A HISTÓRIA DESCONHECIDA DOS HOMENS
As teorias do iluminista alemão Hans Hoerbiger, retomadas pelo francês Denis Saurat, põem deliberadamente de parte qualquer dado científico e alteram a distribuição dos continentes e dos mares.
Em suma, para Hoerbiger, o cosmos é regido por uma luta incessante entre o frio e o calor, entre o gelo e o sol. Há luas aproximando-se e afastando-se da Terra, atraindo mais ou menos oceanos, que engolem montanhas e enxugam fundos marinhos. Nesse complexo cosmo fisiológico, o homem está ligado intimamente associado a evolução da natureza e, segundo a lunar, sofre alterações desordenadas. Tanto é atacado de gigantismo (quando a Lua próxima exerce uma atração redobrada), como é esmagado por um peso de chumbo.Uma tal hipótese era feita para seduzir Adolf Hitler que necessitava refazer o globo, de uma nova mitologia.Ora, Hans Hoerbiger fornecia-lhe isso e ainda mais: uma ciência exaltada, muito diferente dos velhos princípios que estabeleciam outras normas de física, de química, de literatura e de arqueologia. Essa concepção político-romântica do mundo futuro, decalcada pela reconstituição espetacular do passado tradicional, poderia ter fornecido a humanidade uma ciência diametralmente oposta aos conceitos clássicos. O fantástico sonhado por Hoerbiger e Hitler não era nem mais falso nem mais louco do que o fantástico de Einstein-Kennedy-Khruchtchev.
Em suma, para Hoerbiger, o cosmos é regido por uma luta incessante entre o frio e o calor, entre o gelo e o sol. Há luas aproximando-se e afastando-se da Terra, atraindo mais ou menos oceanos, que engolem montanhas e enxugam fundos marinhos. Nesse complexo cosmo fisiológico, o homem está ligado intimamente associado a evolução da natureza e, segundo a lunar, sofre alterações desordenadas. Tanto é atacado de gigantismo (quando a Lua próxima exerce uma atração redobrada), como é esmagado por um peso de chumbo.Uma tal hipótese era feita para seduzir Adolf Hitler que necessitava refazer o globo, de uma nova mitologia.Ora, Hans Hoerbiger fornecia-lhe isso e ainda mais: uma ciência exaltada, muito diferente dos velhos princípios que estabeleciam outras normas de física, de química, de literatura e de arqueologia. Essa concepção político-romântica do mundo futuro, decalcada pela reconstituição espetacular do passado tradicional, poderia ter fornecido a humanidade uma ciência diametralmente oposta aos conceitos clássicos. O fantástico sonhado por Hoerbiger e Hitler não era nem mais falso nem mais louco do que o fantástico de Einstein-Kennedy-Khruchtchev.
Invasões Lunares
Em França, a hipótese do primi-historiador Marcel Borcher, muito pessoal, aproxima-se das teorias de Hoerbiger, de Bellamy e de Saurat. A Lua representa aí o papel principal. Ela pode igualmente sugerir analogias com a Terra de Mu. Segundo essa teoria, a Lua teria determinado uma resultante mecânica pelo fato dos cataclismos provocados; social, pela conquista militar de um povo lunar. Esta hipótese utiliza um vasto e surpreendente conjunto cosmogónico, metafísico e físico, afastando-se deliberadamente da ciência racional. Ela parte de um postulado: tudo é energia- matéria indissociável, diferenciando-se apenas pelo potencial para energia e pela massa para a matéria. O principio mecânico do Mundo é a gravitação e a atração produzida pela energia matéria. Uma diferença constante de potencial magnético equilibra o alimento motor da célula viva: o oxigênio. Em suma, a via e evolução humanas são condicionadas por esse potencial magnético e pelo oxigênio. O homem original, vivendo num ambiente perfeitamente equilibrado, era uma espécie de Deus cujas células se regeneravam por si próprias na totalidade. Ele não conhecia nem o sofrimento nem a morte e tinha a percepção de todas as coisas – o conhecimento – devido as faculdades psíquicas desenvolvidas que lhe permitiam passar sem o progresso técnico e agiam á maneira dos postos emissores e receptores de televisão. A sua altura era de três metros e o gigantismo era vulgar nos reinos vegetal e animal. Dir-se-ia que se nos depara aqui o estado de graça o paraíso nos tempos bíblicos.
