. Um bispo declarou: “Ó Duce, a Itália hoje é fascista e os corações de todos italianos batem junto com o seu!”. “A Nação está disposta a qualquer sacrifício que garanta o triunfo da paz e das civilizações romana e cristã”. Enquanto isso armas químicas caiam sobre as cabeças da indefesa população etíope.
O papa e a ascensão do nazismo
Em novembro de 1918 os operários alemães, seguindo o exemplo de seus camaradas russos, derrubaram o seu Imperador e fundaram uma República Democrática, que chegou mesmo a se anunciar como uma República Socialista. Mas, a capitulação da direção do Partido Social-Democrata Alemão frustrou os sonhos dos revolucionários.

Em Munique um dos principais líderes era Eisner que, em fevereiro de 1919, seria brutalmente assassinado por ativistas de extrema-direita. A resposta do governo socialista ao crime foi o endurecimento com os setores contra-revolucionários, no qual se incluía a cúpula da Igreja Católica. Neste quadro conturbado o Núncio papal Eugênio Pacelli, futuro papa Pio XII, foi obrigado a estabelecer delicadas negociações com o novo governo democrático e socialista.

Assim ele descreveu o seu primeiro encontro com os operários e as operárias socialistas: “A cena no palácio era indescritível (…) o prédio, outrora a residência de um rei, ressoava com gritos, uma linguagem vil e profana (…) No meio de tudo isso, um bando de mulheres, de aparência duvidosa, judias como todos ali, refastelava-se em todas as salas, como uma atitude devassa e sorrisos sugestivos. Quem mandava nessa turba feminina era a amante de Levien, uma jovem russa, judia e divorciada.
Foi a ela que a Nunciatura teve de prestar sua homenagem, a fim de prosseguir sua missão”. O dirigente socialista Levien não lhe causou melhor impressão: era “russo e judeu” “pálido, sujo, olhos de drogado, voz rouca, vulgar, repulsivo”. Assim a Igreja católica via os representantes do proletariado alemão.

No auge da República de Weimar, os católicos representavam 1/3 da população alemã e tinham uma força política ainda maior. A Juventude Católica possuía mais de 1,5 milhões de membros e existiam 400 jornais católicos diários. O tradicional Partido de Centro Católico era o segundo maior do país, perdia apenas para o Partido Social-Democrata Alemão. Era nele que, até então, a grande burguesia desaguava seu dinheiro e voto contra o socialismo.

Após a grande crise do capitalismo de 1929, a Alemanha teve sua economia desorganizada. Aumentou a radicalização política. Visando derrotar o movimento operário e socialista, a grande burguesia monopolista muda de aliado, abandona os católicos e passa agora a jogar suas fichas nos nacional-socialistas liderados por Hitler.

Já nas eleições de 1930, o Partido de Centro perdeu espaço para os nazistas, que passaram a ser a segunda força eleitoral. Naqueles dias ainda eram duros os embates entre os centristas católicos e os nazistas. Vários padres, com anuência dos bispos, proibiam os nazistas freqüentar as igrejas enquanto fardados. No entanto, esta resistência estava prestes a desaparecer.

Sob a cabeça dos católicos alemães, o Vaticano tecia sua pérfida trama. Em janeiro de 1933 Hitler assumiu o poder. Estavam dadas as condições para que se estabelecesse uma concordata com o Reich alemão do mesmo tipo que fora assinada com o governo fascista da Itália.

Para testar sua força, uma das primeiras medidas do governo nazista foi apresentar um projeto de Lei de Exceção, através do qual Hitler ficava autorizado a aprovar leis sem consultar o parlamento. Vários dirigentes do Partido de Centro resistiram em dar carta branca ao novo governo.
Então o Vaticano entrou no jogo e pressionou para que eles votassem favoravelmente – pois esta era uma das condições para a assinatura da concordata. Apenas os socialistas e comunistas votaram contra a lei de exceção. Estava aberto o caminho da ditadura nazista, com a benção de Roma.

Em julho daquele mesmo ano, Pacelli, em nome de Pio XI, assinou a concordata com o governo nazista. A partir de então a Igreja Católica e todas as suas organizações deveriam se afastar de qualquer de ação política e social. Em troca o papado poderia impor suas leis canônicas a todos os católicos alemães, além de receber privilégios espaciais para o clero e suas escolas.

Naquele mesmo mês, como aconteceu na Itália, o Partido Católico se dissolveu e muitos de seus líderes seguiram o caminho do exílio. A repressão aos católicos militantes continuou duríssima, com espancamentos e internações em campos de concentração. Muitos acabaram sendo assassinados ao lado de comunistas e judeus.

