ATENÇÃO A CIÊNCIA. ATENÇÃO AO FOGO (A MENSAGEM QUE OS NOSSOS ANTEPASSADOS DEIXARAM)
Kali significa ferro e yuga era ou período. |
Cernunnos é a divindade misteriosa com chifres, que era adorado pelos Celtas na idade do ferro e em toda a Europa até o final do primeiro século. |
A Tese que apresentamos pode resumir-se da seguinte maneira: uma civilização muito antiga precedeu a nossa. Essa civilização, depois de ter conhecido a rádio, a televisão, o ônibus espacial, a bomba H, desapareceu devido a uma catástrofe atômica. Antes de morrer, sabendo que alguns sobreviventes, salvos da desgraça, após um longo e penoso percurso, continuariam a aventura humana, os nossos antepassados legaram uma mensagem destinada a preservar as gerações futuras da sua funesta experiência:
A MENSAGEM ERA "ATENÇÃO A CIÊNCIA ATENÇÃO AO FOGO"
Alguns os mais sábios, os mais iniciados, devem ter compreendido, traduzido, mas não falaram!
E daí se extrai uma conclusão evidente: existia uma sociedade de mistérios, uma conjuração de iniciados, que, sem duvida, tinha por missão ocultar dos humanos a aventura prodigiosa dos seus antepassados.
Depois desses antepassados, e através dos homens do sílex, dos Sumérios, dos Gregos, dos Gauleses e dos homens da Idade Média, foram transmitindo um conhecimento superior, sem que no entanto fosse revelado pelo menos o essencial, o perigoso!
Os conjurados incluíam nas suar ordens os chefes de sinarquias egípcias, judaicas, indianas, muçulmanas, cristãs; os pontífices religiosos da Europa, Ásia, e da África; certos xamãs mongóis e da América central; e monges ocidentais.
As tradições, as mensagens transmitem-se oralmente, mas, no entanto, existem transcrições na Biblioteca do Vaticano nas bibliotecas dos imãs iniciados do Magreb e do Médio Oriente, nos museus onde se mantêm as tábuas da Babilônia, certamente em Tiahuanaco, no Museu do Homem, em Paris, em Instambul e em Pequim.
As tradições, as mensagens transmitem-se oralmente, mas, no entanto, existem transcrições na Biblioteca do Vaticano nas bibliotecas dos imãs iniciados do Magreb e do Médio Oriente, nos museus onde se mantêm as tábuas da Babilônia, certamente em Tiahuanaco, no Museu do Homem, em Paris, em Instambul e em Pequim.
Há pelo menos 6000 anos, certos homens sabem determinadas coisas que tem por missão não divulgar.
A ciência, do infinito passado ao infinito futuro, esta sempre no estado do presente.
Já alguns espíritos curiosos e imprudentes tinham pressentido esse fantástico: Anaximandro, Epiturco, Petron d’Himere, Orígenes, Archelaus de Mileto, Plutarco, Lucrecio, Roger Bacon, Descartes, Swedenborg, Yong Milton, Eliphas Lévi e muitos outros. Camille Flamarion no seu tempo, exprimiu hipóteses que os sábios acolheram com um sorriso de comiseração.
Ele interpretou o cosmos, agitou todos os problemas.
No entanto ele abriu caminho ao inacreditável.
Agitaram o famoso, o todo poderoso carbono 14 que vai de cinqüenta por cento até 5568 anos; atinge oitenta por cento de 5000 a 10000 anos e, em seguida, o carbono pode também indicar 15000 ou 50000 á escolha ou segundo apetece. Na América, o procedimento do carbono 14 é muitas vezes denunciado como um Bluff e uma fraude.
Não existe nem uma possibilidade em mil de o homem descender do macaco.
Não existe nem uma possibilidade em mil de o homem descender do macaco.
Transmitir a ciência sem ter o poder temporal absoluto teria sido para os iniciados o recomeço do crime ancestral de que tinham por missão preservar a humanidade.
