O RASTRO DO OURO NAZISTA NA ARGENTINA




BUENOS AIRES (Reuters) - Um novo documentário repleto de histórias sobre espiões e desembarques secretos de submarinos mostra como os nazistas contrabandearam ouro e dinheiro vivo da Europa para a Argentina, país que foi notório como refúgio seguro para criminosos de guerra no final dos anos 1940.
"Oro Nazi en Argentina", do cineasta argentino Rodolfo Pereyra, visa inovar ao revelar como bancos suíços, bispos católicos e políticos argentinos ajudaram a saquear centenas de milhões de dólares em tesouros do Terceiro Reich.
A fuga de muitos nazistas da Europa para a América do Sul, após a guerra, já foi extensamente documentada. Entre eles estavam o notório médico Josef Mengele, de Auschwitz, e o arquiteto do Holocausto, Adolf Eichman.
Mas a trilha da fortuna roubada em ouro e dinheiro vivo foi muito menos explorada.
Financiado em parte pela HBO, o documentário recria histórias de submarinos nazistas carregados de ouro desembarcando na distante Patagônia argentina, as mortes misteriosas de conspiradores nazistas e maquinações dignas de romances de espionagem, tudo baseado em dez anos de pesquisas.
O filme foi exibido com sucesso na 28a Mostra BR de Cinema, em São Paulo, que terminou na quinta-feira. Até dezembro, será exibido em festivais de cinema na Bélgica, Espanha e Cuba.
"Minha idéia foi conferir ao filme um pouco do ritmo das histórias de espionagem, com espiões espionando espiões... As pessoas curtem isso", disse Pereyra.


SUICÍDIO DE BANQUEIRO FOI SUSPEITO


O filme inclui trechos sobre figuras como Hermann Doerge, um poderoso banqueiro alemão que trabalhou no Banco Central da Argentina na década de 1940 e morreu num suicídio suspeito depois de destruir provas das transferências de riqueza de nazistas, segundo arquivos do banco central e informações da inteligência aliada.
Baseado no livro "Odessa al Sur", do argentino Jorge Camarasa, o filme liga os pontos entre a Suíça, Espanha, Itália, Alemanha e Argentina para mostrar como os nazistas e sua riqueza foram contrabandeados para o Novo Mundo.

Centenas de nazistas se refugiaram na Argentina após a guerra, atraídos pela política de portas abertas do general Juan Domingo Perón, político pragmático que simpatizava com o fascismo. Mas os vínculos nazistas com a elite política e econômica sobreviveram a Perón, disse Pereyra.

"O que nos surpreendeu é que a trilha desse dinheiro contrabandeado leva até os herdeiros de muitas famílias, mesmo nos anos 1980 e 1990", disse o diretor. "Essas pessoas estão ligadas à oligarquia argentina, aos economicamente poderosos do país."

Pereyra foi indicado para um Emmy na década de 1980 por uma reportagem investigativa sobre a morte, queimados vivos, de um jovem casal durante a ditadura militar no Chile.
"Oro Nazi en Argentina" inclui entrevistas feitas na Argentina com Wilfred Von Oven, um antigo assessor do ministro nazista da Propaganda Política, Joseph Goebbels, e com o filho de Erich Priebke, ex-capitão da SS que foi extraditado para a Itália e preso por sua participação no assassinato de 335 civis em Roma em 1944.
Camarasa disse que a importância das investigações é que elas trouxeram à tona conspirações e cumplicidades que ficaram ocultas durante décadas.