Um ex-chanceler centro-católico chegou a afirmar que por trás daquela concordata estava Pacelli, que visualizava “um Estado autoritário e uma Igreja autoritária dirigida pela burocracia do Vaticano, os dois concluindo uma eterna aliança. Por esse motivo, os partidos parlamentares católicos (…) eram inconvenientes (…), sendo extintos sem qualquer arrependimento”. Portanto não se tratava mais de barrar apenas o perigo comunista e sim abolir a própria democracia liberal.
Logo após a concordata, o Führer afirmou orgulhoso: “só se pode considerar isso como uma grande realização. A concordata proporcionará uma oportunidade à Alemanha e criará uma área de confiança bastante significativa na luta em desenvolvimentos contra o judaísmo internacional”. Continuou: “O fato de o Vaticano estar concluindo um tratado com a nova Alemanha significa o reconhecimento do Estado nacional-socialista pela Igreja Católica. Esse tratado comprova para o mundo inteiro, de maneira clara e inequívoca, que a insinuação de que o nacional-socialismo é hostil à religião não passa de uma mentira”. Todas as barreiras de ordem moral, que separavam nazistas e católicos, foram minadas pelo Vaticano.
Em abril de 1933 começaram as primeiras perseguições massivas contra a comunidade judaica, através do boicote aos seus estabelecimentos comerciais e espancamentos de judeus por tropas das SA. A primeira resposta dos líderes máximos da Igreja alemã foi: “Os judeus que ajudem a si próprios”. Sem dúvida, uma frase muito cristã.

Durante a Guerra Civil na Espanha, em 1936, Hitler se encontrou com o Cardeal Faulhaber, de Munique. A pauta era a ameaça representada pelo comunismo. O Cardeal deu sua impressão sobre o amistoso encontro com Sr. Hitler: “O Führer possui uma habilidade diplomática e social melhor do que um soberano nato (…) Não resta a menor dúvida de que o chanceler vive com a fé em Deus. Ele reconhece o cristianismo como base da cultura ocidental”. Em seguida elaborou uma carta pastoral que foi lida nas igrejas alemãs, nela pregava a cooperação entre católicos e nazistas contra o comunismo ateu.

No final de 1938 estourou a violência contra os judeus. Numa única noite de novembro, a “noite dos cristais”, mais de 800 deles foram assassinados, 26 mil enviados para campos de concentração, centenas de Sinagogas e estabelecimentos destruídos. Depois deste dia fatídico os judeus foram obrigados a portar a estrela de David nas roupas.

Enquanto o holocausto judeu dava seus primeiros passos na Alemanha, Pacelli assumia o trono pontífice. Quatro dias depois escreveu à Hitler: “Ao ilustre Herr Adolf Hitler, Führer e Chanceler do Reich Alemão! No início do nosso pontificado, desejamos lhe assegurar que permanecemos devotados ao bem-estar do povo alemão confiado a sua liderança”. Nenhuma admoestação em relação à repressão contra os judeus e setores de oposição, nos quais se incluíam vários católicos.

Quando Hitler e Mussolini invadiram a Iugoslávia, eles permitiram a criação de uma Croácia Independente sob o comando do líder fascista Ante Pavelic. Os croatas eram católicos e se consideravam arianos. Sob seu reinado de terror iniciou-se uma limpeza étnica na região. 487 mil sérvios, 30 mil judeus e 27 mil ciganos foram assassinados barbaramente pelos bandos fascistas de Paveli. À frente desses bandos sanguinários estavam os padres franciscanos. O Vaticano imediatamente reconheceu o novo Estado e Pio XII se referiu a ele como “posto avançado do cristianismo nos Bálcãs”. Uma das eminências pardas daquele regime de terror era o bispo Stepinac – que acabou sendo beatificado por João Paulo II em 1998.

Em 1942 o Papa já tinha todas as informações sobre o projeto de “Solução Final”. Operação que visava eliminar judeus, ciganos e eslavos da Europa. Entre 1933 e 1944 mais de seis milhões de judeus foram assassinados nos campos de extermínios nazistas. Depois de forte pressão das forças aliadas – e de muitos católicos e judeus-, Pio XII preparou uma homilia de Natal que visava denunciar esta situação. Para decepção geral ela acabou sendo uma declaração inócua que nem ao menos teve a coragem de usar as palavras judeu, genocídio e nazismo.

