O ANTIMUNDO E A ANTIMATÉRIA

O senhor Manu disse: O ser vivo supremo criou este mundo material animado, e, ninguém deve concluir que Ele tenha sido criado por este mundo material.     




Cosmogonia indo-européia: segundo o Rig Veda 

((não havia ser, ou não ser, ou éter, ou essa tenda do céu, nada a envolver, nada envolvido... mas aquele, esse respirava só, só com ela, cuja vida ele acalenta no seu seio))         

((Além dele, nada existia que depois tenha existido))

((O desejo formado pela inteligência desse tornou-se semente original; a semente tornou-se progressivamente providência, ou almas sensíveis e matéria ou elementos.))

Trata-se, por conseguinte, de um Universo não criado e criado ao mesmo tempo, impensável, desconhecido, que se organizou, fiz Rig Veda, pelo poder da contemplação.

Explicando melhor: a criação e o principio Ele-Ela não podem ser aprendidos e jamais o serão.

BIBLIOGRAFIA: 
Título Original 

Srimad Bhagavatam, Eigth Canto

"Withdrawal of the Cosmic Creations"

The Baktivedanta Book Trust 


O senhor Manu disse: O ser vivo supremo criou este mundo material animado, e, ninguém deve concluir que Ele tenha sido criado por este mundo material.     




DO INFINITAMENTE GRANDE
AO INFINITAMENTE PEQUENO

A teoria da expansão e contração faz pensar que a criação universal esta subordinada a ciclos que vão do infinitamente pequeno ao infinitamente grande, e vice-versa.

Portanto, a matéria estaria na base de tudo. Ela só é densa e continua na aparência; para os físicos, ela apresenta-se sob a forma de estruturas geométricas contendo pequenas bolas em cada um dos seus ângulos.


COSMOGONIAS ANTIGAS

(Cosmogonia significa: teoria da criação do mundo. Atualmente, a esta palavra prefere-se cosmogenese, na mesma acepção.)

Cosmogonia indo-européia: segundo o Rig Veda ((não havia ser, ou não ser, ou éter, ou essa tenda do céu, nada a envolver, nada envolvido... mas aquele, esse respirava só, só com ela, cuja vida ele acalenta no seu seio))

((Além dele, nada existia que depois tenha existido))

((O desejo formado pela inteligência desse tornou-se semente original; a semente tornou-se progressivamente providência, ou almas sensíveis e matéria ou elementos.))

Trata-se, por conseguinte, de um Universo não criado e criado ao mesmo tempo, impensável, desconhecido, que se organizou, fiz Rig Veda, pelo poder da contemplação.

Explicando melhor: a criação e o principio Ele-Ela não podem ser aprendidos e jamais o serão.




O UNIVERSO DO ABADE LEMAITRE

O abade Georges Lemaitre, cônego da Universidade de Lovaina, é criacionista, pois trata-se de um cristão: Considera ele o Universo em expansão: no final dessa expansão tudo desaparecerá.

Uma explosão:




O UNIVERSO DE MARTIN RYLE

O astrônomo do radiobservatório de Cambridge (Inglaterra) supõe ter havido, há treze bilhões de anos, um tremendo cataclismo: toda matéria concentrada num único ponto do espaço explodiu com uma violência inconcebível.

Essa explosão inicial ilustra axioma: E = M, energia igual a matéria.

Os quasars, espécies de onda luminosas, são os primeiros a partir.

As galáxias são projetadas em seguida.

A massa total finita espalha-se cada vez mais; velocidade nula quando o tempo coincidir com o infinito: treze bilhões de anos. Então, todo espaço estará repleto e ocupado, e não haverá mais tempo.
Ou então:

Os destroços vão afrouxar, depois atrair-se-ão mutuamente, provocando uma implosão que marcará o fim do mundo.




O UNIVERSO OSCILANTE DE ALLAN SANDAGE

Universo eterno e finito.

Paradoxalmente, o professor Sandage, do Observatório do Monte Wilson, é obrigado a conceber uma concentração inicial de toda a matéria universal. Essa matéria explode como no universo de Ryle, a expansão inicia-se e dura quarenta e um bilhões de anos.

Em seguida, verifica-se uma marcha inversa, uma contração: quasars, galáxias e nebulosas regressam ao ponto de partida para uma nova explosão. O ciclo de expansão-contração é de oitenta de dois bilhões de anos.

Houve e haverá uma infinidade de ciclos.




COSMOGENESE DE OSCAR KLEIN

Inicialmente, o Universo era uma espécie de nebulosa com um diâmetro de 200 bilhões de anos luz onde o físico sueco supõe a existência de um mundo formado de partículas e de um antimundo formado de antipartículas, isto é, de matéria e de antimatéria.

Partículas e antipartículas estavam disseminadas de mais nesse vasto espaço para terem qualquer possibilidade de se encontrarem.

Por efeito da gravitação universal, matéria e antimatéria condensam-se (contração formando dois mundos distintos)

Passando em seguida ao ciclo da expansão, esses mundos arrastam consigo as suas galáxias, cuja enorme velocidade de fuga se pode imaginar...

Não há interação (explosão) entre o mundo e o antimundo, pois ambos estão separados por uma zona neutra chamada ((ambiplasma)), dominada por uma temperatura intensa. Todavia, nessa zona, partículas e antipartículas encontram-se por vezes, excepcionalmente, provocando explosões junto das quais as nossas bombas atômicas não passam do rebentar de petardos.

