BASES NAZISTAS NA ANTÁRTIDA
Bases Secretas na Antártida
2009-05-04 14:27
É possível que os nazistas tenham construído bases secretas no Pólo Sul, fundando a Nova Suávia num local com clima quente e úmido, estabelecendo o Projekt Saucer, com planos para construção de aeronaves discóides.
Ubiratan Schulz
Um dos maiores mistérios da Segunda Guerra Mundial diz respeito à morte ou desaparecimento de Adolf Hitler (ver Sexto Sentido n 11). Será que Hitler e a Ordem Thule foram um instrumento nas mãos de um grupo de magos negros tibetanos? Somente aquele que tem essa resposta está apto a compreender em que Hitler se tornou, suscitando muitos mitos. Segundo Franz Bardon e Miguel Serranos (ex-embaixador chileno na Áustria), Hitler fugiu para a América do Sul. Dizem até que o cadáver encontrado em Berlim, e cuja dentadura o dentista do Führer afirmou ser falsa, foi plantada lá por ordem da Thule.
Um jornal alemão de grande tiragem publicou, em 5 de março de 1979, que o avião particular de Hitler tinha sido encontrado nas selvas da América do Sul. Joseph Griner, autor de Das Ende des Hitler-Mythos (O Fim do Mito Hitler), afirma que o Führer decolou com seu avião em 30 de abril de 1945 do aeroporto de Tempelhof, nas proximidades de Berlim. Alguns jornais chegaram a veicular essa notícia — inclusive a Rede Globo, no Jornal Nacional —, mas é claro que logo tudo foi desmentido (muito interessante!). O que sei dessa história é que o avião encontrado foi um Focke-Wulf FW 200 C-4, com restos de camuflagem da frente russa, e não o Immelmann III, o avião particular do Führer que, na verdade, era um Focke-Wulf FW 200 V3. E esse avião foi encontrado bem aqui no Brasil, em Mato Grosso do Sul.
É também bem vinculada a história de dois aviões que pousaram e decolaram em 30 de abril de 1945 do aeroporto de Tempelhof, Berlim. Estes aviões eram dois Messerschmitt ME-262B modelo B-1 A/UI, caças noturnos convertidos para dois ocupantes, equipados com radar. Eram pilotados por Hanna Reitsch (a primeira mulher a receber a mais alta condecoração alemã) e outro ás alemão, que teriam levado embora importantes documentos. Imaginem o enorme trabalho para desobstruir a pista, constantemente bombardeada por ingleses e americanos, pousar com dois aviões a jato, correndo o perigo de cair nas mãos dos russos que estavam bem perto dali, para salvar papéis importantes. Muito estranho mesmo!
A história nos conta também a respeito das bases subterrâneas secretas alemãs, conhecidas como o 'Reduto Alpino', uma gigantesca série de subterrâneos ligados entre si, aproveitando minas e cavernas já existentes, com fábricas, moradias, aeródromos, etc. Outras fontes nos contam sobre bases na Terra Oca e no Pólo Sul, e alguns autores julgam esse como sendo o último reduto. Vamos falar destas.
Vida nos Pólos
O interesse dos alemães pelos pólos já vinha de longa data. Em 1938, houve uma expedição alemã à Antártida, conduzida pelo Capitão Alfred Richter, comandante do cargueiro Schwabenland. Faziam parte da expedição dois hidroaviões, dois submarinos Tipo II, integrantes da flotilha Weddigen, um quebra-gelo e um cargueiro menor. Nessa longa expedição, os alemães reivindicavam os territórios que a Noruega chamavam de Queen Maud Land, atribuindo-se 600.000 km quadrados de terreno que eles batizaram de Neuschwabenland (Nova Suábia ou Suávia). A expedição aprofundou os conhecimentos sobre esta região do pólo, cobrindo uma área de 370.072 km quadrados, fotografando quase metade dessa área. Para demarcar o território alemão reivindicado, os hidroaviões lançaram na região algumas centenas de pequenas marcas de metal, com a suástica e um esporão de modo que, ao caírem, ficassem cravadas verticalmente no gelo.
