A LENDA FRANCO-MAÇÔNICA DE ZOROBABEL
DESCOBERTA ARQUEOLÓGICA EM 2016 A IRMÃ DO REI DARIO |
O CILINDRO DE CIRO |
Os franco-maçons tiveram sua lenda secreta; é a de Hiram, completada pela de Ciro e de Zorobabel. Eis a lenda de Zorobabel:
Ciro II ou Kuruš em persa antigo, mais conhecido como Ciro I, o Grande rei da Pérsia entre 559 e 530 a.C., ano em que morreu em batalha com os Massagetas. Ciro foi um príncipe persa com ascendência na casa real dos medos, até então o povo dominante do Planalto Iraniano. A versão da história do nascimento de Ciro, segundo Heródoto, consta que o rei medo Astiages, seu avô, teve um sonho em que uma videira crescia das costas de sua filha Mandame, mãe de Ciro, lançando gavinhas que envolviam toda a Ásia. Sacerdotes lhe advertiram que a videira era seu neto Ciro (cujo nome persa era Kurush), e que ele tomaria o lugar do velho reino da Média no mundo. Então o rei medo mandou seu mordomo que o matasse nas montanhas. O mordomo, chamado Harpago, se comoveu com a beleza da criança e o entregou aos cuidados de um pastor. Ao descobrir a traição, Astíages esquartejou o filho de Harpago, e o serviu em um jantar para o mordomo, que apenas soube o que estava comendo quando levaram a última travessa à mesa: a cabeça de seu filho. Assim que tomou o controle político de toda a região do atual Irã, Ciro conquistou a Lídia (reino contra o qual os medos contendiam havia décadas, sem sucesso) e os territórios a leste da Pérsia até o Turquestão, na Ásia Central. Após a conquista de Babilónia, Ciro é citado num cilindro dizendo: “ Eu sou Ciro, rei do mundo, grande rei, rei legítimo, rei de Babilônia, rei da Suméria e de Acade, rei das quatro extremidades [da terra], filho de Cambises, grande rei, rei de Anzã, neto de Ciro I, . . . descendente de Teíspes . . . de uma família [que] sempre [exerceu] a realeza ” Em 539 a.C. Ciro conquistou a Babilônia. Os registros bíblicos informam que Ciro teria recebido uma mensagem divina que o ordenava a enviar de volta à Palestina todos os Judeus cativos naquela cidade. De qualquer forma, foi o autor de famosa declaração que em 537 a.C. autorizava os judeus a regressar à Judeia, pondo fim ao período do Cativeiro Babilónico. Em uma noite de 5/6 de outubro de 539 A.C., Ciro acampou em volta de Babilônia com seu exército. Enquanto os babilônicos festejavam, engenhosamente Ciro desviava as águas do Rio Eufrates para um lago artificial. Eles puderam atravessar o rio com a água na altura da cintura e entraram sem lutar, visto que os portões estavam abertos. A Palestina, com posição estratégica nas rotas comerciais do Egito, ficou guarnecida por um povo agradecido ao imperador persa e pronto para defendê-lo. A queda da Babilônia ainda lhe rendeu a lealdade dos Fenícios, cuja habilidade naval era admirada pelo mundo conhecido, e que consistiria na base da marinha persa, anos depois, responsável pelas conquistas na Trácia e as guerras contra os gregos.
Zorobabel era o chefe da tribo de Judá, que com grande número de judeus voltou do cativeiro de Babilônia no primeiro ano de Ciro, sendo intitulado Tirsata. Antes de principiar a sua jornada, recebeu os vasos sagrados, que Nabucodonosor tinha levado do templo. os que voltaram, tendo recebido presentes de prata, ouro, gêneros e animais, foram também acompanhados de Josué, o sumo-sacerdote, e doutros sacerdotes e levitas, vindo também os chefes de família. o altar foi edificado sobre o antigo sítio, e foi restaurado o sacrifício diário. Todavia, a grandiosa obra de Zorobabel foi a reedificação do templo.
Ciro fez-lhe ofertas de madeira, pedra e dinheiro, sendo a pedra do fundamento colocada com grande pompa e cerimônia religiosa. De novo foi ouvido aquele mesmo salmo de louvor a Deus que tinha sido cantado quando Salomão dedicou o seu templo. Mas levantaram-se obstáculos de várias espécies. os samaritanos reclamaram certa parte naquela obra, mas, sendo-lhes recusada, trataram de lhe fazer oposição. Além disso, arrefeceu o primeiro entusiasmo, e assim, por 16 anos, estiveram suspensos os trabalhos. Entretanto ia o povo edificando excelentes casas de habitação. Mas, no segundo ano de Dario, foram os judeus incitados à continuação da obra pelos proféticos discursos de Ageu e Zacarias.
