A Criação do Universo segundo a cosmologia Tibetana
De acordo com a cosmologia tibetana, a criação do universo é descrita em termos de seis reinos ou planos de existência, que se alternam entre estados de felicidade e sofrimento, de acordo com a lei do karma.
O primeiro reino é o dos deuses, onde vivem seres que têm grande poder e beleza, mas estão presos em um estado de prazer imortal, sem poder escapar dele. O segundo reino é o dos semideuses, onde vivem seres que são violentos, invejosos e ciumentos, e que lutam constantemente uns contra os outros.
O terceiro reino é o dos seres humanos, que é considerado o reino mais importante, já que é nele que se pode alcançar a iluminação. Os seres humanos têm um certo grau de liberdade e escolha e, por isso, têm a responsabilidade de cuidar do seu próprio destino e ajudar os outros seres a alcançar o mesmo objetivo.
O quarto reino é o dos animais, onde vivem seres que são limitados pela sua natureza instintiva e que têm uma existência dependente dos outros seres da natureza. O quinto reino é o dos fantasmas famintos, onde vivem seres que estão sempre com fome e sede, mas nunca conseguem obter a satisfação que desejam.
Finalmente, o sexto reino é o dos infernos, onde vivem seres que sofrem intensamente e estão em estado de constante dor e desespero.
De acordo com a cosmologia tibetana, a criação do universo é um processo constante de surgimento e dissolução desses reinos, que é governado por leis cósmicas e karma individual. A iluminação é vista como o caminho para transcender esses reinos e alcançar um estado de paz e bem-aventurança eterna.
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