As Três Potências da Maçônicas
As três potências maçônicas referem-se às principais vertentes ou obediências da Maçonaria, que são as grandes organizações que supervisionam as Lojas Maçônicas. Essas potências podem variar dependendo do país, mas geralmente incluem:
1. **Grande Oriente do Brasil (GOB)**:
- Fundado em 1822, o GOB é a mais antiga e uma das maiores obediências maçônicas do Brasil. Ele segue os princípios do Rito Escocês Antigo e Aceito, do Rito de York, e do Rito Brasileiro. O GOB tem grande influência na maçonaria brasileira e possui inúmeras lojas filiadas em todo o país.
2. **Grandes Lojas Estaduais**:
- As Grandes Lojas Estaduais são independentes e operam em cada estado brasileiro. Cada uma dessas lojas tem autonomia em suas jurisdições, mas muitas seguem o modelo do Grande Oriente do Brasil. Essas lojas adotam principalmente o Rito Escocês Antigo e Aceito, mas podem também praticar outros ritos.
3. **Grande Oriente Independente (GOI)**:
- Também conhecido como Grande Oriente Independente, o GOI é outra importante potência maçônica que se distingue por sua independência em relação ao GOB e às Grandes Lojas Estaduais. Ele administra várias lojas e segue diferentes ritos, incluindo o Rito Escocês Antigo e Aceito e o Rito Adonhiramita.
### Literatura e Fontes
Para aqueles interessados em se aprofundar no tema das potências maçônicas no Brasil e no mundo, algumas fontes e obras recomendadas incluem:
1. **"História da Maçonaria" de Albert G. Mackey**:
- Um clássico que oferece uma visão geral detalhada sobre a história e os princípios da Maçonaria, incluindo as principais obediências.
2. **"A Maçonaria Desvendada" de Jorge Adoum**:
- Este livro fornece uma visão abrangente sobre a maçonaria, seus rituais, símbolos e as diferentes obediências existentes.
3. **Artigos e documentos das próprias organizações**:
- Sites oficiais do Grande Oriente do Brasil (GOB), das Grandes Lojas Estaduais e do Grande Oriente Independente frequentemente publicam artigos, históricos e documentos relevantes.
Explorar essas obras e recursos ajudará a entender melhor a estrutura, a história e o impacto das principais potências maçônicas.
Os Iluminados da Bavária, Baviera, Illuminati, as três potências Maçônicas e suas inúmeras denominações.
Naquela época os jesuítas era praticamente onipresentes nos territórios católicos da Germânia. Dominavam o sistema educativo, e a maioria dos Aufklarer- literalmente, os iluminados alemães-foi formada por estes religiosos, Weishaupt propôs conter a ameaça dos antiiluministas de investir nas instancias de formação de funcionários do Antigo Regime –colégios, universidades- e órgãos do Estado-justiça, policia, finanças e censura, era preciso recrutar os futuros servidores do Estado durante seus estudos, e a implantação da ordem nas cidades universitárias era prioritária, em 1780 o barão Adolf Von Knigge aderiu ao grupo adotando o pseudonimo de Philo. Ele modificou profundamente o projeto de Weishaupt, sob sua orientação,as lojas maçônicas seio das elites, tornaram-se viveiros indispensáveis. Knigge recrutou prioritariamente franco-maçons que já estavam solidamente estabelecidos no aparelho de Estado apostou em homens bem sucedidos e não em estudantes de futuro. A excelência acadêmica deu lugar ao triunfo social como critério de seleção, compreendeu que as lojas podiam servir de cobertura para atividades secretas e privilegiou a infiltração nos estabelecimentos existentes a fim de recrutar em todas as direções, seu sucesso preocupava as autoridades bávaras e a maioria dos outros estados alemães, que decidiram reagir. Em 1782, ocorreram os primeiros ataques a organização, quando uma grande loja de Berlin denunciou publicamente a infiltração dos Illuminati nas lojas maçônicas, a denuncia levou o Duque reinante, Charles Théodore, a proibir a ordem e perseguir os seus membros. A condenação do projeto Illuminati como organização conspiradora modificou radicalmente o engajamento de seus membros. O escritor Johan Wolfgang von Goethe declarou em 1786, três anos após ter sido acolhido pela ordem: que todas as associações secretas sejam erradicadas; o que importa o que resultará disso!’.