Já depois do começo da Segunda Guerra Mundial, em 1940, os marinheiros do navio corsário Pinguin, comandado pelo capitão Ernst-Felix Krüder, capturou dois baleeiros noruegueses (Ole Wegger e Pelagos, navios baleeiros) quando atracados na Queen Maud Land. Conseguiram depois capturar toda a frota baleeira, um navio de suprimentos (o Solglimt) e onze navios de diversas funções, nas latitudes 59 S, 02 30’ W. Entre 1940 e 1941, esse navio corsário afundaria uma tonelagem total de mais de 136.550 toneladas de cargueiros e navios mercantes aliados, até que em 8 de maio de 1941, o corsário alemão Pinguin, foi perseguido e afundado pelo H.M.S. Cornwall da marinha britânica. Mas os seus irmãos gêmeos, os navios Komet e Atlantis, continuaram em operação até o fim da guerra, naquelas mesmas águas.
A partir de 1940, os alemães usavam U-Boats do Tipo VII e do Tipo VII-C. Existem testemunhos de atividade de submarinos alemães nos mares do sul até pelo menos 1947. Como conseguiram combustível? Pilhavam os navios que capturavam e depois os afundavam? Ou usavam instalações secretas construídas no pólo durante a guerra? O certo é que, em suas pesquisas, os alemães encontraram uma região sem neve, com montanhas e lagos, com um clima quente e úmido. Essa região não era desconhecida no círculo científico, pois já tinha sido avistada antes nos vôos do Almirante Richard Evelyn Byrd, alguns anos antes. Logo se pensou na existência de uma região vulcânica que explicasse o clima quente, mas nunca se entendeu como os lagos tinham vida numa região tão inóspita.
Carga Importante
partir daí, dois submarinos e dois cargueiros, adaptados dos navios capturados dos noruegueses, foram colocados à disposição para dar apoio logístico à Nova Suávia. A partir de 1943, os novos submarinos (U-Boot Tipo XXI ou Tipo XXIII), estavam equipados com um novo equipamento, chamado Schnorkel ou Tuba Walter, que lhes permitia permanecer longos dias sob a água. Na verdade, muito antes da guerra, o Professor Walter, brilhante projetista alemão de submarinos, apresentara a resposta, mas somente em teoria. A escassez de tempo, dinheiro e de confiança por parte do Alto Comando Naval, impediram que a idéia do Professor Walter encontrasse lugar no programa de construção de submarinos. O que distinguia o projeto de Walter do desenho ortodoxo era a capacidade de operar em seu elemento próprio e natural: debaixo da água. Em lugar de ter equipamento de mergulho e um motor elétrico, lento, para tentar esquivar-se, submerso, de um destróier atacante, o barco equipado com o equipamento operaria permanentemente debaixo da água, exceto quando o conforto da tripulação exigisse a subida à superfície.
Em lugar do motor elétrico, sua principal propulsão submarina era um motor que obtinha seu suprimento de oxigênio do combustível na forma de peróxido de hidrogênio de alta potência. Um submarino assim equipado, de tamanho médio, podia alcançar a velocidade de 24 nós submerso e mantê-la durante seis horas. As possibilidades desse projeto eram enormes. Possibilitava a um submarino, saindo da Noruega, chegar ao Atlântico Sul sem reabastecer. Da Noruega até a ponta da África são 9.600 km e só aí encontravam uma 'vaca leiteira' (navio ou submarino com provisões), que lhes fornecia combustível e suprimentos para continuarem a viagem. Já no final da guerra, usavam U-Boots que tinham grande velocidade quando submersos e grande autonomia, além de assim estarem à frente dos aliados em tecnologia e desempenho.