A tradição e o bom senso militam a favor de antepassados superiores que tenham cumprido uma cadeia completa de evolução antes de soçobrar, devido a um cataclismo atômico que a ciência repudia, mas que é admitido pelos textos sagrados e pelas tradições. Essa catástrofe nuclear não pode ser fixada nem calculada, pois falseou o processo natural de modificações celulares e provocou espontaneamente mutações que em condições normais de pressão e temperatura teriam exigido vários milhões de anos.
A parábola do pecado original revelado na Bíblia encontra seu verdadeiro significado e uma relação evidente com a hipótese atômica e o receio ancestral, universal, milenar da fusão de metais e mais particularmente do ferro.O ferro sempre foi considerado um “metal maldito” o metal do Diabo e do vulcão. Todos os textos antigos, os Vedas, o Talmude, a Bíblia, os cronistas Hesíodo, Lucrécio, as tradições egípcias, romanas, chamam-lhe o metal vil e pernicioso, e a sua fusão é considerada como arma diabólica.
Outrora, os operários que trabalhavam eram relegados para o último escalão da humanidade, e ainda nos nossos dias, os Haddades, do Saara, últimos astesãos-ferreiros cuja técnica remontaria 6000 antes de Cristo formam uma casta a parte, desprezada pelos outros nômades que vivem acampamentos afastados.
Acontece o mesmo com os ciganos que praticam a fusão. No entanto, excetuando o ar, a terra e o fogo, é o ferro o guia das civilizações, entes do ouro, do trigo, do tecido, e talvez da madeira. Nada do que constitui o orgulho dos sábios poderia existir sem ele: nem a eletricidade, nem o avião, nem o transatlântico, nem o ônibus espacial, nem a bomba atômica, nem as centrais de energia, nem as oficinas. Pode dizer-se, na formula estabelecida pela nossa civilização, o ferro se identifica com a ciência. Então como pode se explicar a universal maldição que o atacou sempre e em toda a parte senão pelo fato de um cataclismo que ele foi responsável?
Os próprios homens pré-históricos fugiam das regiões com minério ferroso, como possuídos de pânico, e fixavam-se sobre boa terra mãe, argilosa e calcária. Ora o homem pré-histórico – homo sapiens – se tivesse esse receio, se estivesse embrutecido, deteriorado... , se tinha descido na escala evolutiva, não teria sido após um cataclismo ou de um acidente a que o ferro estivesse associado?
Era esse acidente que seria necessário identificar para compreender a Pré-história ... o drama da Pré-História.
A hipótese de uma humanidade superior sujeita a uma explosão atômica há centenas de milhares de anos e, evidentemente, a intervenção de extraterrenos descobrem certos elos de semelhança que somos obrigados levar em consideração: o incompreenssível embrutecimento do homem pré-histórico; a maldição do ferro; as mensagens transmitidas pela maior parte das teologias; o mito do paraíso perdido.
História
O nome "ferro" deriva do latim "ferrum", enquanto o anglo-saxónico "iron" tem origem no escandinavo "iarn". Muitas histórias fabulosas se contaram ao longo dos séculos, descrevendo como o ferro meteórico caía na Terra enviado dos céus como uma dádiva dos deuses ao Homem. Não é, no entanto, necessária nenhuma explicação romântica para a descoberta do ferro, se atendermos à facilidade com que se reduz o ferro a partir dos seus minérios. Diz-se mesmo que o primeiro ferro produzido foi obra do acaso, quando pedaços de minério de ferro foram usados em vez de pedras nas fogueiras nos banquetes, onde o fogo era mantido tempo suficiente para permitir a redução. Seguiu-se a observação que as mais altas temperaturas obtidas quando o vento soprava, produziam um melhor material. Tentou-se então conseguir através de várias artimanhas uma rajada de vento artificial, até se conseguir criar uma fornalha de fundição.