Famoso por fundar a "Ordem dos Penrfeitos"
mais conhecida como Illuminati (2).
Eis aqui um pequeno exemplo de poder: Imaginemos que sois o novo rei de um país e desejais ter a segurança de continuar sendo. Então, convocais separadamente duas pessoas das quais tendes a certeza de que elas farão o que lhes direis. Para uma dareis diretrizes “de esquerda” e a financiareis para que ela possa criar um partido.
Com a outra agireis da mesma forma, fazendo-a criar um partido “de direita”.
Acabais de dar vida a dois partidos de oposição, financiais a propaganda, os votos, as ações e estais exatamente a par de seus mínimos planos. O que significa que controlais os dois. Para que um partido tenha vantagem sobre o outro, só tendes de lhe dar mais dinheiro. Os dois chefes de partido crêem ter-vos a seu lado, e sois assim “amigo” dos dois.
O povo é assim, dessa forma, preso nesse vai-e-vem entre “esquerda” e “direita” e sequer pode imaginar que, como rei podeis ser a origem da dissensão. O povo até vai pedir-vos auxílio e conselho.
Golbery seria o idealizador do Projeto Janus
Dizem que FHC pertencia a uma Sociedade Secreta chamada Burschenschaft. Na USP tb existia essa Sociedade Secreta chamada E.S.P.A.R.T.A. Dizem também que o único brasileiro a participar do Grupo Bildenberg é FHC.O FHC era socialista e discípulo de Florestan Fernandes. Lula chegou a fazer campanha para ele pelo PMDB. Como ele tinha o melhor perfil e era de família de militares, foi destacado para tocar o lado direitista do Janus.Milton Santos. nessa palestra, entre muitas outras coisas ele, disse assim, meio com ironia, quase como se estivesse brincando, que naquela época na America Latina e demais países emergentes do mundo (asia, africa e leste Europeu) os presidentes eram TODOS marionetes do império. e como biografia comum tinham em seu passado, em algum ponto de sua vida acadêmica uma bolsa da fundação Ford.Uma das entidades que financiam o Instituto Fernando Henrique Cardoso é a Fundação Ford, que mantenedora do CFR.Parece que FHC também foi membro de uma sociedade secreta na USP, a E.S.P.A.R.T.A. uma sociedade parecida com a Skull and Bones, fundada em 1956... Sobre a E.S.P.A.R.T.A., dizem que a mesma É herdeira da "Bucha" (Burschenschaft), sociedade secreta da Faculdade de Direito da USP. A ESPARTA funcionava (ou ainda funciona) na faculdade de Ciências Sociais e teve entre seus membros políticos fundadores do PT e do PSDB Pessoas que reconhecidamente fizeram parte da E.S.P.A.R.T.A.:Perseu Abramo (fundador do PT)Florestan Fernandes (fundador do PT)Fernando Henrique Cardoso (Fundador do PSDB)O projeto de poder deles se chamava Janus. Janus era o Deus de duas faces dos Romanos. No contexto da guerra fria, a ESPARTA se preparava para dois cenários: um socialista e outro capitalista. Resolveu então criar duas elites, garantindo que seus interesses sobreviveriam em qualquer regime.
"Burschenschaft" significa conjunto de "Burschen". No singular a palavra é "Bursche" ("menino", "rapaz"); "Burschenschaft" seria uma forma tradicional de corporação estudantil, uma liga de estudantes. A Burschenschaft Paulista, ou Bucha, foi uma sociedade secreta, liberal e filantrópica que defendia ideias liberais e republicanas. Consta que a "Bucha" funcionou por muitos decênios e que congregou uma série de políticos e intelectuais. Seu êxito inspirou a criação da Tugendbund na Faculdade de Direito do Recife; da Landmannchaft, na Escola Politécnica/SP; e da Jugendschaft, na Faculdade de Medicina/SP.
