Fátima, a Deusa do Cascalho
Antes de iniciar este trabalho, pretendo deixar bem claro que a “Deusa” à qual me refiro não é, de modo algum, a santa mãe de Jesus na carne, Maria de Nazaré, mas uma deusa pagã criada pela mente corrupta da hierarquia romana. O escritor e pesquisador britânico, Avro Manhattan, escreveu 20 livros sobre o Vaticano, os quais foram confiscados pelo INDEX da Igreja de Roma. Dificilmente se pode conseguir um livro do Avro, a não ser em alguma editora corajosa, ou pela Internet. Avro viajou milhares de quilômetros colhendo informações sobre os malfeitos dessa Igreja, principalmente nos países dominados pelo catolicismo. Ele esteve algum tempo no Brasil.
Corajoso e fiel aos seus princípios de expor os erros da Igreja fundada pelo Imperador Constantino, no início do século IV da Era Cristã, Avro foi perseguido, teve de fugir do seu país e faleceu em 1990, nos Estados Unidos.
Em seu livro “The Vatican Billions”, concluído em 1983 e publicado anos mais tarde pela Chick Publications, Avro diz que a fortuna da Igreja Católica, já nos anos de 1973, ultrapassava os 500 milhões de dólares, somente nos Estados Unidos. A riqueza da Igreja principiou a crescer no século 19, depois da aparição das diversas “Nossas Senhoras”, todas elas engendradas pelos Jesuítas. O povo tem acreditado piamente nessas aparições e multidões têm afluído aos “Santuários” edificados com o fito de atrair os tolos, enquanto o dinheiro vai caindo generosamente nos cofres do Vaticano.
No século 16, para evitar que a Reforma chegasse à América do Sul, a “Senhora” apareceu em Guadalupe, México, em dezembro de 1531, a um índio de 57 anos, chamado Juan Diego, o qual era dado ao uso de coca. A lenda é tão floreada que se alguém não conhece bem a Palavra de Deus cai logo nesse conto do vigário. A “Senhora de Guadalupe” tornou-se, com o passar dos anos, a Padroeira das Américas. No século 19 as aparições mais conhecidas foram a de Lourdes e da Salete. Elas aconteceram a tempo de preparar o lançamento do Dogma da Infalibilidade Papal e, junto com o alcance do objetivo desejado, têm carreado milhões em dólares e ouro para os cofres do Vaticano. O grande inventor dessas duas aparições foi o famigerado Pio IX, que, segundo alguns escritores católicos, era megalomaníaco e tinha crises de loucura à noite, quando vagava pelos corredores sombrios do Vaticano, gritando; “Eu sou o caminho, a verdade e a vida...”
Sempre que a Igreja de Roma deseja neutralizar um país ou governo inimigo, apela para a sua “Senhora”. Esta aparece e logo a Igreja consegue tudo que deseja nos campos político e financeiro. Logo depois das “Senhoras” de Lourdes e da Salete, começaram a acontecer novas aparições. Tendo visto o resultado satisfatório destas, a Igreja começou a engendrar novas “descidas do céu”, em vários outros países.
Mais uma “Senhora” apareceu na França, a “Virgem da Medalha Milagrosa”, cuja moeda cunhada renderia lucros contínuos e incalculáveis à “santa madre”. Quanto à vidente, Irmã Catarina, foi canonizada por Pio XII, em 1947 pelo lucro fabuloso que rendeu à igreja. Durante a I Guerra Mundial a “Senhora” apareceu, sob os auspícios de Benedito XV, com o objetivo político de ganhar essa guerra para o Vaticano e seus aliados. De maio a outubro de 1917, anunciando o término da guerra, ela apareceu seis vezes a três crianças analfabetas em Fátima: Lúcia, Francisco e Jacinta, sendo que o destino da vidente mais velha, Lúcia, foi ser internada num convento, pelo resto da vida, sem o direito de comunicação com pessoa alguma, a não ser com o seu confessor jesuíta. As outras duas crianças morreram de pneumonia e desidratação por terem sido obrigadas a jejuar e se abster de água, “a fim de agradar a Senhora”. Naturalmente a hierarquia da Igreja temia que, ao crescer, essas duas crianças pudessem contar a verdade sobre a aparição. Agora, para compensar o “holocausto infantil” praticado, a Igreja acabou de beatificá-las, como se isso pudesse restituir-lhes a vida. Fez com elas o mesmo que havia feito com Joana D’Arc: primeiro matou e depois canonizou, a fim de ficar de bem com o mundo.
O local escolhido para a aparição da “Senhora” foi uma desolada localidade em Portugal. Fátima fora escolhida por ser uma cidadezinha montanhosa, com quase cem por cento de analfabetos, a qual tem o nome da filha de Maomé, o que daria, futuramente, à Igreja a chance de captar as boas graças dos maometanos. Uma das aparições foi acompanhada de um fenômeno um tanto estranho:
O sol empalideceu, girou três vezes ao redor de si mesmo, como se tivesse rodas... E no final dessas convulsivas evoluções, ele pareceu saltar fora de sua órbita e se adiantar na direção das pessoas, num curso em zig-zag, parando e regressando à sua posição normal.
O fenômeno teria sido visto por uma grande multidão, que se apinhava junto às três crianças e “durou doze minutos”. O fato de dois milhões de pessoas no mundo inteiro jamais terem notado o sol se agitando, rodopiando e pulando fora de sua órbita não preocupava a Igreja Católica. Pelo contrário, foi dito às massas ignaras e supersticiosas, dominadas por hipnose coletiva, que acreditassem nesse frevo carnavalesco solar como prova da autenticidade da presença da Virgem e, é claro, de suas mensagens proféticas, as quais se cumpririam à risca.
