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O ÉPICO DE GILGAMESH (Anu, Enlil, Enki)












Sistema Solar_Lahar e Anshan






A última parte do texto Atra-Hasis, um grande trecho do Épico de Gilgamesh e outros textos da Mesopotâmia descrevem minuciosamente os eventos que se seguiram: como o Dilúvio foi usado por Enlil para tentar aniquilar a espécie humana; como Enki, indo contra o juramento feito na Assembléia dos Deuses, tramou para salvar seu fiel seguidor, Ziusudra ("Noé"), projetando para ele um navio submersível que suportaria a avalanche de água.

Os Anunnaki, a um sinal, "subiram" em seus Rukub ilani ("carros dos deuses"), os foguetes "incendiando a terra com seu fulgor" no momento da ignição. Orbitando a Terra em seus ônibus espaciais, eles ficaram assistindo horrorizados às ondas furiosas varrerem o mundo. Tudo o que havia na face da Terra foi levado numa colossal avalanche de água: A.MA.RU BA.UR RA.TA - "A inundação cobriu tudo". Sud, que criara o homem junto com Enki, "viu e chorou... Ishtar gritou como uma mulher em trabalho de parto... os deuses, os Anunnaki, choraram com elas". Rolando de um lado para o outro, as ondas do maremoto erodiram o solo fértil, deixando atrás de si imensos depósitos de lama: "Tudo o que fora criado voltou a se transformar em barro". Em O 12º.Planeta apresentamos os indícios que nos levaram a concluir que o Dilúvio, que causou o fim abrupto da última Idade do Gelo, aconteceu há cerca de 13 000 anos.

Quando começou a "vazão das águas" do Dilúvio, os Anunnaki foram aterrissando no monte Nisir ("Monte da Salvação"), o atual monte Ararat. Logo Ziusudra/Noé também chegou àquele lugar, guiado por um navegador fornecido por Enki. Enlil ficou furioso ao descobrir que fora salva uma "semente da humanidade", mas Enki conseguiu acalmá-lo, argumentando que os Anunnaki não poderiam continuar na Terra sem o auxilio do homem. "E o Senhor abençoou Noé e seus filhos, e disse-lhes: 'Sede fecundos, multiplicai-- vos, enchei a Terra'”. O Antigo Testamento, interessado apenas na descendência de Noé, não registra a presença de outros passageiros na arca. Mas os textos sobre o Dilúvio da Mesopotâmia, mais detalhados, mencionam o navegador e revelam que no último instante amigos ou serviçais de Ziusudra e suas famílias embarcaram. As versões gregas da história, escritas por Berosso, afirmam que depois do Dilúvio Ziusudra, sua família e o piloto da arca foram recebidos pelos deuses para ficar morando com eles; as outras pessoas receberam instruções sobre como encontrar o caminho para a Mesopotâmia e voltaram para lá sozinhas. O problema mais imediato de todos os que se salvaram era a comida. A Noé e seus filhos, o Senhor falou: "Todos os animais da terra, todas as aves no céu, tudo o que se arrasta na terra e todos os peixes do mar: eles são entregues nas suas mãos". Então vem a sentença muito significativa: "Corno vos dei a verdura de todos os tipos de grãos"

Essa afirmação pouco notada (Gênesis 9:3), que apenas toca de leve na origem da agricultura, está substancialmente ampliada nos textos sumérios. Todos os eruditos concordam que a agricultura começou no crescente Mesopotâmia-Síria-Israel, mas não sabem explicar por que ela não se iniciou nas planícies, onde o cultivo é fácil, mas sim nas terras altas. Eles também concordam que a agricultura começou com o cultivo dos "ancestrais silvestres" do trigo e da cevada há cerca de 12 mil anos, mas mostram-se confusos diante da enormidade genética dessas gramíneas primitivas. E de maneira alguma conseguem explicar o feito botânico-genético pelo qual - num pequeno período de 2 mil anos - essas plantas selvagens dobraram, triplicaram e até quadruplicaram seus pares de cromossomos para se tornarem o trigo e a cevada que conhecemos, com um notável valor nutritivo e uma incrível capacidade de crescer em quase qualquer lugar, além de fornecerem duas safras por ano.

Para aumentar ainda mais o quebra-cabeça, não há explicação para o súbito e simultâneo aparecimento de todos os tipos de frutas e verduras na mesma região e a "domesticação" de animais, começando com cabras e carneiros, que forneciam carne, leite e lã. Corno aconteceu tudo isso? A ciência moderna ainda está procurando respostas, mas os textos sumérios as registraram milênios atrás. Tal como faz a Bíblia, eles contam que a agricultura começou depois do Dilúvio. (O Gênesis diz que foi então que "Noé começou corno agricultor"). E também, corno faz a Bíblia, que registra que muito antes do Dilúvio havia o cultivo do solo (por Caim) e a criação de ovelhas (por Abel), as crônicas sumérias falam de colheitas e criação de gado em tempos pré-históricos. Segundo um texto intitulado pelos estudiosos O Mito do Gado e dos Grãos, quando os Anunnaki chegaram à Terra não existiam plantas nem animais domesticados. Quando das alturas do Céu,

Anu fez os Anunnaki virem à Terra, Grãos ainda não tinham nascidos, ainda não tinham vegetado...