Dentre os 133 participantes da Convenção de Itu, em 1873, que resultou na criação do Partido Republicano Paulista, predominavam bucheiros (membros da Bucha). Dos presidentes civis da República Velha, apenas Epitácio Pessoa não foi membro da Bucha. Em síntese, a Bucha funcionou como as fraternidades secretas Phi-Beta-Kappa e Skull & Bones da Yale University dos Estados Unidos. E, segundo alguns autores, também se relacionou com diversas lojas maçônicas.
Em 1831, surgiu em São Paulo a Bucha, uma “confraria de camaradas” criada pelo professor alemão Johann Julius Gottfried Ludwig Frank, conhecido por Júlio Frank, da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, durante a década de 30 (o professor lecionou entre 1934 e 1940).
A origem de Julio Frank até hoje é mantida sob o mais reservado segredo. Sabe-se que ele chegou ao Brasil clandestinamente em 1821. Alguns historiadores o identificam como o estudante Carlos Luís Sand, que na Alemanha fora condenado à morte por assassinato político em 1820 e, por influência das sociedades secretas alemãs, outra pessoa teria sido executada em seu lugar. Daí sua clandestinidade.
Em seus primeiros anos no Brasil, Frank viveu como professor de línguas em Sorocaba, área de influência do senador Vergueiro, fundador de Rio Claro e Limeira. Natural de Portugal e um dos primeiros advogados do Brasil, na época Vergueiro era diretor da Faculdade de Direito de São Paulo, para a qual contratou Julio Frank como professor de Filosofia e História.
O principal objetivo da bucha, era ajudar os estudantes pobres que frequentavam o curso de Direito e promover encontros e debates literários, seguindo o modelo da Burschenschaft alemã, usava o Centro Acadêmico XI de Agosto da faculdade como fachada.
Burschenschaft significa confraria de camaradas.
Frank trouxe a tradição das sociedades secretas da Alemanha e todas as ações da Bucha deveriam ocorrer sob o mais rigoroso sigilo. Só ingressavam na Bucha alunos escolhidos pelos seus integrantes, de acordo com os méritos morais e intelectuais que demonstravam. Ao longo dos anos a Bucha tornou-se uma das mais poderosas sociedades secretas no país, à medida que seus membros alcançavam os principais postos governamentais, tanto no Império como na República.
Entre eles, estavam Rui Barbosa, Barão do Rio Branco, Afonso Pena, Prudente de Morais, Campos Sales, Rodrigues Alves, Washington Luiz, Júlio Mesquita Filho, Cândido Mota, Arthur Bernardes, Álvares de Azevedo e Castro Alves. Além da Bucha, rumores sugeriam a existência de outras fraternidades em faculdades tradicionais que surgiram com a aura de sociedades secretas, como a Landsmannschaft, na Escola Politécnica da USP, na Faculdade de Direito de Olinda/Recife, a Tugendunde e a Jugendschaft, na Escola Paulista de Medicina.Notícia publicada na edição de 12/05/13 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 2 do caderno A - o conteúdo da edição impressa na internet é atualizado diariamente após as 12h.
A Bucha tinha uma estrutura bem definida e funcionava sob a liderança de um "chaveiro" (líder/grão mestre), apoiado por um "Conselho de Apóstolos" e um "Conselho dos Invisíveis" .
O ritual de admissão de um candidato era como de um clube fechado. Para o ingresso na sociedade, era necessário que a admissão fosse proposta por outros membros e, uma vez aceito, o novo "bucheiro" deveria pagar mensalidades proporcionais à sua hierarquia. A hierarquia, começando do nível mais baixo, estruturava-se em "catecúmenos", "crentes" e "apóstolos" (estes no total de 12, considerados membros mais importantes). O "bucheiro" iniciado deveria fazer o seguinte juramento: "Juro pela minha honra jamais revelar a quem quer que seja o que me vai ser confiado hoje. Serei o mais infame dos homens se faltar a esse meu juramento".
Na decada de 1930 o historiador integralista-católico Gustavo Barroso, fez uma denuncia contra a bucha, acusando-a de satanista, numa campanha tumultuada. Seus críticos costumam dizer que Barroso agiu assim para ganhar espaço político. Seria sua pretensão conquistar o primeiro posto no integralismo, ocupado por Plínio Salgado. Gustavo Barroso era apenas o segundo nome do partido. Apesar de pressionado, Plínio Salgado conseguiu driblar as teses racistas e extremistas de Barroso, que historicamente acabaram vencidas.