Dentro de poucos anos o Culto à Senhora de Fátima havia atingido grandes proporções. O número de peregrinos multiplicou-se de 60, em 13/06/1917, para 60.000, em outubro do mesmo ano. De 144.000, em 1923, foi para 588.000, em 1928. O total em seis anos foi de dois milhões de pessoas. Na época anterior à II Guerra Mundial, a Europa também já se tornara “fatimizada”. Ao Culto à Senhora de Fátima, com ênfase sobre a promessa de conversão da Rússia feita por ela, foi dada a maior promoção pelo Vaticano.
Em 1938, o Núncio Papal foi enviado a Fátima e a quase um milhão de peregrinos foi dito que aquela “Senhora” havia confiado três grandes segredos às crianças. Depois disso, em junho daquele mesmo ano, a única sobrevivente das três crianças, controlada pelo seu confessor jesuíta, revelou o conteúdo de dois dos três grandes segredos. O primeiro segredo foi uma visão do inferno, de acordo com a concepção do clero. O segundo segredo era uma reiteração de que a Rússia Soviética iria se converter à Igreja Católica. O terceiro segredo foi entregue num envelope selado e posto sob a custódia das autoridades eclesiásticas, não podendo ser revelado antes de 1960. Este segredo seria guardado até ocasião oportuna e foi, finalmente, revelado há pouco tempo, dizendo que se tratava do atentado ao papa João Paulo II. Pelo visto a “Senhora de Fátima” é melhor banqueira do que profetisa, pois entregou um segredo que seria revelado somente após o evento. Ou, então os seus lacaios são tão incompetentes que esqueceram de revelar o dito, antes que o papa fosse alvejado pelo muçulmano Mehmet Ali Agca, o franco atirador. Segundo o ex-jesuíta Dr. Alberto Rivera, Ali Agca fora contratado pelos jesuítas, a fim de fazer média com os muçulmanos, quando o papa (alvejado sem intenção de ser liquidado), fosse perdoar o quase assassino, sob a mira televisiva do mundo inteiro. E, é claro, atribuindo o “milagre” de ter saído ileso à Senhora de Fátima!
A próxima aparição espetacular da “Senhora de Fátima” foi em Zeitoun, Egito, em 1968, já com vistas à conversão dos maometanos. Diz o narrador do fato que:
Enquanto na América todos assistiam à Convenção Democrática em Chicago, ou à guerra do Vietnã ao vivo na TV, ou ainda, aos lances do escândalo Watergate, a ‘Mãe de Deus’ deixava-se ver por dezenas de milhares de pessoas, na terra das pirâmides, sobre a cúpula de uma igreja Copta construída para celebrar sua passagem pelo Egito com José e o Menino, em fuga de Herodes. Iniciando-se em abril de 1968, esta impressionante série de aparições luminosas mudou a vida de milhares de pessoas. As aparições em Zeitoun foram marcantes. Ao todo, elas puderam ser contempladas inequivocamente por mais de um milhão de pessoas.
As aparições foram mostradas na TV pela rede egípcia, fotografadas por centenas de fotógrafos profissionais, e testemunhadas pessoalmente pelo presidente egípcio Abdul Nasser, um marxista ferrenho. As aparições perduraram por cerca de três anos, gerando incontáveis curas, testemunhadas documentalmente por médicos habilitados... Os Muçulmanos que presenciaram as aparições cantaram do Alcorão: "Maria, Deus vos escolheu. E vos purificou. Ele vos escolheu e vos colocou acima de todas as mulheres". Ela foi vista, cercada de pombas de luz, em aparições que duravam desde poucos minutos até nove horas a cada vez! Kyrillos VI, o Patriarca Ortodoxo, formou uma comissão para investigar as aparições. Membros dessa comissão relataram haver observado filetes de fumaça cor-de-rosa muito fragrante ("como o perfume de um milhão de incensos") subindo da cúpula da igreja ao momento das aparições; e a figura de uma mulher cercada de um brilhante globo de luz, acompanhada por pombas luminosas. Tais imagens puderam ser captadas tanto pela TV como pelas máquinas fotográficas dos presentes. Embora silenciosas, as aparições de Zeitoun falaram alto e fundo aos corações de milhares de pessoas que vieram reforçar sua fé. O Patriarca Copta local, Kyrillos VI, anunciou publicamente, um ano após o início das ditas aparições, não haver dúvida de que a ‘Mãe de Deus, estava se manifestando ao alto da igreja Copta de Santa Maria. Para os que, como S. Tomé, precisam ver por si mesmos, Maria ,ofereceu uma demonstração inequívoca pela televisão egípcia.
Ainda assim, dado o descaso da mídia mundial, aliado a um mundo indiferente e cansado, muito poucos fora do Egito ficaram sabendo das aparições antes que elas se encerrassem. Mais recentemente, foram observadas aparições de uma mulher envolta em luz sobre a cúpula da Igreja de S. Damião, em Shoubra, Egito, um subúrbio do Cairo. Desde 1983 e mais freqüentes em meados dos anos 80, estas aparições - cuja duração chegava a cinco horas, por vezes - foram também testemunhadas por milhares de pessoas. Shenouda III, chefe da Igreja Copta àquela época, estabeleceu uma comissão para investigar a linda Senhora de luz. Em 1987, a comissão concluiu: "Agradeçamos ao Senhor por esta bênção concedida ao povo do Egito pela repetição deste fenômeno... Gostaríamos também de agradecer à polícia e ao departamento do Interior ... Oramos para que Ela guie o Egito e todos os seus filhos para o êxito... Possa este fenômeno indicar uma dádiva de salvação para nós e para todas as nações. (Até aqui a narrativa do autor do artigo, chegado via Internet, sem correção alguma).
O sucesso da Senhora de Fátima tem sido tão grande do ponto de vista político e financeiro que agora ela sempre tem aparecido nos lugares mais estranhos, dependendo da necessidade política da Igreja. As aparições no Egito foram para “converter” os muçulmanos ao catolicismo romano e, ao mesmo tempo, liquidar o prestígio do presidente Abdul Nasser (1918-1970), o que, de fato, foi conseguido. As aparições seguintes foram por conta da cruzada anti-comunista.