Segundo um já citado artigo da revista Brisant, em abril de 1945 dois cargueiros submarinos, o U-530 e o U-977, partiram do porto báltico de Kiel, transportando membros das equipes que trabalhavam no Projekt Saucer, que tinha planos e componentes para aeronaves discóides, os famosos aviões disco. Depois de abastecerem em Christiansund, partiram a 26 de Abril de 1945 e terminaram sua viagem aportando e descarregando na Neuschwabenland. Em Agosto de 1945, aportaram na Argentina, terminando sua viagem. Existe então uma outra questão a ser pensada nesta história. Se estes dois U-Boots cargueiros submarinos partiram de Christiansund no dia 26 de Abril e aportaram no estuário do Mar da Prata, primeiro o U-530 e depois o U-977, no mês de agosto de 1945, aonde estavam estes meses todos?
Segundo o comandante do U-977, o Capitão Heinz Schaeffer, sua missão era patrulhar o Atlântico Sul e quando estavam em Christiansund tinham ouvido pelo rádio as notícias da rendição alemã. Confrontado perante a perspectiva de uma longa permanência nos campos de prisioneiros aliados, o comandante deu a seus tripulantes a opção de serem deixados nas praias de um país amigo. Alguns tripulantes optaram por desembarcar na Noruega, o que ocupou este submarino até 10 de maio. Após o desembarque, atravessaram o Mar do Norte, o Canal da Mancha e finalmente o Atlântico, sempre sem subir à superfície. Após alguns dias, desembarcaram no arquipélago de Cabo Verde, para recolha de suprimentos. Depois de zarparem, seguiram rumo ao Brasil, e só quando se aproximavam do Rio de Janeiro souberam pelo rádio da rendição do U-530, tendo sua tripulação sido entregue aos americanos.
Sem outra alternativa, seguiram o exemplo do outro submarino e, a 17 de agosto, aportaram também eles no Mar da Prata, desceram a bandeira do mastro pela ultima vez e se entregaram às autoridades. Foi esta a história contada por Schraffer quando as autoridades militares argentinas lhes colocaram três questões: 1) Onde tinha estado o U-977 quando o cargueiro brasileiro Bahia foi afundado?; 2) Por que eles só tinham aportado na Argentina 4 meses depois de findar a guerra?; 3) O submarino tinha levado alguém de importância política até a Argentina ou outra praia próxima?
Schraffer respondeu que nunca estivera na região onde o cargueiro Bahia tinha sido torpedeado, justificou sua demora com a história acima narrada e afirmou nunca ter transportado nenhuma pessoa de importância. Semanas depois, uma comissão anglo-americana desembarcou na Argentina e submeteu o comandante a um interrogatório mais demorado. Os enviados americanos insistiram na presença de Hitler ou de Martin Bormann no submarino, e se eles tinham sido desembarcados na Patagônia ou em alguma base secreta na Antártida. Perante as repetidas respostas negativas de Schraffer e do comandante do outro submarino, Otto Wehrmut, estes foram levados para um campo de prisioneiros perto de Washington, EUA, onde foram interrogados novamente. Por fim, quando os americanos se cansaram, entregaram os dois aos britânicos em Antuérpia, onde foram interrogados durante meses, igualmente sem obterem outras respostas. Finalmente libertados, Schaeffer e Wehrmut regressariam à Alemanha, mas depois emigraram: Schaeffer para a Argentina e Wehrmut para o Brasil, bem aqui pertinho de São Paulo.
Mistério no Pólo
Esta história levanta uma série de questões intrigantes. O que teria levado os aliados a acreditar na presença de Hitler ou Bormann numa base alemã no Pólo Sul? Partindo da premissa de que os dois submarinos que aportaram na Argentina foram abastecer em alguma base secreta no pólo, esperavam uma acolhida melhor em uma Argentina amigável, em vez de ficar nas instalações polares em condições adversas e com recursos escassos. Outra possibilidade é que a chefia dessas hipotéticas instalações não queria chamar atenção no momento, sobretudo se os aliados procurassem dois submarinos perdidos.
Por outro lado, Schaeffer dificilmente pode ser chamado apenas de mais um oficial de carreira alemão capturado, porque além das questões envolvendo a captura do U-977, o capitão também tinha passado boa parte de sua carreira, protegendo os centros experimentais de Regen e Peenemunde, para o que mereceu uma alta classificação de segurança, o que também explica a sua inclusão no seleto grupo de oficiais que primeiro testou os novos submarinos Tipo XXI. Somando a isso, Schaeffer não estava no Atlântico Sul pela primeira vez, e duvidas se levantam para a permanência debaixo da água por 66 dias do U-977, pois o sistema de Schnorkel lhes permitia uma autonomia maior, mas teriam que reabastecer por duas vezes. Mas, aonde?