A Queda, o pecado original, não foram provocados por Eva, mas pela mecânica celeste, de Deus, poderíamos dizer. Ignora-se que espécie de desordem cósmica – ou perturbação desejada pela Providência – motivou as deambulações do planeta Lua; o caso é que ela começou a errar pelo cosmos, até colocar a sua órbita sobre o plano da elíptica terrestre. Anteriormente, ela evoluía muito mais perto do Sol e a sua humanidade, submetida a uma duração de vida relativamente curta devido ao seu fraco diâmetro, destruía as etapas do conhecimento e situava-se ao nível que atingiremos logo após o ano 2000. Sem dar referências, nem situar o acontecimento no tempo, Borsher crê que nessa altura os Selenitas estavam em perigo, pois a atmosfera do seu planeta principiava a rarefazer-se e o solo secar em razão direta do fenômeno.
A Queda, o pecado original, não foram provocados por Eva, mas pela mecânica celeste, de Deus, poderíamos dizer. Ignora-se que espécie de desordem cósmica – ou perturbação desejada pela Providência – motivou as deambulações do planeta Lua; o caso é que ela começou a errar pelo cosmos, até colocar a sua órbita sobre o plano da elíptica terrestre. Anteriormente, ela evoluía muito mais perto do Sol e a sua humanidade, submetida a uma duração de vida relativamente curta devido ao seu fraco diâmetro, destruía as etapas do conhecimento e situava-se ao nível que atingiremos logo após o ano 2000. Sem dar referências, nem situar o acontecimento no tempo, Borsher crê que nessa altura os Selenitas estavam em perigo, pois a atmosfera do seu planeta principiava a rarefazer-se e o solo secar em razão direta do fenômeno.
A aproximação da Terra foi portanto uma sorte inesperada de salvação e os habitantes da Lua prepararam então a invasão de nosso globo. A satelização da Lua fez-se num lapso de tempo bastante considerável – alguns séculos – e teve conseqüências desastrosas para os terrestres. Como o equilíbrio magnético estava quebrado, a atmosfera terrestre tornou-se muito menos rica em oxigênio, devido a diminuição da pressão atmosférica, e a gravidade aumentou em proporções consideráveis. Como que pregados ao solo, os homens perderam as suas melhores faculdades e a insensibilização do complexo nervoso(circuito magnético) dos seus corpos. Eles conheceram a dor e a morte.
Ao colocar-se a Lua sobre órbitas constantemente mais aproximadas, a Terra sofreu violentas agitações marítimas, erupções vulcânicas e depois uma grande catástrofe provocada pela oscilação dos pólos, o que teve também como resultado imprimir uma maior velocidade de gravitação e aumento das forças de atração. O oxigênio atmosférico tornou-se mais raro e a gravidade tornou a aumentar, tanto assim que os habitantes da Lua, ao aterrarem, encontraram uma humanidade diminuída, que não foi capaz de defender-se senão com processos primários análogos aos dos antigos Persas, Assírios e Caldeus.
Os invasores, de uma estatura gigantesca, providos de um armamento atômico, não tiveram qualquer dificuldade em vencer os terrestres e passaram a seus olhos por deuses descidos dos céus. A raça terrestre modificou-se ao ritmo das flutuações cósmicas e geofísicas, pois o globo sofrera uma profunda modificação. Alguns continentes tinham sido absorvidos, outros emergiam dos oceanos. O equador, que outrora passava pela Sibéria, fixava-se abaixo da Ásia.
Todavia, não houve dilúvio nem período nem período glaciário e a Terra aproximou-se do Sol, aquecendo sua atmosfera, estabilizando-se pouco a pouco sobre sua área atual e recuperando igualmente o seu potencial magnético e o seu conteúdo de oxigênio.