Não havia ovelha, um cordeiro ainda não tinha sido parido.

Não havia cabra, um cabrito ainda não tinha sido parido.

A tecelagem [de lã] ainda não tinha surgido, ainda não tinha se
estabelecido.

Então, na "Câmara da Criação" dos Anunnaki, isto é, seu laboratório de manipulação genética, oLahar ("o gado de lã") e osAnskan (" grãos") foram "belamente moldados". Naqueles dias, na Câmara da Criação dos deuses, na Casa da Moldagem, na Colina Pura, Lahar e Anshan foram belamente moldados.
A morada ficou cheia de alimento para os deuses.

Os Anunnaki, em sua Colina Sagrada, comeram do Lahar e do Anshan,
que se multiplicavam, mas não se saciaram.

O bom leite das ovelhas, os Anunnaki, em sua Colina Sagrada
beberam mas não ficaram saciados.

Os Trabalhadores Primitivos - aqueles que "não conheciam o comer o pão... que comiam plantas com a boca" - já existiam. Depois que Anu, Enlil, Enki e Sud moldaram o povo de cabeça preta, a
vegetação luxuriante multiplicaram no solo.

Animais de quatro patas eles engenhosamente trouxeram à existência; no E.DIN os colocaram.

Assim, para aumentar a produção de grãos e multiplicar o gado para saciar os Anunnaki, foi tomada uma decisão: ensinar NAM.LU.GAL.LU - "a humanidade civilizada" - a "cultivar o solo" e "cuidar dos carneiros... em favor dos deuses". Em favor das coisas que saciam, para cuidar do puro redil, a humanidade civilizada foi trazida à existência. Da mesma forma que descreve o que "foi trazido à existência" naquela época primitiva, esse mesmo texto também relaciona as variedades vegetais que aindanão existiam nesses primórdios da civilização.

Aquilo que através do plantio se multiplica ainda não fora moldado;

terraços de cultivo ainda não tinham sido montados...

O grão triplo de trinta dias não existia; o grão triplo de quarenta dias não
existia;

O grão pequeno, o grão das montanhas, o grão do puro A.DAM não
existia...

Os vegetais tuberosos do campo ainda não tinham surgido.

Esses últimos como veremos adiante, foram introduzidos na Terra por Enlil e Ninurta algum tempo depois do Dilúvio. Depois de o Dilúvio ter varrido toda a face da Terra, o primeiro problema enfrentado pelos Anunnaki foi descobrir onde se poderia obter as sementes necessárias para a restauração do cultivo.


 O deus comandante então procurou um local seguro onde essas sementes pudessem ser semeadas. Boa parte do solo ainda estava submerso, e o único lugar que lhe pareceu adequado foi a "montanha dos cedros aromáticos". Lemos nos fragmentos de um texto publicado por S. N. Kramer em Sumerische Literarische Texte aus Nippur: Enlil subiu até o pico e ergueu os olhos; olhou para baixo, onde as águas
eram como o mar.


Olhou para cima; lá estava a montanha dos cedros aromáticos.
Ele transportou a cevada, plantou-a em terraços na montanha.
Aquilo que vegeta ele transportou para o alto, plantando os grãos na
montanha.


A escolha da Montanha dos Cedros e sua conversão em local restrito ("sagrado") parece não ter sido acidental. Em todo o Oriente Médio, na verdade, em todo o mundo, só existe uma única montanha dos cedros de fama universal. Ela fica no Líbano. E nela podemos ver até hoje (em Baalbek) uma imensa plataforma apoiada em blocos de pedra colossais, cujo assentamento ainda é um mistério tecnológico. Esse local era, como mostrei em A Escada para o Céu, o local de aterrissagem dos Anunnaki. Inúmeras lendas afirmam que a plataforma foi construída em épocas antediluvianas, quem sabe até nos tempos de Adão. Depois do Dilúvio, aquele era o único lugar apropriado para para receber os ônibus espaciais dos Anunnaki, pois o espaçoporto de Sippar fora coberto pelas águas e sepultado sob toneladas de lama. As sementes estavam disponíveis, o problema era escolher onde semeá-las... As terras baixas, ainda cobertas de lama e água, eram inadequadas para a habitação. As montanhas, embora tivessem se livrado da avalanche do Dilúvio, estavam encharcadas devido às chuvas que tinham começado a cair com a chegada da nova idade climática. Os rios ainda não haviam encontrado seus novos leitos e as águas não tinham para onde ir. O cultivo era impossível. Lemos a seguinte descrição num texto sumério.


AS GUERRAS DE DEUSES E HOMENS Zecharia Sitchin TRADUÇÃO:
Evelyn Kay Massaro
2002
EDITORA BEST SELLER
VISITEM A PAGINA OFICIAL DE Zecharia Sitchin http://www.sitchin.com/index.htm

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