Um ano depois disso, os EUA organizavam até então a maior expedição ao Pólo Sul, sob o único propósito de circunavegar a costa Antártida e mapeá-la. Tratava-se da Operação Highjump (1946/1947), comandada pelo RADM Richard E. Byrd (USN Ret.), oficial em comando da Task Force 68, pelo RADM Richard H. Cruzen (USN) e Captain George J. Dufek (USN), comandante do Grupo Oeste (Task Group 68.3). Esta expedição foi composta por 4.000 homens, uma força militar sem dúvida espantosa, especialmente se considerarmos que se tratava de uma expedição científica e que a guerra já tinha terminado. É certo que, no final do conflito, os EUA tinham equipamento e homens em excesso e que podiam reunir facilmente esses meios. Mas é estranho que o primeiro ponto a ser tocado na costa fosse precisamente Neuschwabenland, a 27 de janeiro de 1947, dividindo-se a expedição em três.
Trata-se pois de um transporte de hidroaviões (USS Pine Island), um destróier (USS Brownson), um navio tanque (USS Canisteo), outro transporte de hidroaviões menor (USS Currituck), um destróier armado com 2 catapultas (USS Henderson), um navio tanque (USS Cacapon), um navio de comunicações (USS Mt. Olympus), dois navios de suprimentos (USS Yancey e USS Merrick), um submarino (USS Sennet ), dois quebra-gelo ( USCGC Burton Island e USCGC Northwind) além de um porta-aviões (USS Philippine Sea), seis aviões de transporte R4D, seis hidroaviões Martin Mariner PBM, seis helicópteros, etc.
Preparando a Volta
O chefe das operações navais, Chester W. Nimitz , deu o nome à expedição e suas ordens eram de treinar homens e testar materiais nas condições do Pólo, consolidar e estender a presença americana na área, instalar e manter bases na Antártida bem como investigar possíveis bases desconhecidas, desenvolver técnicas para estabelecer e manter bases aéreas no gelo, com particular atenção às técnicas de operação no interior da Antártida, com um levantamento hidrográfico, geográfico, geológico e meteorológico da área. Uma base foi estabelecida no local chamado de Little America III, local da base da expedição de Richard Byrd em 1939/1941. Esta base, chamada agora de Little America IV, foi o ponto de partida para a exploração, principalmente da parte costeira. Mas esse não foi o primeiro programa de exploração polar da marinha americana. Em 1945-46, a Operação Frostbite deslocou diversos navios que acompanhavam o novo porta-aviões Midway a uma ilha fora da costa da Groenlândia, também chamada de ilha dos ursos, aonde foram encontrados equipamentos e instalações abandonadas, possivelmente pelos alemães, inclusive docas de submarinos.
O relatório oficial da Operação Highjump afirma seu completo sucesso, relatando-se aí que reuniu mais informações e dados do que aquela que era previamente conhecida. Notícias logo vinculadas pela imprensa relatavam a perda de vários aviões e homens e, embora a expedição fosse durar 8 meses, regressou logo aos EUA, em fevereiro de1947, ao final de 8 semanas. Por que os aliados invadiram a Antártica em 1947? Se isso foi uma expedição, por que tanto aparato militar? Por que os americanos nunca informaram quantos aviões foram perdidos? O que aconteceu então?
Ainda mais intrigante foi a declaração do Almirante Byrd a um repórter: “necessary for the USA to take defensive actions against enemy air fighters wich come from the polar regions”. Inimigos de uma natureza nunca especificada. Que 'caças inimigos' seriam esses? Será que os aviões americanos não foram acidentados, mas 'abatidos'? Quanto à construção de instalações subterrâneas ou não na Neuschwabenland, não existem dúvidas sobre a capacidade técnica da Alemanha Nazista para as construir neste território. As construções subterrâneas alemãs na Europa assumiram proporções gigantescas e os trabalhadores e materiais poderiam ter sido transportados discretamente até o Pólo Sul. As enormes fábricas e instalações secretas no Harz, só foram descobertas após a guerra, e bases menores e mais secretas tinham toda a possibilidade de permanecerem secretas durante o tempo necessário.