A polemica foi gerada em torno da denuncia de Barroso que a sociedade adorava a figura alquímica de Baphomet.
Durante a República Velha a Bucha se mostrou uma das sociedades com maior influência dentro do contexto nacional, de tal forma que Getúlio Vargas uma vez confessou para Ademar de Barros, " Não se pode governar o Brasil sem esta gente".
A ideia de que a Maçonaria descende diretamente dos Cavaleiros Templários e dos Rosacruzes, ou que tem uma origem antiga no Egito, é uma teoria fascinante, mas amplamente considerada uma combinação de mitos, lendas e especulações sem base histórica sólida.
### Cavaleiros Templários
Os Cavaleiros Templários foram uma ordem militar cristã fundada no início do século XII durante as Cruzadas, com o objetivo de proteger peregrinos na Terra Santa. Após sua dissolução em 1312 pelo Papa Clemente V, muitas lendas surgiram sobre os Templários, incluindo teorias de que eles teriam preservado segredos e conhecimentos antigos. Algumas teorias sugerem que ex-membros dos Templários teriam se infiltrado em sociedades secretas, como a Maçonaria, mas não há evidências históricas concretas que comprovem uma conexão direta e contínua.
### Rosacruzes
Os Rosacruzes são uma ordem mística e esotérica que surgiu no século XVII na Europa, com a publicação de três manifestos (Fama Fraternitatis, Confessio Fraternitatis e Chymische Hochzeit Christiani Rosencreutz). Eles se apresentavam como uma sociedade de sábios que possuíam conhecimentos secretos que poderiam transformar o mundo. A ligação direta entre Rosacruzes e Maçonaria é mais teórica e simbólica do que histórica, baseada em afinidades em práticas esotéricas e simbólicas.
### Origem Egípcia
A Maçonaria moderna, especialmente nos ritos do século XVIII, fez uso de simbologia e temas inspirados no Egito antigo, como parte de uma tendência mais ampla de "egiptomania" na Europa. No entanto, a Maçonaria como instituição tem suas raízes mais diretamente nos maçons operativos da Idade Média na Europa, que eram construtores de catedrais e outras grandes estruturas de pedra. A transição dos maçons operativos (artesãos) para maçons especulativos (filosóficos e fraternais) ocorreu nos séculos XVII e XVIII.
### Conclusão
A Maçonaria, como a conhecemos hoje, desenvolveu-se principalmente a partir das guildas medievais de pedreiros e construtores de catedrais na Europa, particularmente na Inglaterra e na Escócia. As conexões com os Templários, os Rosacruzes e o Egito antigo são mais simbólicas e alegóricas do que históricas. A Maçonaria incorporou uma vasta gama de símbolos e tradições esotéricas ao longo dos séculos, mas sua origem real é mais recente e baseada em práticas e organizações europeias medievais.
Cite fontes, estudos, livros sobre o assunto
Para uma compreensão mais aprofundada da história e das origens da Maçonaria, incluindo as conexões teóricas com os Cavaleiros Templários, os Rosacruzes e o Egito antigo, você pode consultar várias fontes respeitáveis e estudos acadêmicos. A seguir, apresento algumas referências que são amplamente reconhecidas e utilizadas por historiadores e estudiosos da Maçonaria:
### Livros e Estudos Acadêmicos
1. **"The Origins of Freemasonry: Scotland's Century, 1590-1710"** por David Stevenson
- Stevenson oferece uma análise detalhada sobre o desenvolvimento da Maçonaria na Escócia durante o final do século XVI e início do século XVII, período crucial para a transição dos maçons operativos para os especulativos.
2. **"The Temple and the Lodge"** por Michael Baigent e Richard Leigh
- Este livro explora a conexão entre os Cavaleiros Templários e a Maçonaria, embora seja mais especulativo e deve ser lido com um senso crítico.
3. **"The Templars: The History and the Myth"** por Michael Haag
- Haag proporciona uma visão abrangente sobre os Cavaleiros Templários, suas origens, missão e as várias lendas que surgiram após a sua dissolução.
