Pular para o conteúdo principal

A CIÊNCIA JÁ MENTIU ALGUMAS VEZES PARA A HUMANIDADE?


O cientista que estuda cientistas

O professor de psicologia Kevin Dunbar queria entender como pesquisadores chegam a conclusões científicas. Passou um ano nos laboratórios da Universidade Stanford, nos EUA. O que ele descobriu? Que cientistas adoram formular teses - mas odeiam quando elas fracassam. E que a ciência ignora descobertas acidentais capazes de revolucionar nosso conhecimento.
Cientistas iniciam pesquisas com uma tese e depois fazem testes para comprová-la. Qual o problema disso?

O problema é que os cientistas definem um objetivo, e esse objetivo bloqueia a consideração de outras hipóteses. Pelo menos 50% dos dados são inconsistentes com a tese inicial. Uma proteína que “não deveria estar lá por exemplo. Quando isso acontece, os cientistas refazem o experimento mudando detalhes, como a temperatura, esperando que o dado estranho desaapareça. Só uma minoria investiga os resultados inesperados.

Por quê?

Se você esta comprometido com uma teoria, a tendência é ignorar fatos inconsistentes com ela. Pode ser que você repare um dado inesperado. A explicação para isso esta no cérebro. Há informações demais a nossa volta. e o cérebro precisa filtrá-las. Dados “estranhos’ nem serão memorizados. Essa é uma das funções de uma região cerebral chamada córtex pré frontal dorsolateral: suprimir informações indesejadas.

Mas quando saber qual  dado estranho merece atenção e qual não merece?

O bom cientista sabe que tipo de dados a seguir. Ele dirá:”hum, isso é interessante, vamos por aqui.’ Outros cientistas não mudarão de rumo. Experimentos custam tempo e dinheiro, e eles não vão se arriscar em nome de algo que não conhecem. Em geral, cientistas precisam decidir entre fazer os experimentos de baixo risco, que garantem emprego e publicações, e os de alto risco que provavelmente não vão funcionar, mas podem render descobertas relevantes.



Então o processo científico é parte do problema?



Sim, ele faz os cientistas se preocupar em só publicar. Assim 90% dos cientistas apenas mudam uma variável de um velho experimento e o publicam de novo. Alterando detalhes, sem fazer descobertas que realmente contribuam para o conhecimento.


Como fomentar descobertas acidentais?


Com diálogo. Na ciência, o raciocínio é feito em conjunto. É nas conversas que o raciocínio espontâneo ocorre. E isso pode ajudar o cientista a mudar de idéia sobre um resultado. Por isso a diversidade do grupo de cientistas é crucial. é importante ter gente na equipe que tenha viindo de faculdades diferentes, por exemplo . Também é bom ter homens e mulheres no grupo.
Que descoberta o mundo teria perdido não fosse o fracasso de uma tese?


O Viagra. Ele foi inicialmente desenvolvido para problemas de coração. No fim dos testes a condição cardíaca dos voluntários não melhorou, mas eles não quiseram devolver a droga. Por Quê? Os cientistas prestaram atenção no resultado inesperado - e hoje o Viagra é usado globalmente para combater a impotência sexual. Os cientistas, que achavam que o experimento havia falhado, fizeram uma importante descoberta acidental.

33% dos cientistas mentem em pesquisas

Um estudo divulgado pela Clinical Psychology aponta que pelo menos 33% dos cientistas utilizam práticas questionáveis para obter e publicar dados em pesquisas. Entre os atos mais comuns, o estudo mostra que eles costumam forjar números de acordo com a intuição e mudar o enfoque da pesquisa de forma a obter os dados desejados. Além disso, um em cada cinquenta cientistas admite falsificar estatísticas. A prática pode ter ainda mais adeptos, já que o número de pesquisadores que admitiu ter visto outros colegas lançando mão de métodos questionáveis é de 71%. O estudo analisou ainda 281 trabalhos escritos realizados pelos professores e 50% deles continham erros de estatística. Em 15% dos trabalhos, os erros de pesquisa modificavam diretamente o resultado final.




