Pular para o conteúdo principal

O Argumento Moral para a Existência de Deus: Um Resumo






O argumento moral para a existência de Deus postula que a existência de uma moralidade objetiva e universal em nossa experiência humana aponta para a necessidade de um legislador ou fundamento moral divino. Em suma, ele pode ser resumido da seguinte forma:

 * Existe uma moralidade objetiva: As pessoas têm um senso inato de certo e errado que transcende as convenções culturais ou preferências pessoais. Há valores morais que parecem ser universalmente reconhecidos, como a bondade, a justiça, a compaixão, e a condenação da crueldade gratuita, do assassinato e da tortura, independentemente de onde ou de quem você é.

 * Essa moralidade não pode ser apenas um produto da evolução ou da sociedade: Embora a evolução e a sociedade possam influenciar alguns aspectos de nosso comportamento, elas não conseguem explicar a natureza obrigatória e universal do dever moral. Se a moralidade fosse apenas uma construção social ou um mecanismo de sobrevivência, não haveria razão para sentirmos que devemos agir de uma certa maneira, mesmo quando isso vai contra nossos interesses pessoais ou biológicos.

 * A moralidade objetiva exige um fundamento: Para que a moralidade seja verdadeiramente objetiva e vinculativa, ela precisa de uma base que vá além do humano e do material. Sem um fundamento transcendente, os valores morais seriam arbitrários ou simplesmente opiniões.

 * Deus é o melhor fundamento para a moralidade objetiva: Um ser supremo, bom e justo, com autoridade inerente, é o candidato mais lógico para ser a fonte e o garantidor da moralidade objetiva. Deus seria o "bem maior" e a referência última para o que é certo e errado.

Portanto, a existência de uma moralidade objetiva e universal em nossa experiência implica a existência de um Deus como seu fundamento.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O Astronauta de Palenque

O astronauta de Palenque é uma figura intrigante encontrada na antiga cidade maia de Palenque, no México. Essa figura é representada em uma placa do Templo das Inscrições, que faz parte da estrutura maia conhecida como Tumba de Pakal, dedicada ao governante maia Pakal, o Grande. A representação mostra uma figura centralizada que parece estar em uma posição reclinada, com alguns elementos ao redor que têm sido interpretados de várias maneiras ao longo dos anos. Alguns estudiosos e teóricos sugeriram que a figura central poderia estar em uma espécie de veículo espacial ou cápsula, o que levou à interpretação popular de que se tratava de um "astronauta". No entanto, a maioria dos estudiosos tradicionais da arte e da cultura maia tende a interpretar essa figura como uma representação simbólica de Pakal, o Grande, em um momento de transição entre os mundos inferior e superior, possivelmente relacionado à sua ascensão ao trono ou à sua passagem para o mundo dos ancestrai...

OS BARCOS AÉREOS DA TRIBO DROPA (também Dropas, Drok-pa ou Dzopa "Trabalho de Wegener"

Nas cavernas mais altas da região de Baiam-Kara-Ula vivem as tribos dropa e ham. Os homens dessas aldeias são de estatura pequena e constituição física muito particular. Sua altura oscila ao redor de 1,30 metro. Até hoje não foi possível relacioná-los a nenhum dos grupos étnicos terrestres e o trabalho dos cientistas é tanto mais complicado quando se sabe que há pouquíssimas referências a seu respeito no resto do mundo. Eis que, decifrando o texto de pedra, Tsum-Um-Nui e seus colegas descobriram claras alusões aos dropa e aos ham: "... Os dropa desceram do céu em seus barcos aéreos. E dez vezes do nascer ao pôr-do-sol homens, mulheres e crianças esconderam-se nas cavernas. Mas, por fim, compreenderam os sinais feitos pelos recém-chegados, que eram de paz. Outras inscrições da tribo ham revelam o desespero daqueles seres quando perderam sua última máquina voadora, que aparentemente se chocou contra alguma montanha inacessível, e sua tristeza ainda...

O PERGAMINHO DE KIRKWALL

  Para muitos historiadores e maçons, a prova da origem Templária da maçonaria está no Pergaminho de KIRKWALL, um dos mais antigos documentos maçônicos que se tem notícia. Repleto de antigos emblemas , imagens e mapas, o Pergaminho de Ensinamentos de Kirkwall foi datado do final do século 14, quando a Ordem do Templo de Salomão foi dissolvida. É um dos poucos registros sobreviventes das Cruzadas na Terra Santa. Feito de linho resistente enegrecido na bordas, sua parte central contêm uma série de símbolos maçônicos pintados que culminam na cena da Criação descrita na Bíblia. Há duas seções laterais que retratam a jornada dos filhos de Israel para a Terra Prometida. Há uma profusão e confusão de ícones: a colméia da industria e o cavalete com a prancha da construção; o esquadro e o compasso, o prumo e o lápis, o pavimento enxadrezado, as colunas de Jaquin e Boaz, um homem cercado por oito estrelas e o olho que tudo vê do discernimento divino. Outros símbolos mais antigos a...