Desde tempos pré-históricos que os utensílios de ferro têm vindo a ser usados: descobriram-se mesmo alguns em explorações arqueológicas na pirâmide de Gizé, no Egipto, que têm provavelmente 5000 anos de idade; na China julga-se que a utilização do aço remonta a 2550 a.c.. Também nos é indicado pelos poetas védicos que os seus antepassados pré-históricos possuíam o ferro, e que os seus artesãos já tinham adquirido técnica considerável na transformação de ferro em utensílios.
Tendo em atenção que os objectos antigos de ferro são muito menos frequentes que os de bronze, os arqueólogos posicionaram a chamada Idade do Bronze antes da Idade do Ferro. De facto, o bronze é mais facilmente extraído e trabalhado do que o ferro, pensando os arqueólogos que deixou de ser o utensílio e a arma dominante das civilizações cerca de 500 a.C.. A escassez do cobre e a abundância do ferro levou o povo hindu a desenvolver técnicas de trabalho deste metal, que mais viriam a ser transmitidas à Europa, onde se salientaram os Etruscos do norte da Itália.
Pouco tempo depois da queda do Império Romano, a produção do ferro desenvolveu-se bastante na Espanha tornando-se famosas as lâminas de aço de Toledo e seus artesãos. Estes iriam para a França e Alemanha onde introduziram a sua peculiar forja catalã, cujo desenvolvimento viria a originar as grandes fornalhas de fundição. Os produtos da forja catalã eram ou uma espécie de ferro maleável ou aço; as grandes fornalhas produziam uma variedade de ferro que não podia ser forjado ou temperado, embora fosse adequado para todos os tipos de moldagem de resistência moderada.
A descoberta, por Cort, de um processo de transformação deste tipo de ferro em ferro forjado, com custos de produção consideravelmente mais baixos que os possíveis com a forja Catalã, deu um grande ímpeto à produção de ferro na Inglaterra.
O nome "ferro" deriva do latim "ferrum", enquanto o anglo-saxónico "iron" tem origem no escandinavo "iarn". Muitas histórias fabulosas se contaram ao longo dos séculos, descrevendo como o ferro meteórico caía na Terra enviado dos céus como uma dádiva dos deuses ao Homem. Não é, no entanto, necessária nenhuma explicação romântica para a descoberta do ferro, se atendermos à facilidade com que se reduz o ferro a partir dos seus minérios. Diz-se mesmo que o primeiro ferro produzido foi obra do acaso, quando pedaços de minério de ferro foram usados em vez de pedras nas fogueiras nos banquetes, onde o fogo era mantido tempo suficiente para permitir a redução. Seguiu-se a observação que as mais altas temperaturas obtidas quando o vento soprava, produziam um melhor material. Tentou-se então conseguir através de várias artimanhas uma rajada de vento artificial, até se conseguir criar uma fornalha de fundição.
Desde tempos pré-históricos que os utensílios de ferro têm vindo a ser usados: descobriram-se mesmo alguns em explorações arqueológicas na pirâmide de Gizé, no Egipto, que têm provavelmente 5000 anos de idade; na China julga-se que a utilização do aço remonta a 2550 a.c.. Também nos é indicado pelos poetas védicos que os seus antepassados pré-históricos possuíam o ferro, e que os seus artesãos já tinham adquirido técnica considerável na transformação de ferro em utensílios.
Tendo em atenção que os objectos antigos de ferro são muito menos frequentes que os de bronze, os arqueólogos posicionaram a chamada Idade do Bronze antes da Idade do Ferro. De facto, o bronze é mais facilmente extraído e trabalhado do que o ferro, pensando os arqueólogos que deixou de ser o utensílio e a arma dominante das civilizações cerca de 500 a.C.. A escassez do cobre e a abundância do ferro levou o povo hindu a desenvolver técnicas de trabalho deste metal, que mais viriam a ser transmitidas à Europa, onde se salientaram os Etruscos do norte da Itália.