FONTE:Por Hilary Burke
BUENOS AIRES (Reuters)


A história começa na Patagônia, extremo sul da Argentina, onde s   Investigadores procuram os restos de uma aterragem de submarinos alemães. Essa busca leva-os para a Argentina durante o '30 antes da Segunda Guerra Mundial, uma época em que floresceu o anti-semitismo no país. Enormes quantidades de dinheiro foram transferidos para este país, a fim de ser usado para espionagem e propaganda. A amizade do coronel Perón com um banqueiro poderoso, que desempenhou um papel crucial na transferência de fundos para a Argentina, acelerou-se pela detenção de um homem enviado por Perón para fazer um pacto com o Reich. Quando a guerra acabou, o filho do banqueiro este foi nomeado secretário particular de Perón, presidente da Argentina, em três ocasiões diferentes. A ODESSA real é criado em torno Peron. Criminosos como Eichmann, Mengele, Priebke são convocados. Um capitão alemão dirige um escritório de misterioso em Berna e outra a poucos passos do Vaticano. Ajudado pelo Vaticano e do silêncio dos Estados Unidos, que trata da transferência de grandes fortunas e também a fuga dos mais procurados criminosos de guerra nazistas para a Argentina. As trilhas de crimes e tesouros chegou ao país começam a se fundir a ele. ex-financiador de Hitler Um começa um plano sistemático para destruir as evidências e, depois da queda de Perón, ele consegue se estabelecer definitivamente no topo da Argentina e do poder econômico internacional. Esta história foi mantida em segredo, até hoje. Escrito por Pereyra, Rolo



Livro mostra Argentina como paraíso de nazistas


O LIVRO „LA AUTENTICA ODESSA“ REVELA UM CAPÍTULO NEGRO DA HISTÓRIA ARGENTINA: O PAÍS FOI UM PORTO SEGURO PARA NAZISTAS DEPOIS DA 2A GUERRA MUNDIAL.

Ação foi coordenada pelo antigo presidente Juan Perón, através de rede de contatos na Suíça e no Vaticano.

Ameaças, arquivos queimados, respostas truncadas, testemunhas involuntárias, funcionários públicos pouco cooperativos e o silêncio pairando sobre a imprensa argentina – essas foram as reações frente ao livro do jornalista argentino-americano Uki Goni.

No “La autentica Odessa” (Editora Paidos), o autor documenta pela primeira vez, num trabalho quase sem lacunas, a rede criada pelo presidente Juan Domingo Perón (1946-1955) em cooperação com o governo suíço e o Vaticano, para possibilitar a fuga de criminosos de guerra nazistas da Alemanha do pós-guerra.


CENTRO DE OPERAÇÕES NA RUA MARKTGASSE EM BERNA

A obra de 401 páginas descreve minuciosamente como a célula de evacuação de nazistas, dirigida pelo argentino-alemão Rodolfo Freude, atuava diretamente no palácio presidencial argentino.

A sucursal suíça, localizada na rua Marktgasse 49 em Berna, era responsável não só pelo financiamento das fugas, mas também pelo seu planejamento estratégico como elaboração de rotas e entrega de passaportes falsos, que seriam utilizados pelos ex-nazistas. Na Suíça as atividades eram coordenadas por Carlos Fuldner, oficial da SS e possuidor de um passaporte diplomático argentino.

Segundo o livro do jornalista argentino, Fuldner operava em Berna com apoio do antigo ministro da Justiça suíço, Eduard von Steiger, e do famoso chefe de polícia, Heinrich Rothmund.

Outra crença dos livros escolares posta em discussão pela obra é a de que os ex-nazistas tenham imigrado para a Argentina por conta própria. Segundo Goni, os números dos registros de imigração de criminosos de guerra nazistas como Josef Mengele e Erich Priebke mostram que, mal chegando na Argentina e ainda não dominando o espanhol, eles eram recebidos automaticamente por Perón.

Também o mito de que a Argentina estava apenas interessada em especialistas de armas e técnicos alemães, para ajudar no processo de rearmamento do país, seria falso. “Sem muito esforço, eu consegui identificar nos arquivos das autoridades de imigração 300 criminosos de guerra”, esclarece o autor.


A IGREJA CALA-SE

Também o envolvimento da Igreja católica e do Vaticano na operação é detalhado pelo jornalista – mesmo se autoridades eclesiásticas continuam a manter em segredo documentos comprometedores.