PROVAS QUE NÃO SE ENCAIXAM

A CIÊNCIA 

Ela realmente faz o que afirma fazer? Pega os fatos e começa a partir disso? A ciência tem se concentrado mais em teorias do que em fatos, a partir destes fatos surge uma teoria para explicar novos fatos podem mudar a teoria mas ignorados com freqüência, chamamos estes fatos de anomalias, provas que não se encaixam, no seu polemico livro arqueologia proibida os cientistas Thomson e Cremo, mostram o que acontece com as provas que contradizem as regras, durante os últimos 150 anos, os arqueólogos e antropólogos ocultaram quase todas as provas de suas descobertas, as pessoas tendem a ocultar aquilo que não se encaixa, e na ciência as provas que não se encaixam no modelo padrão, tendem a serem eliminadas, não são ensinadas ou discutidas, mesmo as pessoas que tem conhecimento cientifico não sabem nada sobre isto.

Fonte : http://www.tecmundo.com.br/pesquisa/16901-33-dos-cientistas-mentem-em-pesquisas-aponta-estudo.htm
Revista Superinteressante Agosto de 2010, TEXTO EDUARDO SZKLARS Editora Abril
Resumo Kevin Dunbar. Professor de Psicologia e diretor do Laboratório de Pensamento Complexo e Raciocínio:, Genes Brains e Cognição da Universidade...

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O Astronauta de Palenque

O astronauta de Palenque é uma figura intrigante encontrada na antiga cidade maia de Palenque, no México. Essa figura é representada em uma placa do Templo das Inscrições, que faz parte da estrutura maia conhecida como Tumba de Pakal, dedicada ao governante maia Pakal, o Grande. A representação mostra uma figura centralizada que parece estar em uma posição reclinada, com alguns elementos ao redor que têm sido interpretados de várias maneiras ao longo dos anos. Alguns estudiosos e teóricos sugeriram que a figura central poderia estar em uma espécie de veículo espacial ou cápsula, o que levou à interpretação popular de que se tratava de um "astronauta". No entanto, a maioria dos estudiosos tradicionais da arte e da cultura maia tende a interpretar essa figura como uma representação simbólica de Pakal, o Grande, em um momento de transição entre os mundos inferior e superior, possivelmente relacionado à sua ascensão ao trono ou à sua passagem para o mundo dos ancestrai...

OS BARCOS AÉREOS DA TRIBO DROPA (também Dropas, Drok-pa ou Dzopa "Trabalho de Wegener"

Nas cavernas mais altas da região de Baiam-Kara-Ula vivem as tribos dropa e ham. Os homens dessas aldeias são de estatura pequena e constituição física muito particular. Sua altura oscila ao redor de 1,30 metro. Até hoje não foi possível relacioná-los a nenhum dos grupos étnicos terrestres e o trabalho dos cientistas é tanto mais complicado quando se sabe que há pouquíssimas referências a seu respeito no resto do mundo. Eis que, decifrando o texto de pedra, Tsum-Um-Nui e seus colegas descobriram claras alusões aos dropa e aos ham: "... Os dropa desceram do céu em seus barcos aéreos. E dez vezes do nascer ao pôr-do-sol homens, mulheres e crianças esconderam-se nas cavernas. Mas, por fim, compreenderam os sinais feitos pelos recém-chegados, que eram de paz. Outras inscrições da tribo ham revelam o desespero daqueles seres quando perderam sua última máquina voadora, que aparentemente se chocou contra alguma montanha inacessível, e sua tristeza ainda...

O PERGAMINHO DE KIRKWALL

  Para muitos historiadores e maçons, a prova da origem Templária da maçonaria está no Pergaminho de KIRKWALL, um dos mais antigos documentos maçônicos que se tem notícia. Repleto de antigos emblemas , imagens e mapas, o Pergaminho de Ensinamentos de Kirkwall foi datado do final do século 14, quando a Ordem do Templo de Salomão foi dissolvida. É um dos poucos registros sobreviventes das Cruzadas na Terra Santa. Feito de linho resistente enegrecido na bordas, sua parte central contêm uma série de símbolos maçônicos pintados que culminam na cena da Criação descrita na Bíblia. Há duas seções laterais que retratam a jornada dos filhos de Israel para a Terra Prometida. Há uma profusão e confusão de ícones: a colméia da industria e o cavalete com a prancha da construção; o esquadro e o compasso, o prumo e o lápis, o pavimento enxadrezado, as colunas de Jaquin e Boaz, um homem cercado por oito estrelas e o olho que tudo vê do discernimento divino. Outros símbolos mais antigos a...