Os jornais “Guardian”, da Inglaterra, “New York Times”, dos Estados Unidos, “Der Spiegel”, da Alemanha, “Le Monde”, da França, e “El País”, da Espanha, começaram no domingo a publicar alguns dos 251.287 despachos produzidos entre dezembro de 1966 a 28 de fevereiro deste ano pela diplomacia dos EUA em vários países, e vazados agora pelo WikiLeaks (www.wikileaks.org). Foram vazadas cerca de 285 milhões de palavras sobre intriga diplomática que, se fossem impressas, preencheriam mais de 3 mil livros. Segundo ele, “os documentos mostram infiltrações políticas dos Estados Unidos em quase todos os países, mesmo naqueles considerados ‘neutros’, como a Suécia e a Suíça. As embaixadas observam de perto a mídia local, o serviço de inteligência, a indústria de armas e de petróleo e fazem forte lobby para todo tipo de empresas americanas”. O “Guardian” publicou manchete na sua edição de domingo: “Vazamento de despachos dos EUA detona crise diplomática global”. Entre eles, o que revela instruçõ...