SURGE A ESPÉCIE HUMANA "TRECHO DO LIVRO 12º. Planeta (1976)"























Desde que George Smith descobriu e publicou em 1876 as lendas detalhadas sobre a criação da Mesopotâmia (The Chaldean Account of Genesis), obra que foi seguida por The Seven Tablets of Creation, de W. King, tanto eruditos como teólogos passaram a aceitar que os contos sobre a Criação do Antigo Testamento (Gênesis, capítulos 1 a 3) são versões condensadas dos textos sumérios originais. Um século depois, em meu livro O 12º. Planeta (1976) mostrei que esses textos não eram mitos primitivos, mas repositórios de conhecimento científico avançado que só agora os modernos pesquisadores começam a alcançar. As sondas não tripuladas que fotografaram Júpiter e Saturno confirmaram muitas facetas “incríveis" do conhecimento sumério sobre nosso sistema solar, como a afirmação de que os planetas exteriores possuem numerosos satélites e que existe água em alguns deles. Esses planetas distantes e alguns de seus principais satélites têm núcleos ativos que geram calor interno; alguns irradiam mais calor do que jamais conseguirão receber do Sol longínquo.

A atividade vulcânica propiciou a esses corpos celestes suas próprias atmosferas. Portanto, todos os requisitos básicos para o desenvolvimento da vida existem por lá, como disseram os sumérios 6 mil anos atrás. E quanto à existência de um décimo segundo membro de nosso sistema solar, um décimo planeta muito além de Plutão - o Nibiru sumério ou o Marduk, da Babilônia -, cuja existência foi a conclusão básica e de grandes conseqüências em O 12º. Planeta? Em 1978, astrônomos do Observatório Naval dos EUA de Washington determinaram que Plutão, por ser menor do que se acreditava anteriormente, não podia ser considerado o único responsável pelas perturbações constatadas nas órbitas de Netuno e Urano. Por isso, postularam a existência de mais um corpo celeste além de Plutão.

Em 1982, a NASA anunciou sua conclusão de que realmente existe esse corpo, mas, se ele é ou não um outro grande planeta, ela planeja determinar ajustando, de certa maneira, a trajetória das duas sondas Pioneer que continuam no espaço além do planeta Saturno. No final de 1983, os astrônomos do Laboratório de Propulsão a Jato da Califórnia anunciaram que o IRAS, o telescópio infravermelho montado num satélite e lançado sob o patrocínio da NASA e com a cooperação de outras nações, descobriu além de Plutão um "corpo celeste misterioso", muito distante, com cerca de quatro vezes o tamanho da Terra e vindo em nossa direção".

Eles ainda não disseram que é um planeta, mas nossas Crônicas da Terra não deixam dúvidas sobre essa recente descoberta. Em 1983 foram encontradas na Antártida e em outros locais, pedras que sem dúvida são fragmentos da Lua e de Marte, algo que deixou os cientistas atônitos, sem explicação sobre o que poderia ter acontecido. A lenda suméria sobre a criação do sistema solar, a colisão entre os satélites de Nibiru e Tiamat, e o resto da cosmogonia no famoso Épico da Criação oferecem uma explicação abrangente. E quanto aos textos que descrevem como o homem foi criado por intermédio da manipulação genética, com a fertilização in vitro e reimplante de óvulos?

Os recentes avanços nas ciências e tecnologia genéticas confirmaram o conceito sumério de uma evolução gradual e natural coexistindo com o aparecimento (de outra forma inexplicável) do Homo sapiens, biologicamente avançado, através da engenharia genética dos Anunnaki. Até mesmo o moderno método de procriação em proveta - a extração de um óvulo, a fecundação com o sêmen e o reimplante do óvulo fecundado no útero – é exatamente o mesmo procedimento descrito nos textos sumérios de milênios atrás. Se os dois principais eventos - a criação da Terra e a criação do homem - estão corretamente relatados na Bíblia, não deveríamos também aceitar a veracidade da história sobre o surgimento da espécie humana na Terra? E se as histórias da Bíblia não passam de uma versão condensada de crônicas sumérias anteriores, mais detalhadas, estas não poderiam ser usadas para explicar melhor e completar o registro bíblico desses tempos primitivos? Como umas são reflexos das outras, olhemos para essas antigas memórias, continuemos a descobrir a maravilhosa história sobre nosso planeta.