Graças ao livro, até mesmo antigos caçadores de nazistas, como o Centro Simon Wiesentahl em Buenos Aires, voltam a interessar-se por pistas. Ao pedir para ter acesso aos protocolos do encontro de 1946, entre o cardeal argentino Antonio Caggiano e um representante do Vaticano, o Centro recebeu uma recusa da Conferência de Bispos da Argentina. Segundo eles, ninguém consegue lembrar-se do evento.

“Nós esperávamos um pouco mais de cooperação por parte deles”, critica Sergio Widder, do Centro Simon Wiesentahl.


ARQUIVOS QUEIMADOS

Outro escândalo político foi causado por uma revelação de Gonis, de que arquivos comprometedores das autoridades de imigração argentina tenham sido queimados em 1996. Isso teria acontecido um ano antes do governo do antigo presidente Carlos Menem criar uma comissão para o esclarecimento de atividades nazistas na Argentina (Ceana).

Durante três dias o jornalista argentino-americano entrevistou membros da comissão, sem sucesso. “Tinha a impressão que eles não queriam deliberadamente saber de algumas coisas”.


MUITAS PERGUNTAS SEM RESPOSTA

Widder, do Centro Simon Wiesenthal também acredita que a comissão está deixando de lado várias perguntas. Goni, cujo pai foi embaixador argentino em Viena nos anos 30, tinha informações sobre uma diretriz de 1938 do Ministério das Relações Exteriores da Argentina, que estipulava a recusa de ajuda a judeus solicitantes de asilo político.

A historiadora Beatriz Gurevich encontrou o documento, o que provocou um conflito e críticas dos colegas da Comissão Ceana. Ela acabou perdendo o direito de acesso aos arquivos históricos.

O Centro Simon Wiesenthal também solicitou uma cópia do documento ao Ministério das Relações Exteriores. O pedido ainda está em processo.


PESSOAS-CHAVE NÃO FORAM CONVIDADAS A DEPOR

Pessoas importantes nunca foram convidadas pela Comissão Ceana para depor. Uma delas é Freude, antigo chefe do serviço secreto no governo de Perón, que ainda está vivo. Seu escritório localiza-se num prédio, onde encontra-se a Câmara de Comércio e Indústria Alemanha Argentina, o Clube Alemão e a biblioteca do Instituto Goethe. Ele nunca respondeu às pedidos de entrevista por parte do jornalista Uki Goni.


CHOQUE COMO MEIO DE CURA NÃO OCORRE

“Eu tinha esperança de que a minha obra pudesse causar uma espécie de choque curador”, afirma Goni.

Porém as pessoas na Argentina não parecem realmente interessadas em esclarecer o passado do país, dividindo com clareza os “maus” e os “bons” personagens.

“Quem viveu com Eichmann e Mengele, também conseguiu se arranjar com uma ditadura militar”, constata amargurado o autor.

swissinfo, Sandra Weiss, Buenos Aires
tradução Alexander Thoele

 


O criminoso de guerra nazista Aribert Heim, conhecido como o "Doutor Morte" do campo de concentração Mauthasen, de 93 anos, está sendo procurado na Argentina e no Chile pela "Operação Última Oportunidade", apresentada nesta terça-feira em Buenos Aires pelo Centro Simon Wiesenthal.



"Temos elementos que nos permitem pensar que Albert Heim está vivo na América do Sul. Provavelmente, no Chile ou mesmo na Argentina, não temos certeza, mas a busca continua", afirmou Ephraim Zuroff, diretor do escritório de Jerusalém deste centro, dedicado à caça de criminosos nazistas no mundo.


Durante uma coletiva de imprensa na sede da Associação Israelita Argentina (Amia), Zuroff disse que Heim ocupa o segundo lugar da lista de mais procurados.