Pouco tempo depois da queda do Império Romano, a produção do ferro desenvolveu-se bastante na Espanha tornando-se famosas as lâminas de aço de Toledo e seus artesãos. Estes iriam para a França e Alemanha onde introduziram a sua peculiar forja catalã, cujo desenvolvimento viria a originar as grandes fornalhas de fundição. Os produtos da forja catalã eram ou uma espécie de ferro maleável ou aço; as grandes fornalhas produziam uma variedade de ferro que não podia ser forjado ou temperado, embora fosse adequado para todos os tipos de moldagem de resistência moderada.
A descoberta, por Cort, de um processo de transformação deste tipo de ferro em ferro forjado, com custos de produção consideravelmente mais baixos que os possíveis com a forja Catalã, deu um grande ímpeto à produção de ferro na Inglaterra.
Cronos - Deus do tempo. Protege a sabedoria e as criaturas |
Hesíodo foi um dos dois grandes poetas gregos da idade arcaica. Junto com a de Homero, sua obra constitui um dos pilares sobre os quais se edificou a identidade helênica.
Hesíodo viveu por volta de 800 a.C. na Beócia, região situada no centro da Grécia. Passou a maior parte da vida em Ascra, a aldeia natal. Sabe-se que viajou a Cálcis, na ilha de Eubéia (a cerca de 800m da costa grega), com o objetivo de participar dos jogos funerários realizados em honra de um certo Anfidamos, e foi o ganhador do prêmio. Sabe-se também - sempre pelas informações do próprio poeta - que depois da morte do pai, seu irmão Perses corrompeu os juízes locais e apoderou-se da maior parte da herança que correspondia a ambos.
Por esse motivo, em suas obras, Hesíodo exalta particularmente a virtude da justiça, cuja guarda atribui a Zeus. Hesíodo relata ainda que foi pastor, até que lhe apareceram as Musas e ordenaram-lhe "cantar a raça dos benditos deuses imortais".
Dessa exortação nasceram a Gênese dos deuses e Os trabalhos e os dias, as duas únicas obras autênticas do poeta que permaneceram. A Gênese dos deuses parece ser o primeiro poema escrito por Hesíodo. Relata a sangrenta história dos deuses da mitologia grega pré-homérica. No início existem o Caos, a Terra e Eros.
Da Terra (ou Gaia, ou Géia) nasceu Urano, o primeiro rei dos deuses, que contraiu matrimônio com sua mãe. Entre os filhos de ambos encontra-se o titã Cronos, que se rebelou contra Urano e, depois de castrá-lo, governou o universo. Cronos foi destronado pelo filho Zeus, que fundou o panteão helênico clássico. Os trabalhos e os dias trata de temas mais terrenos.
A primeira parte é dedicada a mitos que ressaltam a necessidade do trabalho duro e honesto. Exalta a Justiça, filha predileta de Zeus e única esperança dos homens.
A segunda parte do poema tem propósitos didáticos: estabelece normas para a agricultura e para a educação dos filhos, além de mencionar superstições do dia-a-dia. Diferentemente de Homero, Hesíodo não se ocupou das esplêndidas façanhas dos heróis gregos. Seus temas são os deuses, regentes do destino do homem, e o próprio ser humano, com suas fadigas e misérias.
Dividiu a história da humanidade em cinco períodos, da idade do ouro à do ferro, das quais o último correspondia ao difícil período histórico em que ele próprio viveu.
Para Hesíodo, só o trabalho e o exercício das virtudes morais permitem aos seres humanos chegar a uma existência discretamente feliz na infausta idade do ferro. Hesíodo morreu, ao que tudo indica, em Ascra.
No mito de Prometeu e
Pandora, Hesíodo nos dá um panorama da Era de Ferro: doenças, a velhice e a
morte; a ignorância do amanhã e as incertezas do futuro; a existência de
Pandora, a mulher fatal, e a necessidade premente do trabalho. Uma junção de
elementos tão díspares, mas que o poeta de Ascra distribui num quadro único. As
duas Érides, as duas lutas, se constituem na essência da era de ferro.