Mais tarde ela apareceu em Medjugorge, Bósnia, entre os anos 1981 a 1991. Depois ela apareceu em Grushevo, na Ucrânia Ocidental, a uma garota de 12 anos, um ano após o vazamento da usina nuclear de Chernobil, anunciando ser aquele acidente um aviso para que todos obedecessem o “Santo Padre”, o que torna evidente que essa obediência era comprometer-se em derrotar o comunismo russo. De janeiro de 1990 a janeiro de 1992, ela apareceu também na Rússia a um bispo católico, em Smolenko, dando suporte à obra do papa JP2, que havia desmantelado o comunismo. Ela tem sido o melhor cabo eleitoral de JP2. Todas as aparições dos anos 1980 até 1990 foram destinadas a implodir o comunismo, o que tem sido a missão mais importante desta “Senhora anti-comunista”, após ter ela fracassado na empresa nazi-fascista da II Guerra Mundial. Uma coisa é certa, ela sempre tem trabalhado contra o verdadeiro Cristianismo, que prega a liberdade religiosa.
Além da fortuna que os fiéis vão entregando em seu fanatismo religioso, cada vez que visitam Portugal, a Senhora de Fátima depressa foi se tornando proprietária de milhões em dólares, escudos, francos, marcos, e outras moedas, e, principalmente, em barras de ouro, no mundo inteiro. É que o chamado “cascalho” aurífero, que se amontoa cada ano em Fátima, é transformado em lingotes, os quais são guardados nos grandes bancos portugueses e estrangeiros. E a “Senhora” parece não ter preconceito algum sobre a procedência do seu “cascalho”. Desse modo, até apareceram algumas barras com estampa do III Reich alemão e a Revista “Visão”, de Porto, Portugal, publicou o fato na edição de março deste ano, o que levou os iludidos católicos portugueses a ficar com os olhos escancarados de surpresa. Vamos resumir ao máximo o que a revista portuguesa “Visão” publicou:
O SANTUÁRIO DE FÁTIMA TEVE OURO NAZI DEPOSITADO NUMA CONTA BANCÁRIA, NOS ANOS 70, AO TODO, 50 QUILOS, DA CASA DA MOEDA PRUSSIANA - BERLIM, 1942...
No princípio era o “cascalho”. {Notem que não era o verbo, mas o cascalho!} Foi desta forma que os responsáveis do santuário de Fátima chamavam o ouro velho ou deteriorado que os devotos ofereciam nas suas peregrinações: fios, argolas, brincos, alfinetes, alianças ou aparentados. Ouro esse que, a partir de 1959, o Santuário achou por bem começar a derreter e transformar em barras, guardando-o nos seus cofres. Porém, em 1970, e por razões de segurança, foi decidido recorrer ao depósito nos cofres do Pinto de Magalhães {grande banco particular de Portugal}, no Porto. Aí, e para esse efeito, o Santuário tinha uma conta designada ‘não oficial’ ou ‘Conta 2’ e por isso considerada ilegal. À luz da confiabilidade oficial, o resultado era simples; o ouro do Santuário, pura e simplesmente não existia. Foi em outubro daquele ano de 1970 que o Banco, a braços com dificuldades em importar ouro para vender nos balcões, decidiu colmatar a falta, recorrendo ao do Santuário, que ali se encontrava na situação de guarda à confiança. Eram, então, quase 198 quilos. Os contatos para obter a anuência do reitor, monsenhor Antonio Borges (já falecido), foram efetuados por um emissário do próprio Pinto de Magalhães. E acabaram bem sucedidos, com uma condição imposta pelo Santuário: o banco poderia fazer o que muito bem entendesse com o ouro, mas a quantidade utilizada nesses negócios deveria ser restituída na primeira oportunidade. Uma operação financeira posteriormente anulada, destinada a fazer entrar o ouro do Santuário no circuito oficial e a vendê-lo, fez o resto.
O mencionado emissário, Alfredo Barros, também já desaparecido, foi, durante alguns anos, o portador das peças de ouro do Santuário destinadas a serem derretidas e transformadas em barras. Até agosto de 1973, de Fátima continuaram a chegar, regularmente, diversos sacos, alguns totalizando para acima de 30 quilos, que continham uma variedade razoável de peças doadas pelo peregrinos. Várias cartas testemunham esses envios, embora parte da correspondência trocada entre o Banco e a reitoria de Fátima tenha desaparecido sem deixar rasto, quando se encontrava, a pedido da PJ, à guarda do banco. Na maioria dos casos, as missivas do Santuário descreviam ao pormenor a ‘encomenda’ e o Banco respondia, dando o peso final desse ouro, já em barra, e agradecendo a confiança nele depositada. Outras cartas ilustram apenas o bom relacionamento entre a entidade religiosa e sua correspondente financeira, tendo o Santuário louvado, não poucas vezes, a amabilidade com que os seus enviados – incluindo por vezes o próprio reitor – eram recebidos na sede do Banco Pinto de Magalhães... O ouro do santuário é tanto que circula sobre rodas dentro dos túneis do Santuário, que fazem lembrar as minas com vagões, carros e tudo.
Até aqui temos um breve relato do ouro de Fátima colocado no Banco Pinto de Magalhães. Indagado pela revista “Visão” sobre quanto ouro nazista Portugal recebeu, o ilustre pesquisador e historiador, Antonio Louçã, responde: “Através do depósito C do Banco Suíço, recebeu cerca de 48 toneladas, mas quatro foram devolvidas. Se contabilizarmos os depósitos A, B e C, terá recebido à volta de 123 toneladas. Mas existiu um canal paralelo de entrada de ouro e esse não é controlável. Segundo um documento do Reich Bank, só no mês de junho de 1944, entrou por mala diplomática uma quantidade de ouro relevante para cobrir os gastos da Legação Alemã em Portugal, e, depois, era colocado no mercado, vendido a ourivesarias ou outras entidades particulares”.