Seria a partir daí que Hitler planejava lançar as suas 'armas secretas' e reverter o curso da guerra, dizendo a propósito, durante uma reunião com membros do partido: “nós venceremos a Batalha do Tempo!”
Bem, só o tempo dirá!
“ Wiener Montag” de 29 de Dezembro de 1947: “Grupos de Combate Ainda Ativos na Groenlândia? Desembarcados Submarinos Alemães há Quase Seis Anos na Planície Nevada!”. Segue o texto do jornal: “O Comandante Hammerlein, que antes da Segunda Guerra Mundial fez várias expedições polares, chefiou o grupo Bando Branco da Morte, muito bem equipado e com 150 homens que portavamos mais sofisticados; a 180 Km do porto Augmasalik constituíram uma estação para telegrafar informações metereológicas para a Alemanha. Com os submarinos vieram os mantimentos e dois geólogos que provavelmente buscavam urânio; segundo os esquimós, os alemães trouxeram um avião desmontado no Outono de 1943. No outono seguinte, vieram no último transporte 30 homens da SS e em Maio de 45, 150 sodados desapareceram da região, mas alguns anos depois os esquimós acharam os mesmos alemães em1947, na Groenlândia.”
A clara implicação disto é que a inscrição “Thule 1 K” é “Thule Kampfgruppe 1 e que jamais se renderia, tendo uma missão a cumprir; é notório o fato que os americanos não descobriram bases na Groenlândia por duas razões: a primeira é que a região é enorme e porque, como aconteceu na Nova Suábia, essas bases foram cosntruídas sob o gelo e rocha a uma profundidade de 2.000 metros. Se a base fosse dedectada, os alemães se serviriam de duas novas armas, a de raios laser inventadas por Nicola Tesla e o Paralizador de Motores, capazes de imobilizar à distância tanto aviões quanto automóveis. Landig nos diz que a base a leste da Groenlândia tinha de 80 a 100 homens da Wermacht, mas estranhamente isolada das demais; se isto não for suficiente, há uma fotografia de soldados americanos comendo rações capturadas de bases germânicas na Groenlândia, fora outra que exibe um barco alemão com suprimentos da região.
O vídeo “Segredos Ufológicos do Terceiro Reich” ( N.T.: o vídeo “Os Ufos do Terceiro Reich”, editado por Rodolfo Heltai com tradução e comentários deste tradutor, é ainda mais completo) sugere que as bases groenlandenses serviam como apoio aos Discos Voadores e é preciso dizer que William Landig diz em sua obra “ficcional” que os fatos são verídicos mas os nomes foram mudados por razão de segurança. Isso significa que o seu Ponto 103 não é a Groenlândia e sim a região ártica canadense, embora outros detalhes geográficos nos dêem a entender que é da Groenlãndia que se trata por ser próxima da Noruega. A base do Polo Norte alemã era denominada de Ponto 103 por Landig, que a descreveu como sendo muito grande e importante contendo hangares para aviões, armas, suprimentos, comida, munição, comando de oficiais, salas de conferência militar, sem falar em todo tipo de instrumentos estocados. Centenas de soldados guardavam o local, que como as demais, funcionava como estação metereológica, dando a impressão de que se parecia com a Força Aérea, exceto que se localizava no Polo Norte e que os suprimentos estavam enterrados em rocha sólida; uma montanha semi-circular amuralhava o Ponto 103 e o sopé serviu de pista para aviões especiais ( D.V.s? ) que por motivo de segurança não podiam ser montados na Alemanha. O ponto 103 se conectava com outras partes do mundo através dos V-7; após a Capitulação de 8 de Maio de 45, as insígnias da Luftwaffe foram substituídas pelo símbolo do Sol Negro (Um círculo preto e vermelho). Novas ordens chegavam ao Ponto 103 por rádio e aquele estava ligado às bases antárticas e a nodeste dos Andes. Muitos ramos das Forças Armadas (antiga Reichwehr) foram