Depois de contar como "o Adão" (literalmente, "O Terráqueo") ganhou a capacidade de procriar, o Livro do Gênesis passa a relatar os eventos gerais da Terra como estando relacionados com a saga de um ramo específico da espécie humana: a pessoa chamada Adão e seus descendentes. "Eis o livro da descendência de Adão", informa o Antigo Testamento. Um livro assim podemos aceitar com segurança, realmente existiu. Os indícios sugerem fortemente que a pessoa a quem a Bíblia chama de Adão foi a mesma que os sumérios chamavam de Adapa, o Terráqueo "aperfeiçoado" por Enki e considerado geneticamente aparentado com ele. "Amplo conhecimento Enki aperfeiçoou para ele, para desvendar os desígnios da Terra; a ele concedeu o conhecimento, mas a imortalidade não lhe concedeu.” Foram encontrados trechos da "Lenda de Adapa", e o texto completo pode bem ter sido o "Livro da descendência de Adão", ao qual se refere o Antigo Testamento.

Os reis assírios provavelmente tinham acesso a um registro desse tipo, pois muitos afirmavam ter herdado algumas virtudes de Adapa. Sargão e Senaqueribe diziam que tinham herdado a sabedoria que Enki concedera a Adapa; Sinsharishkun e Asaradão vangloriavam-se de ter nascido "com a imagem do sábio Adapa". Segundo uma inscrição de Asaradão, ele mandou erigir no templo de Assur uma estátua de Adapa. Assurbanipal garantia que aprendera "o segredo da escrita em placas de antes do Dilúvio", tal omo Adapa. As fontes sumérias afirmam que, antes de o Dilúvio varrer tudo o que existia na face da Terra, existiam tanto culturas rurais, praticando o cultivo e a criação de animais, como culturas urbanas. O Livro do Gênesis conta que o primeiro filho de Adão e Eva, Caim, "cultivava o solo", e seu irmão, Abel, "era pastor de ovelhas". Depois de Caim ser "expulso da presença do Senhor", por ter matado Abel, os povoados urbanos - as cidades do homem - foram fundados.

No país de Nod, a leste do Éden, Caim gerou um filho a quem chamou Henoc e construiu uma cidade à qual deu esse mesmo nome, que significa "fundação". O Antigo Testamento, por não se interessar pela descendência de Caim, passa rapidamente para a quarta geração depois de Henoc, quando nasceu Lamec: Lamec tomou para si duas mulheres: O nome da primeira era Ada, e o nome da segunda, Sela. Ada deu à luz Jabel; ele foi o pai dos que vivem sob a tenda e têm rebanhos. O nome de seu irmão era Jubal; ele foi o pai de todos que tocam lira e charamela.Sela, por sua vez, deu à luz Tubalcaim; ele foi o pai de todos os laminadores em ouro, cobre e ferro.

O Livro dos Jubileus, que se acredita ter sido composto no século 2 a.C. com base em material bem anterior, acrescenta a informação de que Caim casou-se com sua própria irmã, Awan, que deu à luz Henoc, "no final do quarto Jubileu, casas foram construídas na terra, e Caim construiu uma cidade e deu-lhe o nome de Fundação, o mesmo de seu filho". De onde vieram essas informações adicionais? Sempre se disse que essa parte da história do Gênesis não tem paralelo ou comprovação nos textos mesopotâmicos.

Mas descobrimos que não é bem assim. Encontramos uma tábua de argila da Babilônia no Museu Britânico (no. 74329), catalogada como "contendo um mito não encontrado em outras tábuas". No entanto, pode ser uma versão assíria/babilônica feita em cerca de 2000 a.C., de um registro sumério sobre a linhagem de Caim que até hoje não foi encontrado! Segundo uma cópia feita por A. R. Millard e traduzida por W. G. Lambert (Kadmos, vol. VI), o texto fala sobre os primórdios de um grupo de lavradores, o que corresponde ao "que cultivava o solo" da Bíblia. Eles eram chamados Amakandu - "Povo que em Sofrimento Vagueia", um paralelo com a condenação de Caim: "Agora és maldito e expulso do solo fértil que recebeu o sangue de seu irmão... Serás um errante fugitivo sobre a face da terra".

