O DILÚVIO E A ANTARTIDA









O DILÚVIO E A ANTÁRTIDA

Enlil viu chegar a oportunidade de se livrar da raça humana quando o posto científico da ponta da África começou a enviar comunicados sobre uma situação perigosa: a crescente capa de gelo sobre a Antártica tornara-se instável, apoiando-se sobre uma camada de lama escorregadia.

O grande problema era que essa instabilidade surgira justamente quando o planeta dos Deuses se aproximava da Terra, e a força gravitacional do planeta poderia perturbar o equilíbrio da capa polar e fazê-la deslizar para o oceano Antártico.

Isso causaria um maremoto que inundaria todo o globo terrestre. Quando os Igigi em órbita confirmaram a certeza de uma tal catástrofe, os Anunnaki começaram a acorrer a Sippar, o espaçoporto. Enlil insistiu que a humanidade não fosse avisada do Dilúvio que se avizinhava, e numa das sessões da Assembléia dos Deuses fez todos os seus pares, e em especial Enki, jurarem que não revelariam o segredo.

A última parte do texto Atra-Hasis, um grande trecho do Épico de Gilgamesh e outros textos da Mesopotâmia descrevem minuciosamente os eventos que se seguiram: como o Dilúvio foi usado por Enlil para tentar aniquilar a espécie humana; como Enki, indo contra o juramento feito na Assembléia dos Deuses, tramou para salvar seu fiel seguidor, Ziusudra ("Noé"), projetando para ele um navio submersível que suportaria a avalanche de água.


A CONSTRUÇÃO DA ARCA E NOÉ E OS DEUSES "ANNUNAKI"



Textos antigos revelam que a Arca de Noé foi construida com ajuda de extraterrestres e que de fato era um submarino feito especialmente para ajudar as pessoas e animais a sobreviverem da grande inundação, dizem os peritos. O autor desta afirmação é o estudioso bíblico Zecharia Sitchin que chegou a esta conclusão analisando a versão original em hebreu do velho testamento e outras escrituras antigas. De acordo com esses textos, Noé foi aconselhado a construir um barco com a cobertura e a parte de baixo lacrados hermeticamente, disse Sitchin. Não deveria haver nenhuma cobertura, nenhuma brecha, em que o sol pudesse entrar. O barco deveria ser uma embarcação que poderia virar e submergir. O único tipo de barco que se ajusta a esta descrição, disse Sitchin, sem dúvida é um submarino. Ele ainda acrescenta que o termo bíblico para arca se origina da palavra "afundado" do antigo hebreus. Somente um submarino poderia ter resistido os 40 dias e noites de uma tão furiosa inundação. Nenhuma embarcação comum de superfície poderia ter sobrevivido às ondas tumultuosas sem ter afundado. Sitchin também estudou textos antigos dos sumerianos, que hoje é parte do Iraque. Em uma passagem de um desses textos, disse ele, Noé explica que sobreviveu à inundação graças a ajuda de seres superiores de outro planeta, que o teriam orientado e o ajudado a construir a arca. Como um submarino moderno, a arca teve tanques de lastro que permitiram a Noé submergir e emergir, disse Sitchin. Antes do dilúvio, Noé levou uma provisão de oxigênio e depois apareceu para conseguir mais ar. Brad Steiger, renomado investigador do fenômeno OVNI, concorda que a Arca de Noé realmente era um submarino e que nenhum homem naquela época conhecia a tecnologia para construir tal barco e certamente precisou da ajuda de extraterrestres. Alguém deve ter aconselhado e orientado Noé a construir uma embarcação que permitisse a sobrevivencia dele, disse Steiger. Hayden Hewes, diretor da Internacional UFO Bureu, concorda e diz que não existe a menor dúvida que a Arca de Noé era um submarino, construido por Noé com orientação extraterrestre.

No capítulo 104 que relata o nascimento de Noé, seu pai Lameque foi procurar Matusalém, que era filho de Enoque para relatar o seguinte: "... pois Noé não se parecia em nada com as outras crianças da Terra. Sua pele era extremamente branca, como também seus cabelos. Seus olhos apresentavam um brilho incomum". Lameque disse a Matusalém que Noé não era um homem, e sim um anjo do céu "... com certeza não é de nossa espécie", concluiu. Será que Noé era fruto de uma experiência genética? Alem do fato de que a biblia descreve que Noe teria tido uma vida muito longa, aproximadamente 500 anos. Uma coisa parece certa, se considerarmos a história bíblica como procedente: foram os descendentes de Noé que povoaram a Terra após o dilúvio. Como estamos observando, os extraterrestres há muito vêm interferindo na evolução genética de nossa Humanidade.