4. **"Born in Blood: The Lost Secrets of Freemasonry"** por John J. Robinson
- Robinson argumenta que a Maçonaria tem raízes nas tradições dos Cavaleiros Templários, embora sua abordagem seja mais conjectural.
5. **"The Rosicrucian Enlightenment"** por Frances Yates
- Yates investiga o movimento Rosacruz e suas influências culturais e intelectuais na Europa do século XVII, destacando possíveis conexões com a Maçonaria.
6. **"The Craft: How the Freemasons Made the Modern World"** por John Dickie
- Este livro oferece uma visão ampla sobre a influência da Maçonaria ao longo da história, desmistificando algumas das teorias mais populares e focando em fatos históricos documentados.
### Artigos Acadêmicos e Recursos Online
1. **Artigo da Enciclopédia Britânica sobre Maçonaria**:
- Fornece uma visão geral da história da Maçonaria, suas práticas e ritos. Disponível online na [Enciclopédia Britânica](https://www.britannica.com/topic/Freemasonry).
2. **"Freemasonry and Its Image of Ancient Egypt"** por Margaret Jacob
- Este artigo explora como a Maçonaria do século XVIII se apropriou de simbologia e mitologia egípcia. Publicado em periódicos acadêmicos sobre história e estudos esotéricos.
### Fontes Primárias
1. **"Anderson's Constitutions" (1723)**
- Um dos textos fundacionais da Maçonaria especulativa, escrito por James Anderson. Oferece uma perspectiva sobre os princípios e estrutura organizacional da Maçonaria no início do século XVIII.
2. **"Fama Fraternitatis" e "Confessio Fraternitatis"**
- Os manifestos Rosacruzes do início do século XVII, que podem ser encontrados em várias edições e traduções, fornecendo contexto sobre as crenças e objetivos dos Rosacruzes.
### Bibliotecas e Arquivos
- **Biblioteca e Museu da Maçonaria (Freemasons' Hall, Londres)**
- Esta instituição contém uma vasta coleção de documentos, livros e artefatos relacionados à história da Maçonaria, incluindo manuscritos raros e fontes primárias.
Consultar essas fontes fornecerá uma visão abrangente e equilibrada sobre a história da Maçonaria e suas alegadas conexões com outras tradições esotéricas e ordens históricas.
A Ordem Maçônica da Centúria Dourada, também conhecida como a Ordem Hermética da Aurora Dourada (Golden Dawn), é uma organização esotérica que teve grande influência no renascimento do ocultismo no século XIX. A ordem combina elementos da cabala, da magia cerimonial, e de outras tradições esotéricas ocidentais, sistematizando um corpo de conhecimento interdisciplinar que continua a ser estudado e praticado até hoje.
A Golden Dawn foi fundada em 1888 em Londres por William Wynn Westcott, Samuel Liddell MacGregor Mathers, e William Robert Woodman. Inicialmente, a ordem era composta por 32 membros e se expandiu rapidamente, estabelecendo vários templos na Inglaterra e nos Estados Unidos. A estrutura da ordem era baseada na Árvore da Vida cabalística, com graus iniciáticos que os membros deviam alcançar através de estudos e rituais [[❞]](https://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_Herm%C3%A9tica_da_Aurora_Dourada) [[❞]](https://marcielamendes.blogspot.com/2014/06/a-ordem-hermetica-do-amanhecer.html).
A literatura sobre a Ordem Hermética da Aurora Dourada é vasta e inclui tanto obras históricas quanto estudos esotéricos. Algumas fontes relevantes incluem:
1. **"A Natureza Mística Sem Véu: Golden Dawn / Aurora Dourada - Graus e Ensinamentos"**: Este blog oferece uma visão detalhada sobre os graus e ensinamentos da Golden Dawn, destacando a estrutura hierárquica e os rituais praticados [[❞]](https://mariadesvelada.blogspot.com/2018/06/golden-down-graus-e-ensinamentos.html).
2. **Artigos da Wikipédia sobre a Golden Dawn**: Estes artigos fornecem uma introdução abrangente à história, sistema de graus, e impacto cultural da ordem [[❞]](https://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_Herm%C3%A9tica_da_Aurora_Dourada) [[❞]](https://www.wikiwand.com/pt/Ordem_Herm%C3%A9tica_da_Aurora_Dourada).