E, mais notável ainda, o chefe mesopotâmico desse povo nômade ou exilado era chamado de Ka'in! E também, como na Bíblia: Ele construiu em Dunnu uma cidade com torres gêmeas. Ka'in tomou para si mesmo a soberania sobre a cidade. O nome desse lugar é muito intrigante. Como em sumério a ordem das sílabas podia ser invertida sem a mudança de sentido, o nome também podia ser escrito NU.DUN, semelhante ao Nod ou Nud, citado na Bíblia como o local para onde Caim foi exilado. O nome sumério significava "o local de descanso escavado", um bom paralelo com a interpretação bíblica do termo, dando-o como "Fundação".

Depois da morte (ou assassinato) de Ka'in, "ele foi colocado para descansar na cidade de Dunnu, que tanto amava". E, como na Bíblia, o texto mesopotâmico registra a história de quatro gerações seguintes: irmãos casaram-se com irmãs e assassinaram seus pais, e tanto conquistaram a soberania sobre Dunnu como se estabeleceram em novos locais, o último dos quais era chamado Shupat ("O Julgamento"). Uma segunda fonte que indica que a história da Bíblia sobre Adão e Caim tem origem em crônicas da Mesopotâmia são os textos assírios.

Uma arcaica Lista de Reis assírios afirma que em épocas primitivas, quando seus ancestrais viviam sob tendas - termo que é repetido na Bíblia ao falar sobre a linhagem de Caim -, o patriarca de seu povo era chamado Adamu, o Adão bíblico. Também descobrimos entre os tradicionais epônimos assírios de nomes reais a combinação Assur-bel-Ka'ini ("Assur, senhor dos cainitas"), e os escribas fizeram um paralelo desse título com o sumério ASHUREN.DUNI, deixando implícito que os cainistas ("O povo de Kain") e os duni ("o povo de Dun") eram a mesma coisa, reafirmando assim o Caim e o país de Nud ou Dun da Bíblia. 

Depois de falar brevemente sobre a linhagem de Caim, o Antigo Testamento volta sua atenção para uma nova linha de descendência de Adão: "E Adão conheceu de novo sua mulher, e ela deu à luz um filho e lhe pôs o nome de Set, porque, disse ela, "Deus me concedeu uma outra descendência no lugar de Abel, que Caim matou”! O Livro do Gênesis então acrescenta: "Quando Adão completou cento e trinta anos, gerou um filho a sua imagem e semelhança, e lhe deu o nome de Set”. O tempo que viveu do nascimento de Set foi de oitocentos anos, e ele gerou filhos e filhas. Toda a duração da vida de Adão foi de novecentos e trinta anos, e então morreu. Quando Set completou cento e cinco anos, gerou Enós. Depois do nascimento de Enós, Set viveu oitocentos e sete anos e gerou filhos e filhas. “Toda a duração de Set foi de novecentos e doze anos, e morreu". O nome do filho de Set e patriarca pré-diluviano pela qual a Bíblia mostra interesse é Enós. Esse termo passou a significar em hebraico "humano, mortal", e fica claro que o Antigo Testamento o considera o progenitor da linhagem humana que fica no núcleo das antigas crônicas, pois fala a respeito dele que "foi então que o nome de Iahweh começou a ser chamado", ou seja, que começou a adoração e o sacerdócio. 

Existem vários textos sumérios que lançam mais luz sobre esse aspecto intrigante. As partes disponíveis da lenda de Adapa contam que ele foi "aperfeiçoado" por Enki e tratado como um filho pelo deus em sua cidade, Eridu. Então é bem possível, como sugeriu William Hallo em Antedilasian Cities, que o bisneto de Enós recebeu o nome de Jared ou Yared, para significar "Aquele de Eridu". Então temos a resposta: perdendo o interesse nos descendentes banidos de Adão, o Antigo Testamento focaliza os patriarcas da linhagem de Adão que permaneceram em Éden - ao sul da Mesopotâmia – e que foram os primeiros chamados para exercer o sacerdócio. Na quarta geração depois de Enós, o primogênito recebeu o nome de Henoc. Os eruditos acreditam que ele origina de uma variante de uma raiz hebraica que tem a conotação de "treinar, educar". Sobre Henoc, o Antigo Testamento conta que ele "andava com Deus", e não morreu na Terra, pois "Deus o arrebatou". Esse único versículo do Gênesis 5:24 está substancialmente ampliado nos Livros de Henoc, que contam a primeira visita de Henoc aos Ankos de Deus para ser instruído nas várias ciências e na ética. 

