Pular para o conteúdo principal

O MITO DO ANDRÓGINO ( A HUMANIDADE HERMAFRODITA)





























 











Ficheiro:Hermes e Sarpedon.jpg











Ficheiro:Hermes Maia Staatliche Antikensammlungen 2304.jpg
Ficheiro:Hermes diante de Zeus.jpg








Na Grécia Antiga existia o mito de que, no início dos tempos, os seres humanos eram enormes e redondos, com quatro braços, quatro pernas, duas cabeças e tinham os dois sexos. Eram a criação preferida de Zeus, o rei dos Deuses. Mas ficaram ambiciosos e tentaram roubar o fogo dos deuses. Zeus, é claro, descobriu. Como castigo, Zeus partiu os seres humanos em dois. Mandou que Netuno costurasse a pele - no lugar do remendo ficou o umbigo. Sem piedade, afastou as metades. Depois disso, os seres humanos passavam a vida se sentindo incompletos, vagando desesperados pelo mundo, procurando sua outra metade. Quando se encontravam, as metades se abraçavam chorando, ficando assim - abraçados - até morrer. Preocupado, com medo de que os seres humanos simplesmente desaparecessem da face da terra, Zeus criou os órgãos sexuais, para que pudessem se reproduzir enquanto estivessem abraçados. E esta é até hoje a nossa sina: vagar pelo mundo, nos sentindo incompletos, procurando nossa outra metade.


Hermafrodita foi uma divindade grega híbrida, filho de Hermes e Afrodite, sendo conhecido pela sua beleza extrema. A ninfa aquática Salmacis apaixonou-se por ele, mas a sua paixão não foi correspondida. Assim, ela implorou aos deuses que a unissem ao corpo do jovem deus para sempre, ao que os deuses acederam. Os gregos acreditavam que quem tomasse banho na fonte de Salmacis passaria a ser hermafrodita.
Mas a presença de divindades hermafroditas nas lendas mitológicas não se resume aos gregos, numa observação mais profunda, esta versão surge também na lenda de Adão e Eva. Dos países nórdicos chega a lenda contida no livro de Edda, que conta o seguinte: ‘Alffadir criou o mundo e dos vapores frios da região das trevas nas Imir, pai da raça dos gigantes. Para alimentá-lo foi criada a vaca Audumbla, de cujo ubere emanaram quatro rios de leite. Então, farto, Imir dormiu. E do suor de suas mãos nasceu um casal, macho e fêmea, de gigantes.’ Este é o divino hermafrodita primitivo, gigantesco e sublime da Ilha Sagrada.
No Gênesis da Bíblia Adão adormece e Deus tira Eva de uma costela. Antes deste instante Eva estava dentro de Adão e era o próprio Adão, sendo que este pode ser considerado neste prisma como um hermafrodita.



Antiga Doutrina Tibetana: Antropogênense

No princípio, manifestaram-se na Terra os Existentes-Por-Si-Mesmos; vidas individuais projetadas pela Vontade Absoluta [possivelmente, Deus]. Isso foi no tempo da Aurora do Renascimento dos Mundos. Estas vidas, foram os Manus-Sementes, também chamados Pitris.

A Primeira Raça Humana, portanto, foi a dos Nascidos-Por-Si-Mesmos. Eram sombras de seus "progenitores", ou seja, de si mesmos; raça dos "progenitores" de si mesmos. Tudo fizeram de forma involuntária porquê não tinham mente, inteligência ou Vontade. O Espírito Centelha Divina [de Deus] não estava presente, ou melhor, estava em letargia, adormecido naqueles seres.

Da primeira Raça surgiu a Segunda Raça: os Nascidos do Suor, os Sem-Ossos que eram dotados do germe da inteligência — a débil chispa [centelha] primitiva. Notemos aqui que o Espírito de Deus está sempre relacionado à Luz; nos primeiros, que eram sombras, fenômeno que depende da luz; nos segundos, nos quais já brilhava debilmente uma "centelha", uma luz. A Terceira Raça Humana foi a dos Andróginos, chamados Duplos:

Os Filhos da Ioga Passiva [os andróginos] ... se tornaram ovíparos. As emanações que se desprendiam de seus corpos durante as épocas de procriação eram ovulares; os pequenos núcleos esferoidais se desenvolviam em uma grande veículo mole, oviforme, que endurecia gradualmente, rompendo-se após um período de gestação e dele saindo o jovem animal humano... [ANTROPOGÊNESE - p 183] 








