Foi durante um almoço nas grutas de Matata, em Meschers, perto de Royan – um dos mais pitorescos restaurantes de França -, que nosso amigo romeno Doru Todericiu nos contou a sua versão made in U.R.S.S. - É incrível – murmurou a cela senhora Corina Todericiu. - Apenas o incrível tem a possibilidade de ser verdadeiro – replicou Doru, o que não deixa de ser insólito da parte do doutor e professor de Ciências e Técnicas da Universidade de Bucareste. Na versão corrente na Rússia, um barco teleguiado seguia, no mar, diante de Filadélfia, um rumo circular em forma da fita de Moebius, percorrida por uma corrente elétrica cuja natureza exata se ignorava, mas que era de grande potência e mantinha o barco como que prisioneiro no fluxo eletromagnético(órbita) onde se movia. Talvez se tratasse de um submarino que, sem dado momento, mergulhava no mar para efetuar um percurso em posição invertida, emergia tomando posição obliqua, e depois retomava, para novo percurso, a posiçã