A causa de tudo foi o desafio a Zeus por parte de Prometeu e o envio de Pandora. Desse modo, o mito de Prometeu e Pandora forma as duas faces de uma só moeda: a miséria humana na Era de Ferro.
A necessidade de sofrer e batalhar na terra para obter o alimento é igualmente para o homem a necessidade de gerar através da mulher, nascer e morrer, suportar diariamente a angústia e a esperança de um amanhã incerto.
É que a Era de Ferro tem uma existência ambivalente e ambígua, em que o bem e o mal não estão somente amalgamados, mas ainda são solidários e indissolúveis.
Eis aí por que o homem, rico de misérias nesta vida, não obstante se agarra a Pandora, “o mal amável”, que os deuses ironicamente lhe enviaram.
Se este “mal tão belo” não houvesse retirado a tampa da jarra, em que estavam encerrados todos os males, os homens continuariam a viver como antes, “livres de sofrimento, do trabalho penoso e das enfermidades dolorosas que trazem a morte”.
As desgraças, porém despejaram-se pelo mundo; resta, todavia, a Esperança, pois afinal a vida não é apenas infortúnio: compete ao homem escolher entre o bem e o mal.
Pandora é, pois, o símbolo dessa ambiguidade em que vivemos. Em seu duplo aspecto de mulher e de terra, Pandora expressa a função da fecundidade, tal qual se manifesta na Era de Ferro na produção de alimentos e na reprodução da vida.
Já não existe mais a abundância espontânea da Era de Ouro; de agora em diante é o homem quem deposita a sua semente no seio da mulher, como o agricultor a introduz penosamente nas entranhas da terra.
Toda riqueza adquirida tem, em contrapartida, o seu preço. Para a Era de Ferro a terra e a mulher são simultaneamente princípios de fecundidade e potências de destruição: consomem a energia do homem, destruindo-lhe, em consequência, os esforços; “esgotam-no, por mais vigoroso que seja”, entregando-o à velhice e à morte, “ao depositar no ventre de ambas” o fruto de sua fadiga.
Texto escrito por: Lilia Cristina de Souza Machado nasceu no Rio de Janeiro, em 7 de fevereiro de 1957, é aquariana, graduada em Inglês pela Cambridge University, graduada em História pela Universidade Veiga de Almeida, pós-graduada em Arte e Cultura, na Universidade Cândido Mendes, e estudante do conhecimento humano, especialmente dos ramos do imaginário.
Read more: http://mitologiasemisterios.blogspot.com/2010/09/as-5-racas-de-homens-ferro.html#ixzz1QA74NINv
A causa de tudo foi o desafio a Zeus por parte de Prometeu e o envio de Pandora. Desse modo, o mito de Prometeu e Pandora forma as duas faces de uma só moeda: a miséria humana na Era de Ferro.
A necessidade de sofrer e batalhar na terra para obter o alimento é igualmente para o homem a necessidade de gerar através da mulher, nascer e morrer, suportar diariamente a angústia e a esperança de um amanhã incerto.
É que a Era de Ferro tem uma existência ambivalente e ambígua, em que o bem e o mal não estão somente amalgamados, mas ainda são solidários e indissolúveis.
Eis aí por que o homem, rico de misérias nesta vida, não obstante se agarra a Pandora, “o mal amável”, que os deuses ironicamente lhe enviaram.
Se este “mal tão belo” não houvesse retirado a tampa da jarra, em que estavam encerrados todos os males, os homens continuariam a viver como antes, “livres de sofrimento, do trabalho penoso e das enfermidades dolorosas que trazem a morte”.
As desgraças, porém despejaram-se pelo mundo; resta, todavia, a Esperança, pois afinal a vida não é apenas infortúnio: compete ao homem escolher entre o bem e o mal.
Pandora é, pois, o símbolo dessa ambiguidade em que vivemos. Em seu duplo aspecto de mulher e de terra, Pandora expressa a função da fecundidade, tal qual se manifesta na Era de Ferro na produção de alimentos e na reprodução da vida.