No caso de Heim, uma recompensa de 310.000 euros (460.000 dólares) é oferecida para quem fornecer informações significativas que levem ao seu paradeiro. Outros procurados da lista do Centro "valem" recompensas de apenas 10.000 dólares, segundo o diretor.

"Desde que anunciamos um aumento da recompensa, houve muito fluxo de informação e todas as linhas nos levam para a América do Sul. Se o único resultado desta Operação tiver sido levar Aribert Heim à Justiça, terá justificado o esforço", declarou.

Se for preso e condenado, este será o caso mais importante de um criminoso nazista levado aos tribunais nos últimos 30 anos, completou.


Heim nasceu em 28 de junho de 1914, na Áustria, e trabalhou como médico nos campos de concentração de Saschenhausen, Buchenwald e Mathausen, onde matou, em 1941, centenas de prisioneiros, aplicando-lhes injeções letais no coração, entre outros cruéis procedimentos.
Em março de 1945, foi preso pelas tropas americanas e retido por dois anos e meio, mas acabou sendo libertado, "suspeitosamente", sem processo, obtendo, inclusive, sua licença de médico de volta, lembrou o diretor.


Depois, Heim trabalhou como ginecologista na Alemanha, de onde fugiu em 1962, quando estava prestes a ser preso. Desde então, viveu na Argentina, Egito, Uruguai e Espanha, segundo o Centro.
Há três anos, a polícia alemã descobriu uma conta bancária em seu nome em um banco de Berlim, com um saldo acima de um milhão de euros e que nenhum de seus filhos havia reivindicado, mais um indício de que ainda está vivo




swissinfo, Sandra Weiss, Buenos Airestradução Alexander Thoele










Sessenta anos após o término da II Guerra Mundial, Ratzinger ou Bento XVI, pede que "o horror do nazismo e do comunismo sejam lembrados". Por que não, então, lembrar?

A história nos mostra a extensa atividade papal, previamente à II Guerra Mundial, na Alemanha, a qual, sem dúvida, culminou com a ascensão de Hitler ao poder. Essa atividade é muito bem descrita no capítulo dez do livro "The Vatican in World Politics" de Avro Manhattan.

Houve então, em 1929, o Tratado Laterano, entre Mussolini e PIO XI, que concedia inúmeras regalias à ICR, tais como isenção de impostos, imunidade diplomática, reconhecimento da Santa Sé como um Estado soberano, etc. Posteriormente, em 1933, uma concordata foi assinada na Alemanha, entre o Estado e a Igreja. E não foram Hitler e Mussolini os maiores ícones na morte de milhares de pessoas? Judeus, protestantes, ciganos, ortodoxos (principalmente por Pavelic, líder do partido facista Ustashi da Croácia), sem mencionar os jovens soldados aliados (centenas deles pracinhas brasileiros)? Creio que a declaração de Franz Von Papen, núncio apostólico e futuro vice-chanceler no governo de Hitler, ao jornal do partido, Volkischer Beobachter (Observador Popular) em janeiro de 1934, resume bem essa questão:
"O III Reich é o primeiro poder que, não apenas reconhece, mas põe em prática os altos princípios do papado".

Então, vamos continuar lembrando...

Em 1945 com a vitória dos aliados, os nazistas seriam julgados e condenados por seus atos de barbárie, e, apesar de suas condenações não trazerem à vida os milhares dizimados, ao menos os soldados e demais sobreviventes poderiam sentir a alegria de que a justiça havia sido feita. Mas, infelizmente, os fatos nos mostram que não foi exatamente assim que tudo terminou. Então, vamos lembrar...