3. **Livros de autores como Eliphas Lévi e Kenneth Mackenzie**: Estes autores influenciaram a formação da Golden Dawn e são frequentemente citados em estudos sobre a ordem [[❞]](https://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_Herm%C3%A9tica_da_Aurora_Dourada).
4. **"Meu Mundo é Assim: A Ordem Hermética do Amanhecer Dourado"**: Este blog detalha a história e o desenvolvimento da Golden Dawn, incluindo informações sobre seus templos e a expansão da ordem [[❞]](https://marcielamendes.blogspot.com/2014/06/a-ordem-hermetica-do-amanhecer.html).
Para quem deseja aprofundar seus estudos, é recomendável consultar essas fontes e explorar as obras de autores clássicos e modernos que tratam da tradição esotérica da Golden Dawn.
A Maçonaria, como a conhecemos hoje, não existia na forma de uma sociedade organizada no Egito ou na Grécia antigas. No entanto, há algumas semelhanças e conexões indiretas entre as práticas, símbolos e filosofias da Maçonaria moderna e certas tradições esotéricas e mistéricas dessas civilizações antigas.
### Egito Antigo
1. **Sociedades de Mistérios**:
- No Egito Antigo, existiam várias sociedades de mistérios, como os cultos de Ísis e Osíris, que envolviam rituais secretos e ensinamentos esotéricos. Essas sociedades não eram exatamente como a Maçonaria, mas apresentavam certos paralelos em termos de ritualística e simbolismo esotérico.
- Os mistérios de Osíris, por exemplo, envolviam iniciações e ensinamentos secretos sobre a vida após a morte e a renovação espiritual, que podem ser comparados às cerimônias iniciáticas maçônicas.
2. **Simbolismo**:
- Muitos símbolos maçônicos, como a escada de Jacó, a pirâmide e o Olho que Tudo Vê, têm paralelos com simbolismos egípcios. O Olho de Hórus, por exemplo, é um símbolo egípcio antigo que representa proteção, saúde e restauração, e é frequentemente associado ao Olho que Tudo Vê na Maçonaria.
### Grécia Antiga
1. **Mistérios de Elêusis**:
- Na Grécia Antiga, os Mistérios de Elêusis eram celebrações religiosas secretas dedicadas a Deméter e Perséfone. Os iniciados passavam por rituais secretos que prometiam bênçãos na vida após a morte. Esses mistérios têm semelhanças com os rituais iniciáticos da Maçonaria, onde o conhecimento e a iluminação são adquiridos através de cerimônias graduais.
2. **Sociedades Filosóficas**:
- Além dos mistérios religiosos, a Grécia Antiga tinha várias escolas filosóficas, como a Academia de Platão e o Liceu de Aristóteles, que, embora não fossem sociedades secretas, cultivavam um ambiente de estudo esotérico e buscavam o conhecimento oculto, semelhante ao ideal maçônico de busca pela verdade e sabedoria.
### Conexões e Influências
Embora não existam evidências diretas de que a Maçonaria moderna descenda diretamente das sociedades de mistérios egípcias ou gregas, muitos estudiosos e maçons acreditam que as filosofias e simbolismos dessas antigas tradições influenciaram a Maçonaria através de uma cadeia de transmissão cultural e esotérica.
### Referências
- **"The Ancient Mysteries: A Sourcebook of Sacred Texts" de Marvin W. Meyer**:
- Este livro compila textos antigos sobre os mistérios de Elêusis, Ísis e outros cultos misteriosos, oferecendo insights sobre práticas esotéricas antigas.
- **"Freemasonry and the Ancient Gods" de J.S.M. Ward**:
- Explora as conexões simbólicas e rituais entre a Maçonaria e as antigas religiões e cultos misteriosos.
Essas fontes e estudos fornecem uma visão mais detalhada sobre como as práticas e simbolismos da Maçonaria podem ter sido influenciados por tradições esotéricas do Egito e da Grécia antigas.