Já não existe mais a abundância espontânea da Era de Ouro; de agora em diante é o homem quem deposita a sua semente no seio da mulher, como o agricultor a introduz penosamente nas entranhas da terra.
Toda riqueza adquirida tem, em contrapartida, o seu preço. Para a Era de Ferro a terra e a mulher são simultaneamente princípios de fecundidade e potências de destruição: consomem a energia do homem, destruindo-lhe, em consequência, os esforços; “esgotam-no, por mais vigoroso que seja”, entregando-o à velhice e à morte, “ao depositar no ventre de ambas” o fruto de sua fadiga.
Texto escrito por: Lilia Cristina de Souza Machado nasceu no Rio de Janeiro, em 7 de fevereiro de 1957, é aquariana, graduada em Inglês pela Cambridge University, graduada em História pela Universidade Veiga de Almeida, pós-graduada em Arte e Cultura, na Universidade Cândido Mendes, e estudante do conhecimento humano, especialmente dos ramos do imaginário.
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Ogum dá aos homens o segredo
do ferro
Na Terra criado por Obatalá, em Ifé,
os orixás e os seres humanos trabalhavam e viviam em igualdade.
Todos caçavam e plantavam usando frágeis instrumentos
feitos de madeira, pedra ou metal mole.
Por isso o trabalho exigia grande esforço.
Com o aumento da população de Ifé, a comida andava escassa.
Era necessário plantar um área maior.
Os orixás então se reuniram para decidir com fariam
para remover as árvores do terreno e aumentar a área da lavoura.
Ossaim, o orixá da medicina, dispôs-se a ir primeiro
e limpar o terreno.
Mas seu facão era de metal mole e ele não foi bem sucedido.
Do mesmo modo que Ossaim,
todos os outros orixás tentaram,
um por um, e fracassaram
na tarefa de limpar o terreno para o plantio.
Ogum, que conhecia o segredo do ferro, não tinha dito nada até então.
Quando todos os outros orixás tinham fracassado,
Ogum pegou seu facão, de ferro, foi até a mata e limpou o terreno.
Os orixás admirados, perguntaram a Ogum de que material
era feito tão resistente facão.
Ogum respondeu que era de ferro,
um segredo recebido de Orunmilá.
Os orixás invejavam Ogum pelos benefícios que o ferro trazia,
não só à agricultura, como à caça e até mesmo a guerra.
Por muito tempo os orixás importunaram Ogum
para saber o segredo do ferro,
mas ele mantinha o segredo só para si.
Os orixás decidiram então oferecer-lhe reinado
em troca de que ele lhes ensinasse
tudo sobre aquele metal tão resistente.
Os humanos também vieram a Ogum
pedir-lhe o conhecimento do ferro.
E Ogum lhes deu o conhecimento da forja,
até o dia em que todo caçado e todo guerreiro
tiveram sua lança de ferro.
Mas, apesar de Ogum ter aceitado o comando dos orixás,
antes de mais nada ele era um caçador.
Certa ocasião, saiu para caçar e passou muitos dias fora
numa difícil temporada.
Quando voltou da mata, estava sujo e maltrapilho.
Os orixás não gostaram de ver seu líder naquele estado.
Eles o desprezaram e decidiram destituí-lo do reinado.
ogum se decepcionou com os orixás,
pois, quando precisaram dele para o segredo da forja,
eles o fizeram rei
e agora diziam que não era digno de governá-los.
Então Ogum banhou-se,
vestiu-se com folhas de palmeira desfiadas,
pegou suas armas e partiu.
Num lugar bem distante chamada Irê, construiu uma casa
embaixo da árvore de acocô e lá permaneceu.
Os humanos que receberam de Ogum o segredo do ferro
não o esqueceram.
Todo mês de dezembro, celebram a festa de Iudê-Ogum.