Depois de voltar à Terra para passar seu conhecimento e os requisitos para o sacerdócio aos seus filhos, Henoc foi novamente levado aos céus para juntar-se para sempre aos Nefilim (termo bíblico que significa "Os que desceram") em sua morada celestial. As Listas de Reis sumérias registram o reino sacerdotal de Enmeduranki em Sippar, na época a localização do espaçoporto comandado por Utu/Shamash. Seu nome, "0 Senhor Sacerdotal do Dur-an-ki", indica que ele fora treinado em Nippur. Uma tabuinha pouco conhecida, publicada por W. G. Lambert ("Enmeduranki e Material Relacionado"), diz o seguinte: Enmeduranki, príncipe de Sippar, Amado de Anu, Enlil e Ea. Shamash no Templo Brilhante o indicou. Shamash e Adad o levaram à assembléia... Eles lhe ensinaram como observar o óleo na água, um segredo de Anu, Enlil e Ea.Deram-lhe a Tábua Divina, o segredo de kibdu do Céu e da Terra...

Ensinaram-lhe como fazer cálculos com números. Quando a instrução de Enmeduranki no conhecimento secreto dos deuses foi concluída, ele foi devolvido à Suméria. Os "homens de Nippur, Sippar e Babilônia foram chamados a sua presença". Enmeduranki então informou-os sobre suas experiências e sobre o estabelecimento do sacerdócio, que, por ordem dos deuses, deveria ser passado de pai para filho: "O sábio instruído, que guarda os segredos dos deuses, dedicará seu filho predileto, através de um juramento, diante de Shamash e Adad... e lhe ensinará os segredos dos deuses". A tabuinha conclui com um post-scriptum: "Assim foi criada a linhagem dos sacerdotes, os que têm permissão para se aproximar de Shamash e Adad". Por ocasião da sétima geração depois de Enós, na véspera do Dilúvio, a Terra e seus habitantes estavam enfrentando uma nova Idade do Gelo. Os textos mesopotâmicos contam com detalhes os sofrimentos da humanidade, falando sobre a terrível escassez de alimentos e até sobre canibalismo. O Livro do Gênesis apenas sugere a situação ao afirmar que, quando Noé ("Descanso") nasceu, ele recebeu do pai esse nome na esperança de que seu nascimento marcasse um descanso "do trabalho e labuta que vem da Terra que Deus amaldiçoou".

A versão bíblica nos conta muito pouco sobre Noé além do fato de que ele era "justo e de genealogia pura". Os textos mesopotâmicos nos informam que o herói do Dilúvio vivia em Shuruppak, o centro médico dirigido por Sud. Os textos sumérios contam que, com o aumento do sofrimento dos humanos, Enki sugeriu que fossem tomadas providências para aliviá-los, encontrando uma veemente oposição por parte de Enlil. Este estava irritado com o crescente relacionamento sexual entre os jovens Anunnaki e as filhas dos homens. O Livro do Gênesis descreve como os Nefilim "tomaram esposas": Quando os homens omeçaram a ser numerosos sobre a face da Terra e lhes nasceram filhas, os filhos de Deus viram que as filhas dos homens eram compatíveis e tomaram como mulheres todas as que mais lhe agradavam. Uma "tabuinha mítica" (CBS-14061) publicada por E. Chiera (Sumerian Religious Texts) conta a história daqueles tempos primitivos e de um jovem deus, chamado Martu, que se queixou de que também deveria receber permissão para ter uma esposa humana. 

O texto explica que isso aconteceu quando: A cidade de Nin-ab existia, Shid-tab não existia. Existia a sagrada tiara, a sagrada coroa não existia...Nascimento [de crianças] havia. "Nin-ab" continua o texto, "era uma cidade na Terra Grande povoada”. Seu alto sacerdote, um músico de muito talento, tinha uma esposa e uma filha. o povo reuniu-se para oferecer aos deuses a carne assada dos sacrifícios, Martu, que era solteiro, viu a filha do sacerdote. Desejando-a, foi procurar sua mãe e queixou-se: Em minha cidade eu tenho amigos, eles tomaram esposas. Tenho companheiros, eles tomaram esposas. Em minha cidade, ao contrário de meus amigos, não tomei uma esposa. Não tenho mulher, não tenho filhos. Depois de perguntar ao filho se a donzela que ele desejava "apreciava o modo como a olhava", a deusa deu seu consentimento. Então os outros jovens deuses prepararam uma festa. 