Os radiotelescópios captam as ondas de rádio provenientes desses choques da matéria contra antimatéria, e não dos quasars como se pensava.


COSMOGENESE DE ANDREI SAKHOROV

O nosso Universo teria nascido dum antiuniverso desaparecido há vinte ou trinta bilhões de anos, fiz o físico russo.

No seus estado inicial, o Universo era constituído principalmente por antipartículas cuja condensação, a temperaturas muito elevadas, teria provocado uma explosão produzindo, como na desintegração atômica, mais matéria do que antimatéria.

O nosso mundo ter-se formado do excedente de partículas-matéria.




COSMOGENESE DE GUSTAV NAAN

A concepção do Universo e Gustav Naan, vice presidente da Academia de Ciências de Estónia, e semelhante á de Oscar Klein.

Ele imaginou a sua teoria invertendo a arquitetura presumível do Universo segundo uma formula matemática muito simples:

Si I (- I) = 0
0 = I (- I)

O mundo e o antimundo de Gustav Naan são da mesma natureza, mas inversos, talvez como os mesmos sistemas solares, as mesmas galáxias e planetas habitados por homens nossos semelhantes.

Entre esses dois mundos existe uma barreira intransponível para o homem sob pena de desintegração: uma barreira do nada.

No ponto zero funde-se o mundo em contração.

Mas do nada pode surgir matéria se ela for compensada no antimundo por uma porção igual de antimatéria.
A cosmogonia védica é admirável, tal como as especulações de físicos de Harward, Cambridge e do Collége de França, baseia-se no imaginário e no inconcebível, no nada que contem qualquer coisa. Ela garante que o homem jamais romperá o segredo do Universo.



A ANTIMATÉRIA

As cosmogeneses de Klein e de Sahkorov não explicam a criação inicial do Universo pois elas partem de um estado de fato, aliás hipotético.

Contudo o conceito de antimatéria obriga a uma explicação.

A bem dizer, ele foi sempre conhecido dos iniciados e sem duvida interfere com o En de aquém e com os universos paralelos que escapam ás nossas investigações.

((Poesia é a verdade)), dizia Goethe antecipando o antimundo e ((o outro espelho)) suspeitado por um grande vidente: Jean Cocteau.

Os físicos franceses Louis de Broglie e J. P. Vigier desde há muito imaginavam, para além das partículas conhecidas, um subuniverso do qual as partículas classificadas (elétrons, prótons, e partículas estranhas) e as antipartículas (antieletrons e antiprotons) não seriam mais do que as primeiras manifestações.

Em suma, o nosso Universo não teria sido senão uma superfície de oceano cujos abismos desconhecíamos.

Deve-se ao físico inglês P. Dirac a teoria das antipartículas que possibilitou, em 1928, a descoberta do
antielectrão, ou positrão, e do antiprotão, de massa igual á dos protões mas de carga negativa.
Em pura especulação, a antimatéria seria assim formada de antiátomos de núcleos negativos, rodeados por positrões.

Em 1966, no Laboratório  Nacional de Brookehaven(E.U.A), foi criado um núcleo de anti-hidrogênio a partir de um antiprotão e de um antineutrão.

Esta descoberta, nos estagio molecular, torna pois admissível a teoria dos antimundos.

Ao contrário de Oscar Klein e de Andrei Sakhorov, o filosofo estoniano Gustav Nann pensa que o antimundo não estaria perdido nos confins do Universo, mas existiria no nosso. Seria um mundo paralelo, de certa maneira.

Alguns sábios julgam mesmo que os fótons (partículas de luz) seriam o resultado da energia suscitada pela combinação das partículas e das antiparticulas.

Em resumo, do choque de um mundo e de um antimundo  nasceria a luz. Ou, por outras palavras, de acordo com as doutrinas secretas: de Deus e do Antideus nasceriam a luz e a criação.

Quando um Universo em contradição atinge o zero que é o nada, ele penetra no antimundo.

Então produze-se uma explosão e uma nova expansão ou antimundo transpõe o ponto zero de inexistência e toma o lugar do mundo desaparecido.






Nessa hipótese, admitindo que Deus rege o Universo, Ele vê-se substituído pelo Antideus e pelo antinuniverso, a cada mudança dos ciclos.

Estas teses não estão em desacordo com as doutrinas formuladas pelo mestre egípcio Anúbis Shénoula, para que a imperfeição e indispensável para garantir a perfeição, tal como o Carnac grosseiro da Bretanha foi necessária para equilibrar o Carnac subtil do vale do Nilo.

Pois tudo contém dois pólos chamados a substituírem-se um ao outro.

((Num mundo único onde reina a simetria, nada pode haver além do nada, o vácuo))
((Os próprios espaço e tempo não existem))



BIBLIOGRAFIA: 
Título Original 

Srimad Bhagavatam, Eigth Canto

"Withdrawal of the Cosmic Creations"

The Baktivedanta Book Trust 


 FONTE: Titulo original: LE LIVRE MYSTEIREUX INCONNU, Robert Lafount, 1969
  LIVRARIA BERTRAND, S.A.R.L.- Lisboa  
                                                                                                                                           

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