Durante o caos pós-guerra, muitos nazistas menos conhecidos, porém não menos terríveis, misturaram-se com facilidade entre os cidadãos comuns em Berlim. Assim, diferentemente dos oficiais mais divulgados pela mídia, que foram julgados no tribunal de Nuremberg, muitos conseguiram escapar. Segundo o livro "Into that Darkness" de Gitta Sereny, formou-se um esquema de fuga para ex-oficiais da SS, envolvendo o Vaticano através do Bispo Alois Hudal, que em 1945 foi escolhido por PIO XII para ser seu representante perante os falantes de alemão na Itália, mantidos em campos de internação. Assim, fez contatos importantes para estabelecer a rota e contou com a ajuda de governos latino americanos pró-nazistas, como o governo de Perón (através de sua esposa Evita), fazendo com que a Argentina passasse a ser a principal base operacional da rota de fuga na América Latina.

Em 1992, o então presidente Carlos Menen tornou públicos todos os arquivos existentes na Argentina referentes a refugiados nazistas. Os mesmos se encontram na Biblioteca Nacional do país em questão.

E quem não se lembra, que em 1985, foi encontrada numa cidade nas proximidades de São Paulo a ossada do médico / monstro Menguele, que amava fazer experiências macabras com gêmeos? Os arquivos referidos mostram que ele entrou na América Latina pela Argentina com nome e documentos falsos. Já, segundo declaração de Bill Gowen, ex-agente da inteligência americana, Ante Pavelic (chefe da Ustashi da Croácia), chegou a Buenos Aires em 1947, dois meses após Evita Perón conseguir uma audiência com o Papa, e "não teve qualquer problema lá".

Mas haviam aqueles que eram extremamente úteis na recém iniciada guerra fria.Segundo declaração do também ex-agente da inteligência americana, Eugene Kolb, no documentário televisivo "Caçando Fugitivos Nazistas" do The History Channel, Klaus Barbie, chefe da GESTAPO na França ocupada e responsável por muitas mortes, também conseguiu abrigo seguro:
"A única coisa que sabíamos de Barbie e que nos embaraçava, é que ele era um ex-oficial da GESTAPO, o que era bastante constrangedor. Primeiro, por ter ligações com a GESTAPO, segundo, pela violação dos princípios que o levariam à prisão. Esses princípios ainda eram válidos e ele deveria ser preso, mas não foi. Não sabíamos que ele era um grande criminoso de guerra, e, em contrapartida, por ser de grande utilidade para nossa organização, não tivemos grandes dores de consciência". E já não seria informação suficiente? Barbie foi encontrado em La Paz, na Bolívia e levado a julgamento em Lyon, palco de suas barbáries.
Na realidade, de uma forma ou de outra, todos nós somos sobreviventes dessa guerra. Há muita informação disponível, para que, a pedido de Ratzinger, nos lembremos dos "horrores do nazismo". E temos que nos lembrar, mas nos lembrar da história verdadeira. Nos lembrar que por interesses de ordem política e religiosa, a justiça não foi completa. O sistema preferiu silenciar o caso e permitir que alguns desses temíveis criminosos vivessem confortavelmente como nossos vizinhos. E, o que dizer à geração que viveu os "horrores do nazismo"? Àqueles que foram sacrificados em campos de concentração, em suas próprias casas, abatidos pela fome , e àqueles que sacrificaram suas vidas nos fronts? Sim, nós nos lembramos. E agora, cabe-nos uma explicação. Mas, em respeito à nossa inteligência, não nos aderessem pedidos de desculpas pelos "erros do passado".


Bibliografia:

The Vatican in World Politics - Avro Manhattan
Conspiração Mundial em Nome de Deus - Mary Schultze
Estudo do Apocalipse volume único - Edir Macedo
Enciclopédia Britannica

Textos consultados:

"El Asesinato de Juan Pablo I" - por Elias Bernard
www.herenciacristiana.com
www.bereanbeacon.org. 

"Why didn't the churches of Europe oppose the Holocaust" ?
Pesquisa dos alunos de Claremont Mckeena College para classe de
Ph.D Jonathan Petropoulos , professor.
www.hist.academic.claremontmckeena.edu/jpetropoulos/holocaust/index.htm






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