Lendas de um Dilúvio 


Sabemos que a tradição do dilúvio, pelo menos a lembrança dele, é comum a todos os povos do mundo, com excessão dos polinésios. Esta mesma tradição, narrada no Gênesis, era comum tanto aos babilônios, assírios, persas, egípcios, gregos, italiano quanto às cidades-Estado da Ásia Menor - sem mencionar os povos do Mediterrâneo, Golfo Pérsico, Mar Cáspio e até mesmo Índia e China.

Seria fácil explicar a propagação da história de um dilúvio e da "arca dos escolhidos" na Ásia, pelas grandes rotas das caravanas. Porém, como explicar que os nórdicos e os celtas tenham histórias semelhantes? Imagine então explicar a semelhança entre as histórias dos povos americanos, as quais narram um dilúvio e embarcações vindas do oriente...

É impressionante as características em comum entre todas as "lendas". Vejamos algumas:

- De acordo com o que pode ser resgatado de antigos documentos astecas, o México também foi visitado por Noé. Era conhecido como Coxcox, Teocipactli ou Tezpi. Segundo os documentos, Coxcox se salvou junto com sua esposa num barco, deixando a arca então no Monte Colhuacau. Pinturas retratando o grande dilúvio foram encontradas entre os astecas, os mistecas, os zapotecas, os tlascalanos e muitos outros;

- Os maias também deixaram crônicas gravadas em hieróglifos, as quais foram quase que totalmente destruídas pelos espanhóis durante as guerras de conquista. Porém, seu conteúdo permaneceu vivo na memória das pessoas e foi transcrito para uma crônica em latim. Essa crônica, entitulada Popol Vuh, retrata um grande cataclisma e um dilúvio ocorrido em uma terra a qual era considerada como sendo o paraíso na Terra;

- Os primeiros colonizadores da América do Norte deixaram relatos que as tribos dos Grandes Lagos possuiam uma lenda a qual falava de uma grande inundação e de um salvador, ou "Noé";

- Os hopi sustentam que houve um lugar que for a destruído por conta da violência e da corrupção e os iroqueses contam que apenas um homem, uma mulher e um casal de cada raça animal se salvou;

- Na Colômbia, os índios chibchas possuem uma lenda que só difere da dos gregos nos nomes empregados aos deuses. Ambas as lendas mencionam um deus que sustentava os céus ( e às vezes a Terra ) e um grande dilúvio no qual as águas teriam escorrido através de um buraco aberto na superfície da Terra;

- Os incas também possuiam a tradição do dilúvio. Há uma lenda inca que conta que as chuvas teriam durado 60 dias e 60 noites, ou seja, 20 a mais do que na Bíblia;

- A lenda de Tamandaré, dos índios guaranis, também retrata um dilúvio e a salvação de um casal no alto de uma montanha;

- Há uma tradição que afirma que Quetzalcoatl, o deus branco dos astegas e toltecas, voltou para o seu país no mar do leste, depois de haver fundado a civilização tolteca. Esse mesmo deus era adorado entre os maias sob o nome de Kukulkán.

Todas as lendas dos povos americanos coincidem com as lendas dos povos do mediterrâneo, da África e da Ásia. Qual seria a explicação para isso então? Como explicar que índios colombianos contem exatamente a mesma história que os gregos?


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Entre as fortes impressões que me deixaram as histórias de meu pai, que imprimiram sua marca sobre toda a minha vida, há uma que me serviu mais tarde e, talvez, não menos que cinco vezes, de "fator espiritualizante", abrindo-me uma compreensão do incompreensível.

Essa forte impressão, que devia mais tarde servir-me de fator espiritualizante, cristalizou-se em mim, num dia em que meu pai havia cantado e contado para nós a Lenda do dilúvio antes do dilúvio, quando eclodiu uma discussão a esse respeito entre ele e um de seus amigos.

Isso se passava na época em que a imperiosa pressão das circunstâncias havia constrangido meu pai a adotar o ofício de carpinteiro.

O amigo em questão vinha freqüentemente visitá-lo em sua oficina e os dois passavam, às vezes, a noite inteira tentando decifrar o sentido das velhas lendas e dos provérbios.

Esse amigo de meu pai não era outro senão o arcipreste da catedral militar de Kars, o Padre Borsh, o homem que, dentro em breve, se tornaria meu primeiro mestre, o criador e autor de minha individualidade atual ou, dito de outro modo, a terceira face de meu Deu interior.

Na noite dessa discussão, encontrava-me na oficina, bem como meu tio, que tinha vindo de uma aldeia vizinha, onde possuía grandes hortas e vinhedos.