Então Zorobabel, Josué e todo o povo puseram decididamente mãos à obra, sendo assegurada a Zorobabel a proteção divina (Ag 2.23). No sexto ano de Dario estava o templo acabado, sendo efetuada a dedicação com grande regozijo. E restaurou também Zorobabel as ordens de sacerdotes e levitas, e tratou da sua subsistência. Também registrou que haviam voltado, segundo as suas genealogias.
Ageu (Festivo) nasceu no cativeiro na Babilônia e voltou a Jerusalém com Zorobabel na primeira expedição em 538 AC em obediência ao decreto de Ciro, rei da Pérsia.
O livro que tem o seu nome contém profecias feitas por ele durante um ano e três meses, cerca de dezesseis anos depois do retorno da Babilônia. Primeiro ele convocou o povo a voltar a trabalhar na reconstrução da Casa do Senhor, pois o povo estava dizendo que ainda não era tempo para isso e cuidava em embelezar suas residências. Por causa disso o SENHOR havia feito vir a seca sobre a terra.
Josué, Zorobabel e o resto do povo ouviram o que Ageu disse e temeram. Ageu os confortou com uma mensagem do SENHOR dizendo "Eu sou convosco, diz o SENHOR." Eles se animaram e logo começaram a trabalhar na Casa do SENHOR.
O SENHOR então mandou dizer ao povo que os que tivessem conhecido o antigo templo o comparassem com o que se via agora, e se esforçassem a trabalhar porque o SENHOR dos Exércitos era com eles, como quando saíram do Egito - que não temessem.
O SENHOR fez Ageu reiterar uma profecia dada antes por outros profetas, sobre o Dia do Senhor, quando "farei tremer os céus, e a terra, e o mar, e a terra seca; e farei tremer todas as nações, e virá o Desejado de todas as nações, e encherei esta casa de glória, diz o SENHOR dos Exércitos." (Ageu 2:6,7).
Dois meses depois, Ageu trouxe outra mensagem do SENHOR pedindo a santificação do povo, antes de começarem a construção, "a partir desse dia em que se fundou o templo do SENHOR". Deus abençoou o povo a partir desse dia, e comunicou outra profecia a Zorobabel sobre o Dia do SENHOR, quando Zorobabel será honrado porque Deus o escolheu.
Zacarias ("O SENHOR é Lembrado") era realmente neto de Ido, e filho de Baraquias (Zacarias 1:1). Ele era ainda jovem quando começou a profetizar (Zacarias 2:4), um mês antes da última profecia de Ageu.
Praticamente só a primeira profecia no livro com o seu nome, e a profecia seguinte proferida três meses depois, dizem respeito àquele tempo. O resto do livro, com exceção de alguns poucos versículos, contém profecias ainda futuras mesmo para nós, concernentes ao Dia do SENHOR, dando detalhes, muitos em forma figurativa, que nos ajudam a compreender mais sobre o reino de Cristo na terra no milênio.
A primeira profecia pede o retorno do povo para o SENHOR. A segunda veio por meio de uma visão, interpretada por um anjo que conversava com ele, informando que o SENHOR estava velando por Jerusalém e por Sião, que Ele estava irado contra as nações "em descanso" e que Ele assegurava que a Sua casa seria edificada e as cidades aumentariam e prosperariam.
Sem dúvida eram profecias não só para admoestação mas também encorajadoras. O trabalho recomeçou, não por força do decreto de Ciro, mas pelo poder do Espírito Santo, falando através desses dois profetas.
Logo veio uma interpelação por parte do governador da província daquém do rio e seus companheiros persas, que foram até Jerusalém para verificar a legalidade do que estava sendo feito ali. Indagaram que autoridade tinham para a construção do templo e do muro e quem eram os responsáveis.
Obtendo as explicações, escreveram uma carta para Dario explicando a situação e pedindo a confirmação dele. Era razoável, pois a ordem para reconstrução do templo tinha sido dada por Ciro, seu antecessor, e convinha que Dario decidisse se ainda convinha continuar.
Dario mandou procurar nos arquivos a ordem dada por Ciro para a reconstrução do templo - e foi achada. Encontrando tudo legalmente em ordem, Dario imediatamente respondeu ao governador:
1. Que ele e os seus companheiros se apartassem de Jerusalém.
2. Que não interviessem na obra desta Casa de Deus, para que o governador dos judeus e os judeus a edificassem em seu lugar.
