OS TRÊS MODOS DA NATUREZA MATERIAL (BONDADE PAIXÃO E IGNORÂNCIA)



Nesta foto sou eu mesmo com 7 anos em 1980 uma lembrança da primeira série na Escola Medianeira e hoje estou com 43 anos.






No Ciclo de atividades materiais, o corpo assemelha-se á roda de uma quadriga mental. Os dez sentidos (cinco para desempenhar ações e cinco para obter conhecimento) e os cinco ares vitais dentro do corpo formam os quinze raios da roda da quadriga. Os três modos da natureza (bondade, paixão e ignorância) são os centros de suas atividades, e os oito ingredientes da natureza (terra, água, fogo, ar, céu, mente, inteligência e falso ego]constituem o aro da roda. Tal como a energia elétrica, a energia material externa move a roda. Assim, a roda gira muito rapidamente em torno de seu cubo ou suporte central, a Suprema Personalidade de Deus, que é a Superalma. A Suprema Personalidade de Deus conhece de maneira direta e indireta como é que tudo, inclusive a força viva, a mente e a inteligência, esta funcionando sob o seu controle. Ele é o iluminador de tudo e não tem ignorância. Ele não possui um corpo material sujeito ás reações de atividades anteriores, e Ele está livre de ignorância manifesta como parcialidade e educação material. A Suprema Personalidade de Deus não é nenhuma criação material. Todas as coisas materiais têm que mudar, passando de uma forma para outra. Todas as nossas criações são temporárias, impermanentes. Entretanto, a Suprema Personalidade de Deus é eterno, e, do mesmo modo, as entidades vivas, que são as partes dEle, também são eternas.       

O Senhor não é uma criação de nossa inteligência; ao contrário, foi Ele quem nos criou.


O senhor Manu disse: O ser vivo supremo criou este mundo material animado, e, ninguém deve concluir que Ele tenha sido criado por este mundo material.  



Dentro deste Universo, a Suprema Personalidade de Deus, sob Sua forma de Superalma, esta presente em toda parte – ou seja, onde quer que haja seres móveis e imóveis. Portanto, a pessoa deve aceitar apenas o que lhe esta designado; ninguém deve desejar invadir propriedade alheia. Não devemos pensar que somos independentes; ao contrário, devemos entender que temos direito a uma certa porção da propriedade total da Suprema Personalidade de Deus. Esta compreensão levará a um comunismo perfeito. Nada é propriedade exclusiva de alguma nação ou de alguma pessoa; tudo pertence a Suprema Personalidade de Deus. Tudo que existe neste Universo é propriedade da Suprema Personalidade de Deus. O Senhor não é uma criação de nossa inteligência; ao contrário, foi Ele quem nos criou. Este comunismo universal pode resolver todos os problemas do mundo. Todos devem aprender com a literatura védica que o próprio corpo também não é propriedade da alma individual, mas lhe é dado de acordo com seu Karma.


“O Senhor Supremo acha-Se situado nos corações de todos, ó Arjuna, e orienta as andanças de todas as entidades vivas, que estão sentadas numa espécie de máquina feita de energia material.” Como Superalma, o Senhor acomoda-Se nos corações de todos e observa os vários desejos da alma individual. O Senhor é tão misericordioso que dá á entidade viva a oportunidade de desfrutar de vários desejos em corpos adequados, que não passam de maquinas. Essas maquinas são construidas por intermédio dos ingredientes materiais fornecidos pela energia externa, e, assim, a entidade viva desfruta ou sofre de acordo com seus desejos. Quem propicia esta oportunidade é a Superalma. Tudo pertence ao Supremo, e, portanto, ninguém deve usurpar a propriedade alheia. Temos a tendência de inventar muitas coisas. Especialmente hoje em dia, estamos construindo arranha-céus e desenvolvendo outras condições materiais vantajosas. Entretanto cumpre sabermos que os ingredientes dos arranha-céus e máquinas só podem ser fabricados pela Suprema Personalidade de Deus. O Mundo inteiro limita-se a uma combinação dos cinco elementos materiais (tejo-vâri-mrdãm yathã vinimayah). Um arranha-céu é uma transformação dos elementos terra, água e fogo. Embora possa fabricar tijolos, o homem não pode fabricar os ingredientes de que eles são constituídos. A Suprema personalidade de Deus criou a água, a terra, o ar, o fogo e o céu, e todos podem utiliza-los. Entretanto, ninguém pode arrogar-se o direito a propriedade. Este é o comunismo perfeito. O senhor Manu disse: O ser vivo supremo criou este mundo material animado, e, ninguém deve concluir que Ele tenha sido criado por este mundo material.     

SISTEMAS PLANETÁRIOS SUPERIORES 


Indra disse: Ó patife, assim como um trapaceiro ás vezes venda os olhos de uma criança e arrebata-lhe as posses, estas também tentando derrotar-nos, apresentando certos poderes místicos, embora saibas que somos mestres de todos esses poderes místicos. 


Aqueles tolos e patifes que, através do poder místico ou de meios mecânicos, querem elevar-se ao sistema planetário superior, ou que inclusive esforçam-se por ultrapassar os planetas superiores e alcançar o mundo espiritual ou a liberação, faço com que sejam enviados á mais baixa região do Universo. 


Significado: Sem dúvida, existem diferentes sistemas planetários superiores reservados a diferentes pessoas. Como se afirma no Bhagavad-gita (14.18), urdhvam gacchanti sattva-sthah: as pessoas no modo da bondade podem ir aos planetas superiores. Entretanto, aqueles que estão nos modos da escuridão e da paixão não tem permissão de entrar nos planetas superiores.


A palavra divam refere-se ao sistema planetário superior conhecido como Svargaloka. Indra, o rei do sistema planetário superior, tem o poder de afastar qualquer alma condicionada que, partindo dos sistemas inferiores, tenta ir aos superiores, embora não possua as qualificações necessárias.


A tentativa moderna através da qual busca-se ir a outros sistemas planetários superiores por meios mecânicos artificiais não poderá ter êxito. Portanto a afirmativa de Indra parece indicar que todo aquele que tente ir aos sistemas planetários superiores por meios mecânicos, que são chamados de maya, é condenado a precipitar-se nos planetas infernais, situados na parte inferior do Universo.




BIBLIOGRAFIA: 
Título Original 

Srimad Bhagavatam, Eigth Canto


"Withdrawal of the Cosmic Creations"



The Baktivedanta Book Trust 
  

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