A Teoria Poligenética 

A Antropogênese Budista-esotérica atribui ao homem: 1º) uma origem poligenética; 2º) diversidade de modos de procriação, antes que a Humanidade desenvolvesse a geração sexuada. A Humanidade Andrógina:

... cessou de procriar a sua espécie por meio de gotas de energia vital que emanavam de seu corpo... Toda essa energia vital [era] disseminada por toda parte e foi empregada pela Natureza na produção das primeiras formas de animais mamíferos. [ANTROPOGÊNESE - p 187] 



As manifestações pré-arcaicas da Vida interagiam com a geologia pré-arcaica de maneira muito direta compondo uma realidade física, orgânica e inorgânica, intensamente dinâmica em sua busca de formas e materiais organizados e/ou organizáveis em sistemas funcionais para a plena expressão daquela Vontade Inteligente Primordial [Deus] que está na origem de toda a Criação.


BIBLIOGRAFIA

LINKS:
Comentário à Antropogênese Teosófica
Antropogênese: Trechos Comentados do Livro
A Verdade Esotérica Sobre o Pecado Original

BIBLIOGRAFIA
BLAVATSKY, Helena Petrovna. A Doutrina Secreta vol. III — Antropogênese. São Paulo: Pensamento, 2003.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O Astronauta de Palenque

O astronauta de Palenque é uma figura intrigante encontrada na antiga cidade maia de Palenque, no México. Essa figura é representada em uma placa do Templo das Inscrições, que faz parte da estrutura maia conhecida como Tumba de Pakal, dedicada ao governante maia Pakal, o Grande. A representação mostra uma figura centralizada que parece estar em uma posição reclinada, com alguns elementos ao redor que têm sido interpretados de várias maneiras ao longo dos anos. Alguns estudiosos e teóricos sugeriram que a figura central poderia estar em uma espécie de veículo espacial ou cápsula, o que levou à interpretação popular de que se tratava de um "astronauta". No entanto, a maioria dos estudiosos tradicionais da arte e da cultura maia tende a interpretar essa figura como uma representação simbólica de Pakal, o Grande, em um momento de transição entre os mundos inferior e superior, possivelmente relacionado à sua ascensão ao trono ou à sua passagem para o mundo dos ancestrai...

OS BARCOS AÉREOS DA TRIBO DROPA (também Dropas, Drok-pa ou Dzopa "Trabalho de Wegener"

Nas cavernas mais altas da região de Baiam-Kara-Ula vivem as tribos dropa e ham. Os homens dessas aldeias são de estatura pequena e constituição física muito particular. Sua altura oscila ao redor de 1,30 metro. Até hoje não foi possível relacioná-los a nenhum dos grupos étnicos terrestres e o trabalho dos cientistas é tanto mais complicado quando se sabe que há pouquíssimas referências a seu respeito no resto do mundo. Eis que, decifrando o texto de pedra, Tsum-Um-Nui e seus colegas descobriram claras alusões aos dropa e aos ham: "... Os dropa desceram do céu em seus barcos aéreos. E dez vezes do nascer ao pôr-do-sol homens, mulheres e crianças esconderam-se nas cavernas. Mas, por fim, compreenderam os sinais feitos pelos recém-chegados, que eram de paz. Outras inscrições da tribo ham revelam o desespero daqueles seres quando perderam sua última máquina voadora, que aparentemente se chocou contra alguma montanha inacessível, e sua tristeza ainda...

O PERGAMINHO DE KIRKWALL

  Para muitos historiadores e maçons, a prova da origem Templária da maçonaria está no Pergaminho de KIRKWALL, um dos mais antigos documentos maçônicos que se tem notícia. Repleto de antigos emblemas , imagens e mapas, o Pergaminho de Ensinamentos de Kirkwall foi datado do final do século 14, quando a Ordem do Templo de Salomão foi dissolvida. É um dos poucos registros sobreviventes das Cruzadas na Terra Santa. Feito de linho resistente enegrecido na bordas, sua parte central contêm uma série de símbolos maçônicos pintados que culminam na cena da Criação descrita na Bíblia. Há duas seções laterais que retratam a jornada dos filhos de Israel para a Terra Prometida. Há uma profusão e confusão de ícones: a colméia da industria e o cavalete com a prancha da construção; o esquadro e o compasso, o prumo e o lápis, o pavimento enxadrezado, as colunas de Jaquin e Boaz, um homem cercado por oito estrelas e o olho que tudo vê do discernimento divino. Outros símbolos mais antigos a...