Caçadores, guerreiros, ferreiros e muitos outros
fazem sacrifícios em memória de Ogum.
Ogum é o senhor do ferro para sempre
Mitologia do Orixás (Reginaldo Prandi)
Na Terra criado por Obatalá, em Ifé,
os orixás e os seres humanos trabalhavam e viviam em igualdade.
Todos caçavam e plantavam usando frágeis instrumentos
feitos de madeira, pedra ou metal mole.
Por isso o trabalho exigia grande esforço.
Com o aumento da população de Ifé, a comida andava escassa.
Era necessário plantar um área maior.
Os orixás então se reuniram para decidir com fariam
para remover as árvores do terreno e aumentar a área da lavoura.
Ossaim, o orixá da medicina, dispôs-se a ir primeiro
e limpar o terreno.
Mas seu facão era de metal mole e ele não foi bem sucedido.
Do mesmo modo que Ossaim,
todos os outros orixás tentaram,
um por um, e fracassaram
na tarefa de limpar o terreno para o plantio.
Ogum, que conhecia o segredo do ferro, não tinha dito nada até então.
Quando todos os outros orixás tinham fracassado,
Ogum pegou seu facão, de ferro, foi até a mata e limpou o terreno.
Os orixás admirados, perguntaram a Ogum de que material
era feito tão resistente facão.
Ogum respondeu que era de ferro,
um segredo recebido de Orunmilá.
Os orixás invejavam Ogum pelos benefícios que o ferro trazia,
não só à agricultura, como à caça e até mesmo a guerra.
Por muito tempo os orixás importunaram Ogum
para saber o segredo do ferro,
mas ele mantinha o segredo só para si.
Os orixás decidiram então oferecer-lhe reinado
em troca de que ele lhes ensinasse
tudo sobre aquele metal tão resistente.
Os humanos também vieram a Ogum
pedir-lhe o conhecimento do ferro.
E Ogum lhes deu o conhecimento da forja,
até o dia em que todo caçado e todo guerreiro
tiveram sua lança de ferro.
Mas, apesar de Ogum ter aceitado o comando dos orixás,
antes de mais nada ele era um caçador.
Certa ocasião, saiu para caçar e passou muitos dias fora
numa difícil temporada.
Quando voltou da mata, estava sujo e maltrapilho.
Os orixás não gostaram de ver seu líder naquele estado.
Eles o desprezaram e decidiram destituí-lo do reinado.
ogum se decepcionou com os orixás,
pois, quando precisaram dele para o segredo da forja,
eles o fizeram rei
e agora diziam que não era digno de governá-los.
Então Ogum banhou-se,
vestiu-se com folhas de palmeira desfiadas,
pegou suas armas e partiu.
Num lugar bem distante chamada Irê, construiu uma casa
embaixo da árvore de acocô e lá permaneceu.
Os humanos que receberam de Ogum o segredo do ferro
não o esqueceram.
Todo mês de dezembro, celebram a festa de Iudê-Ogum.
Caçadores, guerreiros, ferreiros e muitos outros
fazem sacrifícios em memória de Ogum.
Ogum é o senhor do ferro para sempre
Mitologia do Orixás (Reginaldo Prandi)
Segundo a Mitologia Grega,
os homens foram criados não apenas uma vez, mas cinco, constituindo as gerações
de Ouro, Prata, Bronze, Heróis e Semideuses e ferro. Os mitos gregos tratam
principalmente da quarta geração, quando heróis e semideuses habitavam o mundo.
A última geração, a do Ferro, é a que habita ainda hoje sobre a terra. Através dos seus aedos e poetas, ela vive com a recordação da geração heróica que a precedeu.
Mas apesar dessa raça não ser tão grandiosa quanto a anterior, os homens pertencentes a ela conseguiram, com muito trabalho, superar os problemas e provações que enfrentaram. Muito desse mérito cabe aos esforços do titã Prometeu, o deus que mais amou os homens.