representadas pela SS em muitos segmentos, sendo possível que a Divisão Polaris fizesse parte da Thule Kampfgruppe quando habitava o Ponto 103; Polaris se referia à estrela polar, a única que permanece estática enquanto as demais circulam no céu noturno, apontando o norte verdadeiro aos navegadores. Curiosamente, há dois pontos magnéticos polares no ártico canadense e Landig descreve, além dos V-7, outros aparelhos aéreos que não tinham sido produzidos como o Junker Dornier, logo construído em Berlim, com duas fuselagens e uma tripulação de tres pilotos e era desarmado e refrigerado a ar com motor Daimler-Benz 606 com quatro motores fazendo o avião atingir 735 Km p/hora, comalcance de 8.000 Km, sendo extraordinariamente rápido, funcionando como nave de reconhecimento; já o Dornier 635 tinha a surpreendente função de puxar grande massa, i. é, outro avião, lembrando o glamuroso Messerschmidt gigante; o que era curioso é que o 635 era resultado de uma fusão de dois Dornier 335 com asa central. O piloto sentava à esquerda do aparelho junto com o homem do rádio enquanto que o co-piloto ocupava olado direito do”gêmeo, sendo que o combustível ficava armazenado no centro da asa e o aparelho era similar ao Heinkel 111. O Dornier 635 foi trazido para o Ponto 103 através da Noruega, equipado com nova espécie de bússola que não se orientava por linhas magnéticas porque bússolascomuns não funcionam no Polo Norte. A nova bússola, a HimmelKompass ou Bússola Celeste, usava a posição do sol, funcionandomesmo no crepúsculo ou quando o astro estava abaixo da linha do horiizonte, já que a luz solar é polarizada quando atinge a Terra, produzindo forte campo magnético na região. Com o auxílio de outras ferramentas de mensuração, a localização exata era conseguida; presumivelmente, todas as aeronaves, incluindo as V-7 eram orientadas pela Himmelkompass. Um Segundo avião, semelhante a um inseto era o Dosthra, que usava insígnia de dois círculos pretos (Shwartze Rundel); sua envergadura media um lado da asa dum B-29, construído em metal comprimido a pressão de 400.000 atmosferas, que funcionava como armadura protetora e o que realçava a aparência de inseto eram as duas torres de vidro com metralhadoras na frente do aparelho. Em vez de metralhadoras, o Dosthra era munido de raios letais, atraindo ou repelindo forças magnéticas lançando balas especiais de inacreditável velocidade. Tinha uma tripulação de sete pessoas, podendo operar com apenas cinco. Com trem de pouso de quatro metros de diâmetro, aterrissava confortavelmente; suas asas possuíam quatro propulsores radiais Argus. E como no caso do B-36 americano, outro motor era colocado na parte detrás do aparelho e nas pontas das asas, podemos dirigir o avião, muito resistente. O Dosthra voava a 830 Km p/hora e seu alcance era de 22.000 Km, com altitude de 32.000 Km, podendo voar à América costa a costa. Não se sabe se era usado como bombardeiro mas é uma possibilidade. O desenvolvimento do Dosthra ( Dornier Stratosphaeren Flugzeug) ou Avião Dornier Estratosférico, que gerou o Haunebu, o mais “conhecido” segredo do Terceiro Reich, um autêntico Disco Voador, com características maiores que o Vril, ambos movidos eletro-magnéticamente. Durante a Segunda Guerra, a Alemanha foi rodeada de inimigos ferrenhos e o governo teve que importar trabalhadores de vários países ocupados; a espionagem inimiga tinha problemas de distância e relativa homogeneidade étnica. Além disso, o código secreto alemão foi decifrado pelos ingleses: a máquina “Enigma”; os alemães confiavam em Enigma porque o código era reprogramado mecânicamente, sendo que o envio e o recebimento de mensagens obedecia a um arranjo de tempo e issojá não podia ser feito.