Estávamos sentados tranqüilamente num canto, meu tio e eu, sobre macias aparas, escutando meu pai que cantava, nessa noite, a lenda do herói babilônico Gilgamesh e nos explicava sua significação.
A discussão surgiu, quando terminou o canto XXI dessa lenda, em que certo Ut-Napishtin conta a Gilgamesh a destruição, pelas águas, da terra de Shurupak.

Depois de ter feito uma pausa para encher seu cachimbo, meu pai disse que essa lenda remontava, segundo ele, aos sumérios, povo mais antigo ainda que os babilônios, e que ela estava, certamente, na origem do relato do dilúvio da Bíblia dos hebreus e na origem da concepção cristã do mundo, só os nomes haviam sido trocados, bem como certos detalhes em lugares diversos.

O Padre Borsh fez, imediatamente, objeções, apoiando-se com numerosos dados contrários e a discussão não tardou a se acalorar, a ponto de se esquecerem de me mandar para cama, como sempre faziam nesses casos.

Estávamos de tal modo interessados por essa controvérsia, meu tio e eu, que ficamos imóveis sobre nossas aparas até a hora em que, ao raiar da aurora, meu pai e seu amigo puseram fim a seu debate e se separaram.

Esse canto XXI foi tantas vezes repetido nessa noite, que ficou gravado em minha memória por toda a vida. Dizia-se ali:

Revelar-te-ei, Gilgamesh,
Um triste mistério dos Deuses;
Como se reuniram um dia
Para decidir submergir a terra de Shurupak.
Eya dos olhos claros, sem nada dizer a Anu, seu pai,
Nem ao Senhor, o grande Enlil,
Nem àquele que esparge a felicidade, Nemuru,
Nem mesmo ao príncipe do mundo subterrâneo, Enua,
Chamou para perto de si seu filho Ubaretut
E disse-lhe: "Filho, constrói um barco com tuas mãos,
Toma contigo teus próximos,
E os quadrúpedes e as aves de tua escolha,
Pois os Deuses decidiram irrevogavelmente
Submergir a terra de Shurupak."

Essa discussão sobre tal tema, entre esses dois homens, que haviam vivido de maneira relativamente normal até uma idade avançada, produziu, graças aos dados depositados em mim durante minha infância pelas fortes impressões que dela recebi, resultados benéficos para a formação de minha individualidade. Disto só tomei consciência, aliás, muito recentemente, logo antes da Guerra mundial; mas, desde então, esses resultados nunca cessaram de ser para mim o fator espiritualizante de que falei.

O choque inicial que, através de minhas associações mentais e emocionais, desencadeou essa tomada de consciência foi este simples fato:

Um dia, li numa revista um artigo onde se dizia que haviam sido descobertas, nas ruínas de Babilônia, certas tabuinhas com inscrições que datavam de pelo menos quatro mil anos, segundo os sábios. A revista reproduzia as próprias inscrições e dava delas uma tradução - era a lenda do herói Gilgamesh.
Quando compreendi que se tratava dessa mesma lenda, que tantas vezes ouvira ser contada por meu pai em minha infância e, principalmente, quando encontrei nesse texto, sob forma quase idêntica à do relato de meu pai, esse famoso XXI.o canto, fui tomado de forte "pasmo interior", como se, daí por diante, todo o meu destino fosse depender disto. Por outro lado, estava tocado pelo fato, ainda inexplicável para mim, de que essa lenda pudesse ter sido transmitida durante milhares de anos, por gerações de ashokhs, sem que a forma tivesse sido alterada.

Depois desse evento, quando os benéficos resultados das impressões depositadas em mim desde a minha infância, pelos relatos de meu pai, se me foram finalmente tornados evidentes — resultados que cristalizaram em meu ser esse fator espiritualizante, capaz de abrir-me à compreensão do que parece, em geral, incompreensível - lamentei muito freqüentemente haver esperado tanto para dar a essas antigas lendas a enorme importância que verdadeiramente possuem, como me dou conta hoje em dia.


Bibliografia:

Grandes enigmas da humanidade, Editora Vozes – Luiz C. Lisboa & Roberto P. de Andrade;
O Mistério da Atlântida, Editora Nova Fronteira - Charles Berlitz

A Lenda de Gilgamesh
G.I.Gurdjieff, "Encontros com Homens Notáveis",
Editora Pensamento, p. 41-43.


Fonte: “As Guerras de Deuses e Homens”, Zecharia Sitchin, Editora Best Seller, 2002 ---------------------------------- AS GUERRAS DE DEUSES E HOMENS Zecharia Sitchin TRADUÇÃO:
Evelyn Kay Massaro
2002

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