Prometeu dedicou sua vida a uma missão sagrada: ajudar os mortais a viverem uma vida melhor. Os homens pertenciam então à geração de bronze. Os ensinamentos do titã, no entanto, não desapareceram junto com essa geração, mas passaram para as seguintes.
Foi ele quem lhes deu o fogo, que tinha obtido da forja de Hefesto. Então os ensinou a fundir minérios e a construir utensílios. Também mostrou como domesticar animais, navegar mares e combater doenças com ervas medicinais.
Porém, os homens da terceira geração eram muito altos e, com a ajuda do fogo, tornaram-se muito fortes. Desgostoso com esse poder, Zeus resolveu puni-los, tomando de volta o presente de Prometeu e o escondendo no alto do Olimpo.
Mesmo contra a vontade do senhor dos deuses, o titã foi escondido ao Olimpo e tomou novamente o fogo, dando-o à humanidade, desta vez para sempre.
A cólera de Zeus não teve limites: ele castigou duramente os homens, levando-os à completa destruição, e puniu o bondoso titã com o pior tormento que se podia imaginar; amarrou-o a uma rocha, para que durante toda a eternidade uma águia viesse diariamente lacerar-lhe o fígado, que tornava a se reconstituir à noite.
Neste volume, o leitor encontrará uma narração detalhada do mito de Prometeu e de outras histórias que se relacionam com ele e o contextualizam. Stephanides conta também os mitos de outros importantes deuses e heróis, como Orfeu, o maior músico que já existiu sobre a Terra, Dioniso, o deus do entusiasmo, da alegria e do vinho, e Dédalo, o único homem que conseguiu construir asas para voar.
Autor: Menelaos Stephanides
A última geração, a do Ferro, é a que habita ainda hoje sobre a terra. Através dos seus aedos e poetas, ela vive com a recordação da geração heróica que a precedeu.
Mas apesar dessa raça não ser tão grandiosa quanto a anterior, os homens pertencentes a ela conseguiram, com muito trabalho, superar os problemas e provações que enfrentaram. Muito desse mérito cabe aos esforços do titã Prometeu, o deus que mais amou os homens.
Prometeu dedicou sua vida a uma missão sagrada: ajudar os mortais a viverem uma vida melhor. Os homens pertenciam então à geração de bronze. Os ensinamentos do titã, no entanto, não desapareceram junto com essa geração, mas passaram para as seguintes.
Foi ele quem lhes deu o fogo, que tinha obtido da forja de Hefesto. Então os ensinou a fundir minérios e a construir utensílios. Também mostrou como domesticar animais, navegar mares e combater doenças com ervas medicinais.
Porém, os homens da terceira geração eram muito altos e, com a ajuda do fogo, tornaram-se muito fortes. Desgostoso com esse poder, Zeus resolveu puni-los, tomando de volta o presente de Prometeu e o escondendo no alto do Olimpo.
Mesmo contra a vontade do senhor dos deuses, o titã foi escondido ao Olimpo e tomou novamente o fogo, dando-o à humanidade, desta vez para sempre.
A cólera de Zeus não teve limites: ele castigou duramente os homens, levando-os à completa destruição, e puniu o bondoso titã com o pior tormento que se podia imaginar; amarrou-o a uma rocha, para que durante toda a eternidade uma águia viesse diariamente lacerar-lhe o fígado, que tornava a se reconstituir à noite.
Neste volume, o leitor encontrará uma narração detalhada do mito de Prometeu e de outras histórias que se relacionam com ele e o contextualizam. Stephanides conta também os mitos de outros importantes deuses e heróis, como Orfeu, o maior músico que já existiu sobre a Terra, Dioniso, o deus do entusiasmo, da alegria e do vinho, e Dédalo, o único homem que conseguiu construir asas para voar.
Autor: Menelaos Stephanides
FONTE: HISTOIRE INCONNUE DES HOMMES
Depuis cent mille ans
1963 by Robert Laffont, Paris
LIVRARIA BERTRAND, S.A.R.L - Lisboa
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