Guerras atômicas na índias
Guerras atômicas na índias
Nos livros sagrados hindus, o Mahabarata e o Ramayama, trata-se de invasores, oriundos de outros planetas, visto que são designados sob o nome de (filhos da Lua e do Sol) ; denominação perturbadora quando se sabe que várias tradições se referem a vinda para a Terra de conquistadores ou de deuses do Céu.
Os gigantes
Por outro lado, o nosso satélite, que determina o crescimento dos vegetais fora ou dentro da Terra(além de muitos outros fenômenos ainda pouco conhecidos), tem qualquer coisa haver com a existência daqueles gigantes de que a tradição fala com uma curiosa insistência. Uma, duas e talvez três luas satelizaram-se outrora em redor da Terra, em órbitas cuja posição ignoramos. Veículos ou planetas, essas luas aproximaram-se sem dúvida da Terra e dessa vizinhança brotou uma atração cujo efeito imaginamos inverso a teoria de Borsher. Foi a época do gigantismo da natureza: árvores com 100 metros de altura, animais enormes e desmedidos, pesando 50000 quilogramas e tendo a cabeça com mais de dez metros.
É claro, daí em diante o gigantismo tornou-se uma anomalia e acabou por desaparecer quase totalmente, mas o simples fato de sua aparição permite-nos supor que existiu outrora uma menos gravidade ou uma atração intensa – a da Lua por exemplo, autorizando o gigantismo da raça humana que os antigos textos constantemente nos assinalam. É evidente – sem apelar para os poderes ocultos mencionados pelo Yogasutra – que o equilíbrio pode ter sido quebrado por outras razões mecânicas. Numerosos autores imaginaram essas razões, chegando alguns ao ponto de explicar simultaneamente o caráter ciclópico de certas construções, as estatuas gigantescas da ilha de Páscoa, do Peru, de Bamynan, e o mistério do transporte e da colocação das enormes pedras de Baalbeck e das Pirâmides.
E sem duvida ir longe de mais no que se refere a este ultimo ponto, mas admite-se que a hipótese de uma raça humana gigantesca e perfeitamente defensável: raça autóctene ou raça emigrada de um planeta em perigo. A hipótese de gigantes pré-históricos baseia-se em dados científicos que apenas tem um caráter de probabilidade. Michel Cargése escreve a este respeito. (Os telescópios gigantes e os satélites artificiais cumprem com eficácia as suas funções de detetives do espaço. Eles acabam de confirmar recentemente uma lei de mecânica celeste descoberta pelo francês Roche, em 1850: o satélite natural de um planeta não pode, sem perigo , aproximar-se dele e menos de dois raios de três quartos de seu diâmetro. Os nossos longínquos antepassados, segundo a tradição sofreram cataclismos resultantes do esmagamento de um satélite sobre a terra.
Esse satélite girava apenas a alguns raios de distância, exercendo uma considerável atração e provocando o gigantismo da natureza e do homem, cuja estatura atingia cerca de quatro metros. Pelo fato de a lei da gravidade ser relativamente fraca, o ritmo sanguíneo facilitado, a fadiga menor para todo o organismo e o homem gozava de uma longevidade extraordinária. Ele tinha o cérebro desenvolvido e faculdades que o fizeram adquirir um saber diferente do nosso.
A edificação de cidades gigantes e o transporte de monólitos com o peso de milhares de toneladas –em Machu Pichu , em Ballbeck, em Gizéh, etc.- encontram uma explicação a um tempo da força titânica dos homens e na utilização de seus conhecimentos científicos. Em Gargayan, na província norte das Philipinas, foi descoberto o esqueleto de um gigante que não media menos de 5.18 metros . Os seus incisivos tinham 7.5 centímetros de comprimento e 5 centímetros de largura. Foram descobertas no sudoeste da China ossadas pertencentes a outros seres humanos com três metros de altura. O doutor Pei Wen Chung, paleontologista de fama mundial, afirma que esses restos datam de há 300 000 anos.
Na província de Agadir, o capitão Lafenechére descobriu igualmente uma oficina de utensílios pré-históricos também com 3000 séculos de existência. Entre outros objetos, havia bifaces utilizados manualmente. Ora esses bifaces pesam oito quilos e o seu manejo exige um afastamento dos dedos apenas possível a um gigante com pelo menos quatro metros.