Quando indagado pela “Visão” se era possível identificar o circuito das barras que estiveram na posse do Santuário, Louçã responde:
É impossível estabelecer uma pista mais provável. É importante saber como é que esse ouro foi parar no Banco Pinto de Magalhães, mas há uma lacuna de décadas e não creio que alguma vez se possa reconstituir completamente o percurso. (Quem sabe, agora Portugal vai progredir um pouco, depois de se libertar paulatinamente das garras de ferro do Vaticano e sua deusa Fátima, com a ajuda do Pe. Mário de Oliveira, autor do livro “Fátima Nunca Mais”!)
A Igreja de Roma jamais soube manusear a Bíblia, a não ser para deturpar o seu conteúdo, desde o século 4, usando o texto alexandrino corrompido por Orígenes, um dos primeiros apóstatas do Evangelho do Senhor Jesus Cristo. Contudo, ela sabe manusear muito bem os seus bilhões em barras de ouro, guardados em depósitos seguros do Ocidente. J. T. Chick, editor e escritor americano, fundador e presidente da Chick Publications, Califórnia, conta numa de suas publicações (The Godfathers) o que a Igreja fez com o ouro dos nazistas. Quem sabe o pesquisador Antonio Louçã ainda desconheça este pormenor a respeito do lugar onde foi parar o ouro nazista que, mais tarde, foi distribuído por vários bancos particulares na Europa e nas Américas.
Diz J. T. Chick o seguinte:
Quando a II Guerra Mundial estava chegando ao fim, o exército soviético (suprido com armamento americano) atacava no Oriente, enquanto os Aliados entravam na Alemanha, esmagando o exército de Hitler. Atendendo a um pedido secreto de Hitler, o General Franco enviou-lhe o seu famoso “Exército Azul”, quase todo composto de soldados bascos. Este exército espanhol lutou pelos alemães, defendendo Berlim. Quando Hitler viu que estava perdido cometeu suicídio e o seu Almirante, Karl Doenitz (um bom católico romano) assumiu o comando da Alemanha nazista. Uma divisão inteira foi transportada de trem através das linhas aliadas. Essa divisão ostentava a bandeira do Vaticano. Seus condutores diziam aos Aliados que sua missão era salvar freiras, padres e monges. Contudo, em vez de devolver o “Exército Azul” à Espanha, conforme Hitler havia prometido fazer, Doenitz colocou o ouro nazista, que agora pertencia ao Vaticano, dentro daquele trem e o mandou para os bancos suíços. Desse modo, o Exército Azul foi traído e a maior parte dos seus membros acabou nas prisões russas. Os poucos sobreviventes que conseguiram regressar à Espanha foram fuzilados ou atirados em asilos de loucos, a fim de que a verdadeira história do ouro nazista permanecesse oculta ao mundo inteiro. Contudo, os principais oficiais do Exército Azul, que tomaram parte naquela conspiração, retornaram em glória ao seu país e até foram condecorados pelos serviços prestados ao papa Pio XII. Quanto aos americanos, foi-lhes dito que o trem carregado de ouro, que estava atravessando suas linhas, era o Trem da Misericórdia do papa, levando medicamentos para os feridos. {Pio XII sempre foi “misericordioso” com a Igreja dele, porém jamais com os judeus e protestantes!]. Quando os americanos viram a bandeira do papa, permitiram que o trem passasse sem inspeção alguma. A Alemanha rendeu-se em 08/05/1945.
A Europa ficou em ruínas. Milhões haviam sido dizimados para satisfazer a sede fatimista de ouro e sangue (A Deusa parece gostar de ensopado de cascalho de ouro velho ao molho pardo). Pio XII tinha agora um probleminha pela frente. O filho amado da igreja, o Partido Nazista, estava derrotado, enquanto o outro filho, que ele havia renegado, o Partido Comunista, criado, amamentado e fortalecido pela Igreja antes, durante e logo depois da Revolução Russa (1914-1918), com o objetivo de liquidar o Czar, dessa vez saíra vitorioso. Para saber como a Igreja de Roma criou o Partido Comunista deve-se ler o livro de Michael Pearson, “The Sealed Train”, (1975, G. P. Patnam’s) em que é revelado o esquema da remessa de ouro do Vaticano para a Rússia, via Alemanha, a fim de ajudar os comunistas. Com o término da II Guerra Mundial, os jesuítas, sempre precavidos contra qualquer eventualidade, haviam tomado as seguintes precauções:
1. Fazer com que o mundo inteiro acreditasse que o Vaticano nada havia tido com a II Guerra Mundial e convencer o mundo de que o Holocausto jamais havia acontecido.
2. Dar a certeza de que os padres, freiras e monges nazistas haviam sido internados em campos de concentração (como inimigos do nazismo) e, desse modo, convencer o mundo de que estes haviam sido perseguidos.
3. Pio XII havia ordenado que as famílias católicas abrigassem alguns judeus em seus lares, a fim de que no futuro estes servissem de material de relações públicas documentais para livros, filmes, etc.
4. Mostrar uma nova face da Igreja através da convocação – mais tarde, já com o sucessor de Pio XII, Papa João XXIII, – do Concílio Vaticano II.
Este é apenas um milésimo do que sabemos sobre a atuação da ”Senhora de Fátima” na política mundial. Uma coisa é certa: ela foi criada não apenas para ser a “Deusa do Cascalho”, mas sobretudo para se tornar a “Rainha do Universo”. E vai conseguir o seu intento porque já tem conquistado povos que durante séculos nem sequer poderiam admitir qualquer aproximação com a Igreja de Roma. Como Dave Hunt deixa bem claro em seu livro “A Woman Rides the Beast” (traduzido por mim), ela é a amazona cavalgando a besta, que vai reunir todas as religiões numa só: a Religião Mundial, da Igreja Mundial sob a égide do Anticristo.
