O argumento moral para a existência de Deus postula que a existência de uma moralidade objetiva e universal em nossa experiência humana aponta para a necessidade de um legislador ou fundamento moral divino. Em suma, ele pode ser resumido da seguinte forma:
* Existe uma moralidade objetiva: As pessoas têm um senso inato de certo e errado que transcende as convenções culturais ou preferências pessoais. Há valores morais que parecem ser universalmente reconhecidos, como a bondade, a justiça, a compaixão, e a condenação da crueldade gratuita, do assassinato e da tortura, independentemente de onde ou de quem você é.
* Essa moralidade não pode ser apenas um produto da evolução ou da sociedade: Embora a evolução e a sociedade possam influenciar alguns aspectos de nosso comportamento, elas não conseguem explicar a natureza obrigatória e universal do dever moral. Se a moralidade fosse apenas uma construção social ou um mecanismo de sobrevivência, não haveria razão para sentirmos que devemos agir de uma certa maneira, mesmo quando isso vai contra nossos interesses pessoais ou biológicos.
* A moralidade objetiva exige um fundamento: Para que a moralidade seja verdadeiramente objetiva e vinculativa, ela precisa de uma base que vá além do humano e do material. Sem um fundamento transcendente, os valores morais seriam arbitrários ou simplesmente opiniões.
* Deus é o melhor fundamento para a moralidade objetiva: Um ser supremo, bom e justo, com autoridade inerente, é o candidato mais lógico para ser a fonte e o garantidor da moralidade objetiva. Deus seria o "bem maior" e a referência última para o que é certo e errado.
Portanto, a existência de uma moralidade objetiva e universal em nossa experiência implica a existência de um Deus como seu fundamento.
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