3. Que da fazenda do rei, dos tributos dalém do rio, se pagasse prontamente a despesa aos anciãos dos judeus, para que não fossem impedidos de edificar por falta de fundos.
4. Que diariamente fosse fornecido tudo o que fosse necessário para holocausto ao Deus dos céus segundo o rito dos sacerdotes de Jerusalém, como bezerros, carneiros, cordeiros, trigo, sal, vinho e azeite, para que não houvesse falta, e para que oferecessem sacrifícios de cheiro suave ao Deus dos céus e orassem pela vida do rei e de seus filhos.
5. Que no caso de todo homem que mudar esse decreto, um madeiro se arrancaria da sua casa, e, levantado, o pendurariam nele, e da sua casa se faria por isso um monturo.
6. Que o Deus que fez habitar ali o seu nome derribasse a todos os reis e povos que estenderem a sua mão para o mudarem e para destruírem essa Casa de Deus, que está em Jerusalém.
O governador Tatenai e os seus homens obedeceram apressuradamente ao decreto de Dario.
Os anciãos dos judeus prosseguiram edificando e prosperando pela profecia do profeta Ageu e de Zacarias, e edificaram o templo e o aperfeiçoaram conforme o mandado do Deus de Israel, e conforme o mandado de Ciro, e de Dario, e também de Artaxerxes, o rei seguinte.
O templo foi oficialmente terminado quatro anos depois do seu reinício, e foi devidamente consagrado com alegria por todo o povo de Israel que estava ali (516 AC), oferecendo cem novilhos, duzentos carneiros, quatrocentos cordeiros e doze cabritos, por expiação do pecado de todo o Israel, segundo o número das tribos de Israel.
Os sacerdotes e os levitas voltaram a ministrar em Jerusalém conforme a lei de Moisés, e a Páscoa foi regularmente celebrada no dia catorze do primeiro mês do calendário hebreu.
Os sacerdotes e levitas se tinham purificado como se fossem um só homem, e todos estavam limpos; e mataram o cordeiro da Páscoa para todos os filhos do cativeiro, e para seus irmãos, os sacerdotes, e para si mesmos.
Também participaram da Páscoa todos os que a eles se apartavam da imundícia das nações da terra, para buscarem o SENHOR, Deus de Israel.
Celebraram também os sete dias da Festa dos Pães Asmos porque o SENHOR os tinha alegrado e tinha mudado o coração do rei da Assíria a favor deles, para lhes fortalecer as mãos na obra da Casa de Deus, o Deus de Israel.
O CILINDRO DE CIRO
Primeira Declaração dos Direitos Humanos, contêm uma declaração do rei persa (antigo Irã) Ciro II depois de sua conquista da Babilônia em 539 AC. Foi descoberto em 1879 e a ONU o traduziu em 1971 a todos seus idiomas oficiais.
Cilindro de Ciro, considerado a primeira declaração de direitos humanos, ao permitir que os povos exilados na Babilônia regressassem à suas terras de origem, Ciro II, o Grande, Rei persa
O 'Cilindro de Ciro' é um cilindro de barro que, claro registra um importante decreto de Ciro II da Pérsia Ciro II , Rei também dos Persas. Encontra-se exposto no Museu Britânico , também em Londres. Ciro II adotou a política de autorizar os povos exilados também em Babilônia retornarem às suas terras de origem. Veja também o livro bíblico de Esdras 1:2-4. Este decreto foi emitido no seu 1.º ano após a conquista de Babilônia, isto no ano 538 AC a 537 AC , segundo diversas tabuinhas astronômicas. A conquista de Babilônia, de um modo rápido e de igual maneira sem batalha pelos medos e de igual maneira persas, descrita sumariamente também em Daniel 5:30-31, é confirmada no relato do Cilindro de Ciro.
Texto do Cilindro de Ciro
por Ciro II da Pérsia
O culto de Marduque, o rei dos deuses, ele [o Rei Nabonido] transformou em abominação, diariamente fazia o mal contra a sua cidade … Atormentou os habitantes com um jugo sem descanso, arruinou-os a todos.