Mary Schultze (ARTIGO ANTIGO)
18/06/00. (frauschultze@uol.com.br).
Corajoso e fiel aos seus princípios de expor os erros da Igreja fundada pelo Imperador Constantino, no início do século IV da Era Cristã, Avro foi perseguido, teve de fugir do seu país e faleceu em 1990, nos Estados Unidos.
Em seu livro “The Vatican Billions”, concluído em 1983 e publicado anos mais tarde pela Chick Publications, Avro diz que a fortuna da Igreja Católica, já nos anos de 1973, ultrapassava os 500 milhões de dólares, somente nos Estados Unidos. A riqueza da Igreja principiou a crescer no século 19, depois da aparição das diversas “Nossas Senhoras”, todas elas engendradas pelos Jesuítas. O povo tem acreditado piamente nessas aparições e multidões têm afluído aos “Santuários” edificados com o fito de atrair os tolos, enquanto o dinheiro vai caindo generosamente nos cofres do Vaticano.
No século 16, para evitar que a Reforma chegasse à América do Sul, a “Senhora” apareceu em Guadalupe, México, em dezembro de 1531, a um índio de 57 anos, chamado Juan Diego, o qual era dado ao uso de coca. A lenda é tão floreada que se alguém não conhece bem a Palavra de Deus cai logo nesse conto do vigário. A “Senhora de Guadalupe” tornou-se, com o passar dos anos, a Padroeira das Américas. No século 19 as aparições mais conhecidas foram a de Lourdes e da Salete. Elas aconteceram a tempo de preparar o lançamento do Dogma da Infalibilidade Papal e, junto com o alcance do objetivo desejado, têm carreado milhões em dólares e ouro para os cofres do Vaticano. O grande inventor dessas duas aparições foi o famigerado Pio IX, que, segundo alguns escritores católicos, era megalomaníaco e tinha crises de loucura à noite, quando vagava pelos corredores sombrios do Vaticano, gritando; “Eu sou o caminho, a verdade e a vida...”
Sempre que a Igreja de Roma deseja neutralizar um país ou governo inimigo, apela para a sua “Senhora”. Esta aparece e logo a Igreja consegue tudo que deseja nos campos político e financeiro. Logo depois das “Senhoras” de Lourdes e da Salete, começaram a acontecer novas aparições. Tendo visto o resultado satisfatório destas, a Igreja começou a engendrar novas “descidas do céu”, em vários outros países.
Mais uma “Senhora” apareceu na França, a “Virgem da Medalha Milagrosa”, cuja moeda cunhada renderia lucros contínuos e incalculáveis à “santa madre”. Quanto à vidente, Irmã Catarina, foi canonizada por Pio XII, em 1947 pelo lucro fabuloso que rendeu à igreja. Durante a I Guerra Mundial a “Senhora” apareceu, sob os auspícios de Benedito XV, com o objetivo político de ganhar essa guerra para o Vaticano e seus aliados. De maio a outubro de 1917, anunciando o término da guerra, ela apareceu seis vezes a três crianças analfabetas em Fátima: Lúcia, Francisco e Jacinta, sendo que o destino da vidente mais velha, Lúcia, foi ser internada num convento, pelo resto da vida, sem o direito de comunicação com pessoa alguma, a não ser com o seu confessor jesuíta. As outras duas crianças morreram de pneumonia e desidratação por terem sido obrigadas a jejuar e se abster de água, “a fim de agradar a Senhora”. Naturalmente a hierarquia da Igreja temia que, ao crescer, essas duas crianças pudessem contar a verdade sobre a aparição. Agora, para compensar o “holocausto infantil” praticado, a Igreja acabou de beatificá-las, como se isso pudesse restituir-lhes a vida. Fez com elas o mesmo que havia feito com Joana D’Arc: primeiro matou e depois canonizou, a fim de ficar de bem com o mundo.
O local escolhido para a aparição da “Senhora” foi uma desolada localidade em Portugal. Fátima fora escolhida por ser uma cidadezinha montanhosa, com quase cem por cento de analfabetos, a qual tem o nome da filha de Maomé, o que daria, futuramente, à Igreja a chance de captar as boas graças dos maometanos. Uma das aparições foi acompanhada de um fenômeno um tanto estranho:
O sol empalideceu, girou três vezes ao redor de si mesmo, como se tivesse rodas... E no final dessas convulsivas evoluções, ele pareceu saltar fora de sua órbita e se adiantar na direção das pessoas, num curso em zig-zag, parando e regressando à sua posição normal.
O fenômeno teria sido visto por uma grande multidão, que se apinhava junto às três crianças e “durou doze minutos”. O fato de dois milhões de pessoas no mundo inteiro jamais terem notado o sol se agitando, rodopiando e pulando fora de sua órbita não preocupava a Igreja Católica. Pelo contrário, foi dito às massas ignaras e supersticiosas, dominadas por hipnose coletiva, que acreditassem nesse frevo carnavalesco solar como prova da autenticidade da presença da Virgem e, é claro, de suas mensagens proféticas, as quais se cumpririam à risca.
Dentro de poucos anos o Culto à Senhora de Fátima havia atingido grandes proporções. O número de peregrinos multiplicou-se de 60, em 13/06/1917, para 60.000, em outubro do mesmo ano. De 144.000, em 1923, foi para 588.000, em 1928. O total em seis anos foi de dois milhões de pessoas. Na época anterior à II Guerra Mundial, a Europa também já se tornara “fatimizada”. Ao Culto à Senhora de Fátima, com ênfase sobre a promessa de conversão da Rússia feita por ela, foi dada a maior promoção pelo Vaticano.