As sociedades secretas iniciáticas mais antigas da história são temas fascinantes e controversos, muitas vezes cercados de mistério e especulação. Entre as mais notáveis, destacam-se:
1. **Misterios de Elêusis**:
- **História**: Os Mistérios de Elêusis foram rituais de iniciação realizados na Grécia Antiga, dedicados à deusa Deméter e sua filha Perséfone. Estes mistérios começaram aproximadamente em 1500 a.C. e continuaram até o final do século IV d.C., quando foram suprimidos pelo imperador romano Teodósio I.
- **Fontes**:
- Burkert, Walter. *Ancient Mystery Cults*. Harvard University Press, 1987.
- Mylonas, George E. *Eleusis and the Eleusinian Mysteries*. Princeton University Press, 1961.
2. **Culto de Ísis**:
- **História**: Este culto egípcio dedicado à deusa Ísis data de aproximadamente 3000 a.C. e se espalhou por todo o mundo greco-romano, com rituais de iniciação que prometiam imortalidade aos seus seguidores.
- **Fontes**:
- Griffiths, J. Gwyn. *The Origins of Osiris and his Cult*. Brill, 1980.
- Witt, R. E. *Isis in the Ancient World*. Johns Hopkins University Press, 1997.
3. **Misterios Órficos**:
- **História**: Associados a Orfeu, esses mistérios surgiram por volta do século VI a.C. na Grécia e estavam centrados na purificação da alma e na promessa de uma vida após a morte.
- **Fontes**:
- Guthrie, W. K. C. *Orpheus and Greek Religion*. Princeton University Press, 1993.
- Bernabé, Alberto. *Orphic Tradition and the Birth of Gods*. Mohr Siebeck, 2013.
4. **Culto de Mitra**:
- **História**: O Mitraísmo era um mistério de origem persa que se difundiu entre os soldados do Império Romano no século I a.C. Os rituais de iniciação eram secretos e complexos, divididos em sete níveis hierárquicos.
- **Fontes**:
- Beck, Roger. *The Religion of the Mithras Cult in the Roman Empire*. Oxford University Press, 2006.
- Ulansey, David. *The Origins of the Mithraic Mysteries*. Oxford University Press, 1989.
5. **Dionisíacos e Bacanais**:
- **História**: Estes cultos associados a Dioniso (na Grécia) e Baco (em Roma) envolviam rituais extáticos e iniciáticos que prometiam a libertação da alma através da embriaguez divina e da dança frenética.
- **Fontes**:
- Otto, Walter F. *Dionysus: Myth and Cult*. Indiana University Press, 1965.
- Burkert, Walter. *Homo Necans: The Anthropology of Ancient Greek Sacrificial Ritual and Myth*. University of California Press, 1983.
Estes exemplos ilustram a rica tapeçaria de sociedades iniciáticas que marcaram a história antiga, cada uma com suas próprias práticas, crenças e objetivos esotéricos. Para estudos mais aprofundados, os livros e autores mencionados são excelentes pontos de partida
A alegação de que Adolf Hitler teria sido membro da Maçonaria antes de alcançar a chancelaria na Alemanha é amplamente desacreditada entre os historiadores. A maioria das fontes históricas confiáveis não apoia essa ideia, e muitos estudiosos destacam que Hitler e o regime nazista eram fortemente anti-maçônicos.
No entanto, algumas teorias conspiratórias e escritores menos ortodoxos podem ter explorado essa ideia. Aqui estão alguns autores e livros que podem abordar o tema de maneiras controversas ou especulativas:
1. **"The Occult Roots of Nazism" de Nicholas Goodrick-Clarke**: Este livro examina as influências esotéricas e ocultistas no nazismo. Embora não afirme que Hitler fosse maçom, discute as conexões esotéricas que podem ter influenciado alguns membros do movimento nazista.
2. **"Hitler's Secret Book"** (também conhecido como "Zweites Buch"), editado por Gerhard L. Weinberg: Este livro não faz menção direta à associação de Hitler com a Maçonaria, mas oferece uma visão sobre o pensamento estratégico e ideológico de Hitler.
3. **David Icke**: Em seus livros, Icke explora várias teorias de conspiração, incluindo aquelas relacionadas à Maçonaria e ao nazismo. Embora suas afirmações sejam amplamente desacreditadas por acadêmicos, ele pode mencionar essa conexão especulativamente.