O casamento foi anunciado, "na cidade de Ninab, o povo foi chamado pelo som do tambor de cobre; os sete tamborins foram tocados". Enlil não estava nada satisfeito com o crescente número de uniões entre jovens astronautas e as descendentes do Trabalhador Primitivo. Os textos sumérios contam que, "enquanto o país se ampliava e o povo multiplicava", Enlil ia ficando cada vez mais "perturbado com os pronunciamentos da humanidade" e seu interesse pelo sexo e pela luxúria. "Então o Senhor disse: 'Eliminarei da face da Terra o terráqueo que criei.” 

Os textos também contam que quando ficou decidida a ampliação da mineração no Abzu, os Anunnaki montaram um posto de monitorização científica na ponta sul da África, que foi colocado sob o comando de Ereshkigal, uma neta de Enki e Ereshkigal, desde a Mesopotâmia até aquele local longínquo e montanhoso (Kur), sugerindo que a moça fora raptada ou de qualquer outra maneira coagida por Enki na jornada, pois ela foi "levada para Kur como um prêmio". Soubemos por intermédio de outros egípcios que posteriormente Ereshkigal teve seu posto atacado por Nergal, um dos filhos de Enki, que pretendia vingar um insulto que sofrera por parte de um dos emissários da deusa. No último instante, Ereshkigal salvou a própria vida oferecendo-se para se casar com Nergal, para juntos controlarem as "Tábuas da Sabedoria" de seu posto. Enlil viu chegar a oportunidade de se livrar dos terráqueos quando o posto científico da ponta da África começou a enviar comunicados sobre uma situação perigosa: a crescente capa de gelo sobre a Antártica tornara-se instável, apoiando-se sobre uma camada de lama escorregadia. 

O grande problema era que essa instabilidade surgira justamente quando Nibiru se aproximava da Terra, e a força gravitacional do planeta poderia perturbar o equilíbrio da capa polar e fazê-la deslizar para o oceano Antártico. Isso causaria um maremoto que inundaria todo o globo terrestre. Quando os Igigi em órbita confirmaram a certeza de uma tal catástrofe, os Anunnaki começaram a acorrer a Sippar, o espaçoporto. Enlil insistiu que a humanidade não fosse avisada do Dilúvio que se avizinhava, e numa das sessões da Assembléia dos Deuses fez todos os seus pares, e em especial Enki, jurarem que não revelariam o segredo.A última parte do texto Atra-Hasis, um grande trecho do Épico de Gilgamesh e outros textos da Mesopotâmia descrevem minuciosamente os eventos que se seguiram: como o Dilúvio foi usado por Enlil para tentar aniquilar a espécie humana; como Enki, indo contra o juramento feito na Assembléia dos Deuses,tramou para salvar seu fiel seguidor, Ziusudra ("Noé"), projetando para ele um navio submersível que suportaria a avalanche de água. 

Os Anunnaki, a um sinal, "subiram" em seus Rukub ilani ("carros dos deuses"), os foguetes "incendiando a terra com seu fulgor" no momento da ignição. Orbitando a Terra em seus ônibus espaciais, eles ficaram assistindo horrorizados às ondas furiosas varrerem o mundo. Tudo o que havia na face da Terra foi levado numa colossal avalanche de água: A.MA.RU BA.UR RA.TA - "A inundação cobriu tudo". Sud, que criara o homem junto com Enki, "viu e chorou... Ishtar gritou como uma mulher em trabalho de parto... os deuses, os Anunnaki, choraram com elas". Rolando de um lado para o outro, as ondas do maremoto erodiram o solo fértil, deixando atrás de si imensos depósitos de lama: "Tudo o que fora criado voltou a se transformar em barro"

A reprodução é permitida se acompanhados da declaração

© Z. Sitchin 2000 
Reproduzido com permissão.

FONTE: TRECHO DO LIVRO O 12º. Planeta (1976) Zecharia Sitchin
VISITEM A PAGINA OFICIAL DE ZECHARIA SITCHIN 
 http://www.sitchin.com/index.htm

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