Em 1938, o Núncio Papal foi enviado a Fátima e a quase um milhão de peregrinos foi dito que aquela “Senhora” havia confiado três grandes segredos às crianças. Depois disso, em junho daquele mesmo ano, a única sobrevivente das três crianças, controlada pelo seu confessor jesuíta, revelou o conteúdo de dois dos três grandes segredos. O primeiro segredo foi uma visão do inferno, de acordo com a concepção do clero. O segundo segredo era uma reiteração de que a Rússia Soviética iria se converter à Igreja Católica. O terceiro segredo foi entregue num envelope selado e posto sob a custódia das autoridades eclesiásticas, não podendo ser revelado antes de 1960. Este segredo seria guardado até ocasião oportuna e foi, finalmente, revelado há pouco tempo, dizendo que se tratava do atentado ao papa João Paulo II. Pelo visto a “Senhora de Fátima” é melhor banqueira do que profetisa, pois entregou um segredo que seria revelado somente após o evento. Ou, então os seus lacaios são tão incompetentes que esqueceram de revelar o dito, antes que o papa fosse alvejado pelo muçulmano Mehmet Ali Agca, o franco atirador. Segundo o ex-jesuíta Dr. Alberto Rivera, Ali Agca fora contratado pelos jesuítas, a fim de fazer média com os muçulmanos, quando o papa (alvejado sem intenção de ser liquidado), fosse perdoar o quase assassino, sob a mira televisiva do mundo inteiro. E, é claro, atribuindo o “milagre” de ter saído ileso à Senhora de Fátima!
A próxima aparição espetacular da “Senhora de Fátima” foi em Zeitoun, Egito, em 1968, já com vistas à conversão dos maometanos. Diz o narrador do fato que:
Enquanto na América todos assistiam à Convenção Democrática em Chicago, ou à guerra do Vietnã ao vivo na TV, ou ainda, aos lances do escândalo Watergate, a ‘Mãe de Deus’ deixava-se ver por dezenas de milhares de pessoas, na terra das pirâmides, sobre a cúpula de uma igreja Copta construída para celebrar sua passagem pelo Egito com José e o Menino, em fuga de Herodes. Iniciando-se em abril de 1968, esta impressionante série de aparições luminosas mudou a vida de milhares de pessoas. As aparições em Zeitoun foram marcantes. Ao todo, elas puderam ser contempladas inequivocamente por mais de um milhão de pessoas.
As aparições foram mostradas na TV pela rede egípcia, fotografadas por centenas de fotógrafos profissionais, e testemunhadas pessoalmente pelo presidente egípcio Abdul Nasser, um marxista ferrenho. As aparições perduraram por cerca de três anos, gerando incontáveis curas, testemunhadas documentalmente por médicos habilitados... Os Muçulmanos que presenciaram as aparições cantaram do Alcorão: "Maria, Deus vos escolheu. E vos purificou. Ele vos escolheu e vos colocou acima de todas as mulheres". Ela foi vista, cercada de pombas de luz, em aparições que duravam desde poucos minutos até nove horas a cada vez! Kyrillos VI, o Patriarca Ortodoxo, formou uma comissão para investigar as aparições. Membros dessa comissão relataram haver observado filetes de fumaça cor-de-rosa muito fragrante ("como o perfume de um milhão de incensos") subindo da cúpula da igreja ao momento das aparições; e a figura de uma mulher cercada de um brilhante globo de luz, acompanhada por pombas luminosas. Tais imagens puderam ser captadas tanto pela TV como pelas máquinas fotográficas dos presentes. Embora silenciosas, as aparições de Zeitoun falaram alto e fundo aos corações de milhares de pessoas que vieram reforçar sua fé. O Patriarca Copta local, Kyrillos VI, anunciou publicamente, um ano após o início das ditas aparições, não haver dúvida de que a ‘Mãe de Deus, estava se manifestando ao alto da igreja Copta de Santa Maria. Para os que, como S. Tomé, precisam ver por si mesmos, Maria ,ofereceu uma demonstração inequívoca pela televisão egípcia.
Ainda assim, dado o descaso da mídia mundial, aliado a um mundo indiferente e cansado, muito poucos fora do Egito ficaram sabendo das aparições antes que elas se encerrassem. Mais recentemente, foram observadas aparições de uma mulher envolta em luz sobre a cúpula da Igreja de S. Damião, em Shoubra, Egito, um subúrbio do Cairo. Desde 1983 e mais freqüentes em meados dos anos 80, estas aparições - cuja duração chegava a cinco horas, por vezes - foram também testemunhadas por milhares de pessoas. Shenouda III, chefe da Igreja Copta àquela época, estabeleceu uma comissão para investigar a linda Senhora de luz. Em 1987, a comissão concluiu: "Agradeçamos ao Senhor por esta bênção concedida ao povo do Egito pela repetição deste fenômeno... Gostaríamos também de agradecer à polícia e ao departamento do Interior ... Oramos para que Ela guie o Egito e todos os seus filhos para o êxito... Possa este fenômeno indicar uma dádiva de salvação para nós e para todas as nações. (Até aqui a narrativa do autor do artigo, chegado via Internet, sem correção alguma).
O sucesso da Senhora de Fátima tem sido tão grande do ponto de vista político e financeiro que agora ela sempre tem aparecido nos lugares mais estranhos, dependendo da necessidade política da Igreja. As aparições no Egito foram para “converter” os muçulmanos ao catolicismo romano e, ao mesmo tempo, liquidar o prestígio do presidente Abdul Nasser (1918-1970), o que, de fato, foi conseguido. As aparições seguintes foram por conta da cruzada anti-comunista.