Às queixas dos seus habitantes, o senhor dos deuses ficou extremamente irritado e foi-se embora da sua terra, os deuses que habitavam entre eles deixaram as suas moradas, tanto ele os tinha irritado na Babilónia. Marduque que cuida… uma vez que os santuários de todos os seus lugares estavam em ruínas e os habitantes da Suméria e Acad tinham ficado como mortos, voltou a trás, dominou a sua irritação e mostrou-se compadecido. Examinou e perscrutou todos os países, procurando um governante recto, que estivesse disposto a levar processionalmente Marduque. Pronunciou o nome de Ciro[1], Rei de Anshã, proclamou o seu nome para ser o governante do mundo inteiro. Fez que o país de Guti e todas as hordas de Manda se inclinassem em submissão aos seus pés. E este sempre se esforçou em tratar conforme a justiça os cabeça-pretas [], que Marduque o levou a conquistar.
Marduque, o grande Senhor, um protector do seu povo Ou , observando as suas boas acções e o seu coração recto [de Ciro], ordenou que marchasse contra sua cidade de Babilónia. Fez que ele se pusesse a caminho da Babilónia, pondo-se ele ao seu lado como um verdadeiro amigo. As suas tropas bem alargadas [compostas por citas, medos e persas], cujo número, como a água do rio, não poderia ser determinado, foram passeando, com suas armas encaixotadas. Sem nenhuma batalha, ele fez entrar na cidade de Babilónia, poupando à Babilónia qualquer calamidade. Entregou as suas mãos Nabonido, o rei que não lhe rendia adoração. Todos os habitantes de Babilónia, bem como do país da Suméria e Acad com príncipes e governadores inclinaram-se para ele [Ciro] e beijaram os pés, jubilosos por ser ele a realeza, e de faces radiantes. Felizes, aclamaram-no como um senhor através de cuja ajuda todos tinham regressado da morte à vida e tinham sido poupados ao prejuízo e ao desastre, e reverenciaram o seu nome.
Eu sou Ciro, rei do mundo, grande rei, rei legítimo, rei de Babilónia, rei da Suméria e Acad, rei dos quatro cantos [da terra], filho de Cambises, grande rei, rei de Anshã, neto de Ciro, grande rei, rei de Anshan, descendente de Teispes, grande rei, rei de Anshã, de uma família de perpétua realeza, cujo o governo Bel e Nebo amam, que eles desejam como rei para satisfazer os seus corações.
Quando eu entrei na Babilónia como amigo e estabeleci a sede de governação no palácio do soberano por entre júbilo e regozijo Marduque, o grande senhor, levou os magnânimos habitantes da Babilónia a amar-me, e eu estava diariamente ocupado em reverenciá-lo. As minhas numerosas tropas passaram por Babilónia em paz; não permitirei que ninguém espalhasse o terror no país da Suméria e Acad. Esforcei-me pela paz em Babilónia e em todas as suas cidades sagradas. Quanto as habitantes de Babilónia que, contra vontade dos deuses [tinham ... eu aboli] o jugo que era contrário à sua condição. Trouxe melhoria às suas degradadas condições de habitação, acabando com as suas razões de queixa. Marduque, o grande senhor, ficou bem agradado com as minhas acções e enviou amistosas bênçãos para mim, Ciro, o rei que o reverencia, para o meu filho, Cambises, rebento dos meus rins, bem como para todas as minhas tropas e todos nós [louvamos] exultantes a sua grandeza, permanecendo em paz.
Todos os reis do mundo inteiro do Mar Superior ao Inferior , aqueles que estão sentados em salas de trono, ou vivem noutros tipos de edifícios bem como todos reis do Oeste, que vivem em tendas, trouxeram seus pesados tributos e beijaram os meus pés em Babilónia. [Quanto a região de] … até Assur e Susa, Agadé, Eshnunna, as cidades de Zamban, Me-Turnu e Der [região na Mesopotâmia Oriental], assim como as regiões dos Gútios eu devolvi às cidades sagradas do outro lado do Tigre, santuários que estiveram em ruínas durante muito tempo, as imagens que viviam dentro delas e estabeleci para elas santuários permanentes. Reuni igualmente todos os seus habitantes e devolvi-lhes as suas habitações. Além disso, por ordem de Marduque, o grande Senhor, restabeleci todos os deuses da Suméria e Acad, que Nabonido tinha trazido para Babilónia para irritação do senhor dos deuses, intactos nas suas capelas, os lugares que os tornam felizes.
Possam todos os deuses que eu restabeleci nas suas cidades sagradas pedir diariamente a Bel e a Nebo uma longa vida para mim e interceder por mim; a Marduque, meu senhor, possam eles dizer: "Ciro, o rei que vos venera, Cambises, seu filho, ..." ... todos eles eu estabeleci em lugar tranqüilo … patos e pombos, … Procurarei fortalecer os seus lugares de habitação."
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