Em setembro de 1943, quando a própria Roma caiu sob ocupação militar alemã, a “solução final” chegou às portas do Papa. Começou, então, o aprisionamento de judeus e oposicionistas. Caminhões carregando homens, mulheres e crianças percorriam as ruas vizinhas ao Vaticano. Muitas igrejas começaram a abrigar os judeus, especialmente os convertidos ao catolicismo. Mas, nenhuma conclamação pública foi feita para que os católicos se opusessem às deportações e o massacre de milhares de cidadãos italianos.

Ciente da boa vontade do Papa, o embaixador alemão enviou para o seu chefe uma carta na qual afirmava: “O papa, embora sob pressão de todos os lados, não se permitiu ser levado a uma censura expressa da deportação dos judeus de Roma. Embora deva saber que tal atitude será usada contra ele por nossos adversários (…) mesmo assim o papa fez tudo o que era possível para não prejudicar as relações com o governo alemão”.

Naqueles dias fatídicos, a preocupação de Pio XII não era com as famílias italianas deportadas, ou com a cidade ocupada pelos bárbaros nazistas, mas com os partisans que lutavam pela libertação da Itália. Temia que uma abrupta saída dos alemães pudesse deixar a cidade nas mãos da resistência comunista. “Os alemães, afirmou ele, pelo menos, haviam respeitado a cidade do Vaticano e as propriedades da Santa Sé em Roma”. A sorte de Pio XII é que Deus não existe, pois se existisse o fulminaria com um raio diante de tal heresia.

Em 23 de março de 1944 um grupo de guerrilheiros atacou um comando alemão e matou 33 invasores. Este ato heróico foi duramente criticado pelo Vaticano e definido como terrorismo. A resposta alemã foi assassinar friamente 335 italianos. A Santa Sé simplesmente se lastimou pelas pessoas sacrificadas “em lugar dos culpados”. Em outras palavras, o Papa não se oporia se os fuzilados fossem os membros da resistência italiana.
O papa e a guerra-fria
Quando, finalmente, Roma foi libertada, o Sumo Pontífice enviou uma singelo pedido, mui cristão, ao alto-comando das Forças Aliadas na Itália no qual dizia: “O papa espera que não haja soldados pretos entre as tropas aliadas que ficarão aquarteladas em Roma depois da ocupação”.
Nazistas sim, soldados negros não. Neste caso a preocupação do Santo Papa não eram as propriedades do Vaticano e sim a virgindade das moças italianas. A hecatombe universal não foi suficiente para remover os preconceitos raciais do representante de Deus na terra.

No imediato pós-guerra estabeleceu-se uma sólida aliança entre o Vaticano e o imperialismo norte-americano. O primeiro, e mais sombrio, resultado desta nova concordata foi a cobertura dada à fuga de inúmeros criminosos de guerra nazistas para a América do Sul e Estados Unidos. Eles ainda poderiam ser úteis na luta contra o comunismo.

Milhões de dólares foram investidos na reorganização da Democracia Cristã, na Itália e na Alemanha. Desmontada para ajudar o nazi-fascismo e agora reorganizada para derrotar a esquerda socialista. Em 1949, o Papa determinou que os católicos não deveriam ser membros e nem votar nos Partidos Comunistas. Os padres estavam autorizados a recusar os sacramentos a quem desobedecesse estas ordens. As excomunhões se proliferaram por todo o mundo, inclusive no Brasil.

O mesmo Pacelli que advogou a colaboração de católicos e nazistas – ou o silêncio obsequioso em relação aos crimes destes últimos – agora passava a defender uma igreja politicamente ativa contra o comunismo; apoiando, inclusive, de maneira irresponsável, o martírio pessoal dos seus bispos no Leste Europeu.

O conservador Pio XII foi sucedido por três papas progressistas, João XXIII, Paulo VI e João Paulo I que procuraram estabelecer algum diálogo com o mundo socialista, incentivaram teólogos da libertação e defenderam certo ecumenismo. Mas esta fase teve curtíssima duração – foi apenas de 1958 até 1978. João Paulo II retomou o ciclo conservador que agora tem no Papa Bento XVI sua versão radicalizada. Dias difíceis podem esperar os católicos progressistas do mundo. Diante deste quadro sombrio só nos resta suplicar: “Que Deus nos proteja …. do Santo Padre!”
Bibliografia:
Cornwell, John – O papa de Hitler: A história secreta de Pio XII, Ed. Imago, RJ, 2000
Filmografia:
Amém – Diretor Costa Gravas
Roma, cidade aberta – Diretor Roberto Rosselini






FONTE:

Mary Schultze (ARTIGO ANTIGO)

18/06/00. (frauschultze@uol.com.br).

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