Mais tarde ela apareceu em Medjugorge, Bósnia, entre os anos 1981 a 1991. Depois ela apareceu em Grushevo, na Ucrânia Ocidental, a uma garota de 12 anos, um ano após o vazamento da usina nuclear de Chernobil, anunciando ser aquele acidente um aviso para que todos obedecessem o “Santo Padre”, o que torna evidente que essa obediência era comprometer-se em derrotar o comunismo russo. De janeiro de 1990 a janeiro de 1992, ela apareceu também na Rússia a um bispo católico, em Smolenko, dando suporte à obra do papa JP2, que havia desmantelado o comunismo. Ela tem sido o melhor cabo eleitoral de JP2. Todas as aparições dos anos 1980 até 1990 foram destinadas a implodir o comunismo, o que tem sido a missão mais importante desta “Senhora anti-comunista”, após ter ela fracassado na empresa nazi-fascista da II Guerra Mundial. Uma coisa é certa, ela sempre tem trabalhado contra o verdadeiro Cristianismo, que prega a liberdade religiosa.
Além da fortuna que os fiéis vão entregando em seu fanatismo religioso, cada vez que visitam Portugal, a Senhora de Fátima depressa foi se tornando proprietária de milhões em dólares, escudos, francos, marcos, e outras moedas, e, principalmente, em barras de ouro, no mundo inteiro. É que o chamado “cascalho” aurífero, que se amontoa cada ano em Fátima, é transformado em lingotes, os quais são guardados nos grandes bancos portugueses e estrangeiros. E a “Senhora” parece não ter preconceito algum sobre a procedência do seu “cascalho”. Desse modo, até apareceram algumas barras com estampa do III Reich alemão e a Revista “Visão”, de Porto, Portugal, publicou o fato na edição de março deste ano, o que levou os iludidos católicos portugueses a ficar com os olhos escancarados de surpresa. Vamos resumir ao máximo o que a revista portuguesa “Visão” publicou:
O SANTUÁRIO DE FÁTIMA TEVE OURO NAZI DEPOSITADO NUMA CONTA BANCÁRIA, NOS ANOS 70, AO TODO, 50 QUILOS, DA CASA DA MOEDA PRUSSIANA - BERLIM, 1942...
No princípio era o “cascalho”. {Notem que não era o verbo, mas o cascalho!} Foi desta forma que os responsáveis do santuário de Fátima chamavam o ouro velho ou deteriorado que os devotos ofereciam nas suas peregrinações: fios, argolas, brincos, alfinetes, alianças ou aparentados. Ouro esse que, a partir de 1959, o Santuário achou por bem começar a derreter e transformar em barras, guardando-o nos seus cofres. Porém, em 1970, e por razões de segurança, foi decidido recorrer ao depósito nos cofres do Pinto de Magalhães {grande banco particular de Portugal}, no Porto. Aí, e para esse efeito, o Santuário tinha uma conta designada ‘não oficial’ ou ‘Conta 2’ e por isso considerada ilegal. À luz da confiabilidade oficial, o resultado era simples; o ouro do Santuário, pura e simplesmente não existia. Foi em outubro daquele ano de 1970 que o Banco, a braços com dificuldades em importar ouro para vender nos balcões, decidiu colmatar a falta, recorrendo ao do Santuário, que ali se encontrava na situação de guarda à confiança. Eram, então, quase 198 quilos. Os contatos para obter a anuência do reitor, monsenhor Antonio Borges (já falecido), foram efetuados por um emissário do próprio Pinto de Magalhães. E acabaram bem sucedidos, com uma condição imposta pelo Santuário: o banco poderia fazer o que muito bem entendesse com o ouro, mas a quantidade utilizada nesses negócios deveria ser restituída na primeira oportunidade. Uma operação financeira posteriormente anulada, destinada a fazer entrar o ouro do Santuário no circuito oficial e a vendê-lo, fez o resto.
O mencionado emissário, Alfredo Barros, também já desaparecido, foi, durante alguns anos, o portador das peças de ouro do Santuário destinadas a serem derretidas e transformadas em barras. Até agosto de 1973, de Fátima continuaram a chegar, regularmente, diversos sacos, alguns totalizando para acima de 30 quilos, que continham uma variedade razoável de peças doadas pelo peregrinos. Várias cartas testemunham esses envios, embora parte da correspondência trocada entre o Banco e a reitoria de Fátima tenha desaparecido sem deixar rasto, quando se encontrava, a pedido da PJ, à guarda do banco. Na maioria dos casos, as missivas do Santuário descreviam ao pormenor a ‘encomenda’ e o Banco respondia, dando o peso final desse ouro, já em barra, e agradecendo a confiança nele depositada. Outras cartas ilustram apenas o bom relacionamento entre a entidade religiosa e sua correspondente financeira, tendo o Santuário louvado, não poucas vezes, a amabilidade com que os seus enviados – incluindo por vezes o próprio reitor – eram recebidos na sede do Banco Pinto de Magalhães... O ouro do santuário é tanto que circula sobre rodas dentro dos túneis do Santuário, que fazem lembrar as minas com vagões, carros e tudo.
Até aqui temos um breve relato do ouro de Fátima colocado no Banco Pinto de Magalhães. Indagado pela revista “Visão” sobre quanto ouro nazista Portugal recebeu, o ilustre pesquisador e historiador, Antonio Louçã, responde: “Através do depósito C do Banco Suíço, recebeu cerca de 48 toneladas, mas quatro foram devolvidas. Se contabilizarmos os depósitos A, B e C, terá recebido à volta de 123 toneladas. Mas existiu um canal paralelo de entrada de ouro e esse não é controlável. Segundo um documento do Reich Bank, só no mês de junho de 1944, entrou por mala diplomática uma quantidade de ouro relevante para cobrir os gastos da Legação Alemã em Portugal, e, depois, era colocado no mercado, vendido a ourivesarias ou outras entidades particulares”.