Contrariamente ao que se pensa, os alemães não eram idiotas; conhecendo sua derrota, os técnicos desenvolveram uma espionagem “low tech”, usando mensagens dos Aliados contra eles mesmos, como o de falsear a numeração dos submarinos afundados, escondendo dos inimigos poderosa frota de mais de cem U-Boots. Dois ou mais projetos possuíam o mesmo codinome, o que deixava os americanos zonzos, sem mencionar que os projetos tinham diferentes níveis de prioridade e segredo. Renato Vesco batizou de “Bolas Luminosas”( Kugelblitz) para denominar os D.V. da Segunda Guerra, porém um escritor contestou-o, dizendo que o Kugelblitz era peça de ignição usada na bateria anti-aérea; o escritor Moore pensava que dois projetos diferentes não deveriam Ter o mesmo nome e que um deles deveria ser falso. Isso apenas serviu para se jogar a água da bacia com o bebê junto...
O que esse escritor não sabia que havia um terceiro Kugelblitz, um tanque anti-aéreo; os truques dos alemães confundiram pessoas como as que atacaram Vesco, como também os países vencedores por 50 anos. Lembremo-nos que havia tres Kugelblitz, o tanque, a ignição e o Disco Voador eram níveis de prioridade e segredo; dois projetos homônimos não significam uma fraude. Recordemo-nos do Dosthra bombardeiro, avião e Haunebu, ambos envolvendo vôos de longa distância e a firma Dornier podia se beneficiar da confusão gerada pela mesma designação; de fato, os ingleses captaram uma mensagem a respeito do haunebu-Dosthra já em 1941 e os britânicos não creram nela...
Sabemos que a SS mantinha um departamento de energia alternativa, a Instalação de Desenvolvimento 4 e outra instituição era o Gabinete Especial 13 com codinome Urano-13 e que a energia Vril foi adaptada para os D.V. V-4 e V-7, conectados esses departamentos com o Ponto 103. O Vril é descrito como sendo a extração da eletricidade na condição de agregado de massa, como umgás, um fluido e ao mesmo tempo um sólido, uma aplicação do éter em alta voltagem descrita por William Lyne em seu livro “Alienígenas do Pentágono”. A personagem do livro de Landig, o capitão Reiner, diz: “Apenas falsas predisposições nos impedem que dominemos a fissão nuclear; o Ponto 103 é um império, não uma ilha.”
O Ponto 103 ocupou-se também com a pesquisa de energia alternativa baseada no calor latente da atmosfera, usando o vapor de benzeno, processo desenvolvido em 1944 pelo engenheiro Doczekal como um motor perpétuo; esse calor é gerado ou absorvido por fusão ou vaporização.
Um invento maravilhoso foi o Magnetofunk, que através de ondas magnéticas desviava a rota de aviões inimigos, fazendo com que nunca achassem o Ponto 103, que por causar alterações na leitura do norte magnético, deveria estar muito próximo ao polo magnético numa área em que distorções da leitura da bússola eram esperadas, além de que novo aparelho pudesse guiar os aviões a local seguro. O norte geográfico, localizado a 70 graus de latitude norte e 29 graus de longitude oeste na península Boothia no território noroeste do Canadá; pela lógica, o Ponto 103 estaria na ilha do rei William ou na ilha Príncipe de Gales, ilha Somerset, ilhas Baffin ou ainda a ilha Victoria, todas rodeando o polo magnético. A pergunta é: como os pilotos alemães conseguiam localizar a base na vastidão gelada? Simples: usavam uma combinação da Bússola Celeste com o sistema Junker-Dornier.
Em 1978, sete anos depois que Landig escreveu sua obra, um cidadão do NOVO MÉXICO, Bill Lyne, colecionava objetos insólitos, além de ouro; na cidade de Albuquerque, Lyne comprou de uma instalação militar americana, a Base Scandia, um velho aparelho navegacional, compreendendo que estava diante de um velho achado: era uma bússola, um giroscópio manual fabricado na Alemanha em 1942;
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