4. **Trevor Ravenscroft em "The Spear of Destiny"**: Ravenscroft discute as influências ocultas sobre Hitler e os nazistas, incluindo especulações sobre associações secretas. Este livro é mais uma obra de especulação do que de história baseada em evidências.
5. **René Guénon em "The Crisis of the Modern World" e "The Reign of Quantity and the Signs of the Times"**: Guénon não afirma que Hitler fosse maçom, mas discute a degeneração das sociedades secretas e o impacto das forças ocultas na política moderna.
### Importante
É crucial destacar que esses textos, em sua maioria, são especulativos e não são considerados fontes históricas rigorosas. Historiadores acadêmicos renomados e documentos oficiais não fornecem evidências de que Hitler tenha sido membro da Maçonaria. Pelo contrário, a postura oficial do Partido Nazista era fortemente anti-maçônica, resultando na perseguição de maçons durante o Terceiro Reich.
### Fontes Acadêmicas Recomendadas
Para uma visão mais precisa e historicamente fundamentada sobre o tema, recomenda-se consultar obras de historiadores respeitados:
1. **"Hitler: A Biography" de Ian Kershaw**: Esta é uma das biografias mais completas e bem pesquisadas sobre Hitler, abordando sua vida e suas influências.
2. **"The Nazi Conspiracy Theory: The Third Reich and the Protocols of the Elders of Zion" de Stephen Eric Bronner**: Aborda as teorias de conspiração nazistas e a posição do regime sobre sociedades secretas.
3. **"The Occult in National Socialism: The Symbolic, Scientific, and Magical Influences on the Third Reich" de Stephen E. Flowers**: Este livro examina as influências ocultistas sobre o nazismo sem afirmar a associação direta de Hitler com a Maçonaria.
Esses livros oferecem uma base sólida para entender a relação entre o nazismo e as sociedades secretas sem recorrer a especulações infundadas..
As Escolas de Mistérios antigas, como as do Oriente, Egito e Grécia, são temas fascinantes que têm sido explorados por estudiosos ao longo dos séculos. Aqui estão alguns pontos principais sobre o que se sabe e onde encontrar literatura a respeito:
1. **Escolas de Mistérios no Oriente**: No Oriente, especialmente na Índia e na China, existiram diversas tradições de escolas de mistérios que combinavam conhecimentos espirituais, filosóficos e práticos. No hinduísmo, por exemplo, havia as escolas de yoga e tantra, que não apenas transmitiam ensinamentos espirituais, mas também práticas para alcançar a iluminação ou estados superiores de consciência.
2. **Escolas de Mistérios no Egito**: O Egito Antigo é famoso pelas suas tradições de mistérios, como os mistérios de Ísis e Osíris. Estas escolas não apenas transmitiam conhecimentos sobre os deuses e a vida após a morte, mas também segredos relacionados à magia, astrologia e cura.
3. **Escolas de Mistérios na Grécia**: Na Grécia Antiga, as escolas de mistérios mais conhecidas eram os cultos a Dionísio, Eleusis e Orfeu. Estas escolas promoviam a busca pela verdade espiritual, através de rituais de iniciação e ensinamentos secretos sobre a natureza do universo, a imortalidade da alma e outros temas filosóficos profundos.
4. **Estudos e Literatura**: Muitos estudiosos têm se dedicado a investigar as práticas, rituais e filosofias dessas escolas ao longo dos anos. Alguns livros clássicos e modernos que abordam esses temas incluem:
- **"The Secret Teachings of All Ages"** de Manly P. Hall, que explora várias tradições esotéricas ao redor do mundo.
- **"The Ancient Mysteries: A Sourcebook"** editado por Marvin W. Meyer e Paul A. Mirecki, que compila textos e ensinamentos das escolas de mistérios antigos.
- **"Mysteries of the Sacred Universe"** de Richard Smoley, que oferece uma visão geral das escolas de mistérios através dos tempos.
- **"The Eleusinian Mysteries and Rites"** de George Mylonas, que se concentra especificamente nos mistérios de Eleusis na Grécia Antiga.
Esses livros e outros recursos podem oferecer uma perspectiva detalhada sobre os ensinamentos, rituais e a importância cultural e espiritual das escolas de mistérios em diferentes partes do mundo antigo.
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