Quando indagado pela “Visão” se era possível identificar o circuito das barras que estiveram na posse do Santuário, Louçã responde:
É impossível estabelecer uma pista mais provável. É importante saber como é que esse ouro foi parar no Banco Pinto de Magalhães, mas há uma lacuna de décadas e não creio que alguma vez se possa reconstituir completamente o percurso. (Quem sabe, agora Portugal vai progredir um pouco, depois de se libertar paulatinamente das garras de ferro do Vaticano e sua deusa Fátima, com a ajuda do Pe. Mário de Oliveira, autor do livro “Fátima Nunca Mais”!)
A Igreja de Roma jamais soube manusear a Bíblia, a não ser para deturpar o seu conteúdo, desde o século 4, usando o texto alexandrino corrompido por Orígenes, um dos primeiros apóstatas do Evangelho do Senhor Jesus Cristo. Contudo, ela sabe manusear muito bem os seus bilhões em barras de ouro, guardados em depósitos seguros do Ocidente. J. T. Chick, editor e escritor americano, fundador e presidente da Chick Publications, Califórnia, conta numa de suas publicações (The Godfathers) o que a Igreja fez com o ouro dos nazistas. Quem sabe o pesquisador Antonio Louçã ainda desconheça este pormenor a respeito do lugar onde foi parar o ouro nazista que, mais tarde, foi distribuído por vários bancos particulares na Europa e nas Américas.
Diz J. T. Chick o seguinte:
Quando a II Guerra Mundial estava chegando ao fim, o exército soviético (suprido com armamento americano) atacava no Oriente, enquanto os Aliados entravam na Alemanha, esmagando o exército de Hitler. Atendendo a um pedido secreto de Hitler, o General Franco enviou-lhe o seu famoso “Exército Azul”, quase todo composto de soldados bascos. Este exército espanhol lutou pelos alemães, defendendo Berlim. Quando Hitler viu que estava perdido cometeu suicídio e o seu Almirante, Karl Doenitz (um bom católico romano) assumiu o comando da Alemanha nazista. Uma divisão inteira foi transportada de trem através das linhas aliadas. Essa divisão ostentava a bandeira do Vaticano. Seus condutores diziam aos Aliados que sua missão era salvar freiras, padres e monges. Contudo, em vez de devolver o “Exército Azul” à Espanha, conforme Hitler havia prometido fazer, Doenitz colocou o ouro nazista, que agora pertencia ao Vaticano, dentro daquele trem e o mandou para os bancos suíços. Desse modo, o Exército Azul foi traído e a maior parte dos seus membros acabou nas prisões russas. Os poucos sobreviventes que conseguiram regressar à Espanha foram fuzilados ou atirados em asilos de loucos, a fim de que a verdadeira história do ouro nazista permanecesse oculta ao mundo inteiro. Contudo, os principais oficiais do Exército Azul, que tomaram parte naquela conspiração, retornaram em glória ao seu país e até foram condecorados pelos serviços prestados ao papa Pio XII. Quanto aos americanos, foi-lhes dito que o trem carregado de ouro, que estava atravessando suas linhas, era o Trem da Misericórdia do papa, levando medicamentos para os feridos. {Pio XII sempre foi “misericordioso” com a Igreja dele, porém jamais com os judeus e protestantes!]. Quando os americanos viram a bandeira do papa, permitiram que o trem passasse sem inspeção alguma. A Alemanha rendeu-se em 08/05/1945.
A Europa ficou em ruínas. Milhões haviam sido dizimados para satisfazer a sede fatimista de ouro e sangue (A Deusa parece gostar de ensopado de cascalho de ouro velho ao molho pardo). Pio XII tinha agora um probleminha pela frente. O filho amado da igreja, o Partido Nazista, estava derrotado, enquanto o outro filho, que ele havia renegado, o Partido Comunista, criado, amamentado e fortalecido pela Igreja antes, durante e logo depois da Revolução Russa (1914-1918), com o objetivo de liquidar o Czar, dessa vez saíra vitorioso. Para saber como a Igreja de Roma criou o Partido Comunista deve-se ler o livro de Michael Pearson, “The Sealed Train”, (1975, G. P. Patnam’s) em que é revelado o esquema da remessa de ouro do Vaticano para a Rússia, via Alemanha, a fim de ajudar os comunistas. Com o término da II Guerra Mundial, os jesuítas, sempre precavidos contra qualquer eventualidade, haviam tomado as seguintes precauções:
1. Fazer com que o mundo inteiro acreditasse que o Vaticano nada havia tido com a II Guerra Mundial e convencer o mundo de que o Holocausto jamais havia acontecido.
2. Dar a certeza de que os padres, freiras e monges nazistas haviam sido internados em campos de concentração (como inimigos do nazismo) e, desse modo, convencer o mundo de que estes haviam sido perseguidos.
3. Pio XII havia ordenado que as famílias católicas abrigassem alguns judeus em seus lares, a fim de que no futuro estes servissem de material de relações públicas documentais para livros, filmes, etc.
4. Mostrar uma nova face da Igreja através da convocação – mais tarde, já com o sucessor de Pio XII, Papa João XXIII, – do Concílio Vaticano II.
Este é apenas um milésimo do que sabemos sobre a atuação da ”Senhora de Fátima” na política mundial. Uma coisa é certa: ela foi criada não apenas para ser a “Deusa do Cascalho”, mas sobretudo para se tornar a “Rainha do Universo”. E vai conseguir o seu intento porque já tem conquistado povos que durante séculos nem sequer poderiam admitir qualquer aproximação com a Igreja de Roma. Como Dave Hunt deixa bem claro em seu livro “A Woman Rides the Beast” (traduzido por mim), ela é a amazona cavalgando a besta, que vai reunir todas as religiões numa só: a Religião Mundial, da Igreja Mundial sob a égide do Anticristo.
Mary Schultze (ARTIGO ANTIGO)
18/06/00. (frauschultze@uol.com.br).
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