O VERDADEIRO SIGNIFICADO DA PÁSCOA
Páscoa, na língua hebraica é pessach, que significa passagem ou passar por cima. E esta idéia esta implícita em versos que referendam a esta festa em Êx 12.11,23,27. A páscoa celebrava-se com a morte de um cordeiro no dia 14 de Abibe (cf. Êx13.4). Abibe significa espigas verdes e corresponde ao primeiro mês do calendário hebraico.
Durante o exílio, este nome foi substituído pelo nome babilônico Nisã, que significa, começo, abertura.
O Homem moderno, em suas muitas ocupações, tem se esquecido do profundo significado da festa da Páscoa. Até porque, a versão secular desta data é apenas comercial e não religiosa.
O ovo é um símbolo que praticamente explica-se por si mesmo. Ele contém o germe, o fruto da vida, que representa o nascimento, o renascimento, a renovação e a criação cíclica. De um modo simples, podemos dizer que é o símbolo da vida. Os ovos tornaram-se símbolo oficial da Páscoa no século XVIII.
Os celtas, gregos, egípcios, fenícios, chineses e muitas outras civilizações acreditavam que o mundo havia nascido de um ovo. Na maioria das tradições, este "ovo cósmico" aparece depois de um período de caos.
Os Andróginos deram início a diversidades morfológicas, metabólicas, anatômico-estruturais etc., resultantes das duas formas de procriação que caracterizaram a 3ª Raça Humana. Os filhos dos Andróginos foram (1) Nascidos do Ovo [implicando alta mistura de material genético; (2) Nascidos ou Filhos do Ioga. São curiosíssimos estes Filhos do Ioga. Também são ditos Filhos de Kriyashakti — e Kriya-shakti é o "misterioso poder do pensamento" .
As Humanidades desenvolveram-se em meio aos Andróginos e Hermafroditas [da 3ª Raça], bissexuados e assexuados e, finalmente, heterossexuais. Todos conviveram e compartilharam aquelas diferentes formas de procriação; no tempo mais que antigo, nos abismo esquecido do tempo. Trocas e fenômenos genéticos dos mais excêntricos aconteceram até que fosse desenvolvida a "relação sexual".
O homem não "saiu" literalmente do barro, da lama mas, sem dúvida existe muito plasma-gel envolvido nestes processos. Meditemos... O panorama evolutivo primordial, pré-arcaico, era de uma orgia de secreções envolvendo eventualidades físico-químicas, interações morfológicas, troca de fluidos que, segundo a Doutrina, povoaram o planeta com as mais estranhas espécies de seres vivos que fracassaram como veículos adequados para a expressão do Ser Humano. A herança desta época ainda subsiste na fauna e flora atuais e de Eras passadas. A experiência "exitosa" — viva e atual — é o homem contemporâneo.
Antiga Doutrina Tibetana: Antropogênense
No princípio, manifestaram-se na Terra os Existentes-Por-Si-Mesmos; vidas individuais projetadas pela Vontade Absoluta [possivelmente, Deus]. Isso foi no tempo da Aurora do Renascimento dos Mundos. Estas vidas, foram os Manus-Sementes, também chamados Pitris.
A Primeira Raça Humana, portanto, foi a dos Nascidos-Por-Si-Mesmos. Eram sombras de seus "progenitores", ou seja, de si mesmos; raça dos "progenitores" de si mesmos. Tudo fizeram de forma involuntária porquê não tinham mente, inteligência ou Vontade. O Espírito Centelha Divina [de Deus] não estava presente, ou melhor, estava em letargia, adormecido naqueles seres.
Da primeira Raça surgiu a Segunda Raça: os Nascidos do Suor, os Sem-Ossos que eram dotados do germe da inteligência — a débil chispa [centelha] primitiva. Notemos aqui que o Espírito de Deus está sempre relacionado à Luz; nos primeiros, que eram sombras, fenômeno que depende da luz; nos segundos, nos quais já brilhava debilmente uma "centelha", uma luz. A Terceira Raça Humana foi a dos Andróginos, chamados Duplos:
Os Filhos da Ioga Passiva [os andróginos] ... se tornaram ovíparos. As emanações que se desprendiam de seus corpos durante as épocas de procriação eram ovulares; os pequenos núcleos esferoidais se desenvolviam em uma grande veículo mole, oviforme, que endurecia gradualmente, rompendo-se após um período de gestação e dele saindo o jovem animal humano... [ANTROPOGÊNESE - p 183]
LINKS:
Comentário à Antropogênese Teosófica
Antropogênese: Trechos Comentados do Livro
A Verdade Esotérica Sobre o Pecado Original
BIBLIOGRAFIA
BLAVATSKY, Helena Petrovna. A Doutrina Secreta vol. III — Antropogênese. São Paulo: Pensamento, 2003.
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