E sem duvida ir longe de mais no que se refere a este ultimo ponto, mas admite-se que a hipótese de uma raça humana gigantesca e perfeitamente defensável: raça autóctene ou raça emigrada de um planeta em perigo. A hipótese de gigantes pré-históricos baseia-se em dados científicos que apenas tem um caráter de probabilidade. Michel Cargése escreve a este respeito. (Os telescópios gigantes e os satélites artificiais cumprem com eficácia as suas funções de detetives do espaço. Eles acabam de confirmar recentemente uma lei de mecânica celeste descoberta pelo francês Roche, em 1850: o satélite natural de um planeta não pode, sem perigo , aproximar-se dele e menos de dois raios de três quartos de seu diâmetro. Os nossos longínquos antepassados, segundo a tradição sofreram cataclismos resultantes do esmagamento de um satélite sobre a terra.
Esse satélite girava apenas a alguns raios de distância, exercendo uma considerável atração e provocando o gigantismo da natureza e do homem, cuja estatura atingia cerca de quatro metros. Pelo fato de a lei da gravidade ser relativamente fraca, o ritmo sanguíneo facilitado, a fadiga menor para todo o organismo e o homem gozava de uma longevidade extraordinária. Ele tinha o cérebro desenvolvido e faculdades que o fizeram adquirir um saber diferente do nosso.
A edificação de cidades gigantes e o transporte de monólitos com o peso de milhares de toneladas –
Na província de Agadir, o capitão Lafenechére descobriu igualmente uma oficina de utensílios pré-históricos também com 3000 séculos de existência. Entre outros objetos, havia bifaces utilizados manualmente. Ora esses bifaces pesam oito quilos e o seu manejo exige um afastamento dos dedos apenas possível a um gigante com pelo menos quatro metros.
É de notar que bifaces vulgares pesam cerca de 400 gramas . Lafenéchere encontrou cerca de 500, pesando cada um deles vinte vezes mais. Não é portanto temerário concluir, de acordo com a Bíblia e as mitologias de outros povos, que a Terra foi de fato pisada por uma raça de gigantes e que . segundo o cálculos dos técnicos, a sua existência remonta de há 300 000 anos.
Tudo leva a crer que foi uma lua anterior á nossa que provocou o aparecimento dos titãs. Aliviados do seu peso pela atração do satélite, desenvolveram-se segundo as normas que podiam suportar. Houve em seguida um cataclismo pavoroso quando a Lua demasiado próxima se esmagou contra a Terra, destruindo sem duvida um continente, alterando os pólos e toda geografia terrestre.
Os gigantes que sobreviveram enfraquecidos, degenerados, já não podendo suportar o seu excessivo peso de carne, desapareceram por meio de seleção natural, dando lugar a homens menores, melhor adaptados ás condições existência sobre uma terra sem Lua ou dotada de um pequeno satélite que apenas exercia uma atração atenuada: a Lua atual. Segundo outras hipóteses, a raça dos gigantes da pré-história seria de origem extraterrestre.
Tudo leva a crer que foi uma lua anterior á nossa que provocou o aparecimento dos titãs. Aliviados do seu peso pela atração do satélite, desenvolveram-se segundo as normas que podiam suportar. Houve em seguida um cataclismo pavoroso quando a Lua demasiado próxima se esmagou contra a Terra, destruindo sem duvida um continente, alterando os pólos e toda geografia terrestre.
Os gigantes que sobreviveram enfraquecidos, degenerados, já não podendo suportar o seu excessivo peso de carne, desapareceram por meio de seleção natural, dando lugar a homens menores, melhor adaptados ás condições existência sobre uma terra sem Lua ou dotada de um pequeno satélite que apenas exercia uma atração atenuada: a Lua atual. Segundo outras hipóteses, a raça dos gigantes da pré-história seria de origem extraterrestre.
FONTE: HISTOIRE INCONNUE DES HOMMES
Depuis cent mille ans
1963 by Robert Laffont, Paris
LIVRARIA BERTRAND, S.A.R.L - Lisboa
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