THEORIA GENERATIONIS









O Rei Jaime


O Arcanjo Miguel é o espírito da Raça Judia (Daniel XII-1) porem Jehová não é o Deus dos Judeus somente: Ele é o autor de todas as religiões. Entretanto, é certo que tomou um interesse especial pelos progenitores dos atuais judeus, os semitas originais a “semente de raça” para as sete raças da Época Aria.  Jehová tem especial cuidado, naturalmente por qualquer “semente de raça”, na qual inculca as faculdades embrionárias da humanidade de uma nova época. Por esta razão esteve muito relacionado com os semitas originais. Estes eram seu “povo eleito”, escolhido para ser a semente de uma nova raça que devia herdar a “terra prometida” não a simples e insignificante Palestina, mas sim toda a Terra como é atualmente.
Ele não os guiou fora do Egito. Esta história originou-se entre seus descendentes; é um relato confuso de uma jornada para Leste, através das inundações e desastres que acabaram com a submergida Atlântida, até o deserto do Gobi, na Ásia Central, para esperar ali os cabalísticos quarenta anos antes de entrar na Terra Prometida. Há um duplo e peculiar significado nesta palavra “prometida” com relação a isto. Chamou-se “terra prometida” porque não existia naquele tempo terra apropriada para ser ocupada pelos homens, o povo eleito foi levado ao Deserto. Parte da Terra havia sido submergida pelas inundações e outras partes mudadas pelas erupções vulcânicas, de maneira que foi necessário esperar durante um período de tempo até que a nova Terra estivesse em condições de converter-se em possessão da raça Aria.

Os semitas originais foram isolados e proibidos de casarem-se com outras tribos ou povos, porem era um povo teimoso e obstinado, que se deixava guiar quase exclusivamente pelo desejo e pela astúcia, e portanto desobedeceram a ordem. Sua Bíblia fala que os filhos de Deus se casaram  com as filhas dos homens: os compatriotas de grau inferior da Atlântida. Frustraram, pois dessa forma, os desígnios de Jehová e foram expulsos, sendo o fruto de tais cruzamentos completamente inútil como semente da nova raça.
Os nascidos desses cruzamentos foram os progenitores dos judeus de nossos tempos, que agora falam em “tribos perdidas”. Sabem que alguns componentes do numero original abandonaram-nos e foram a outra parte, porem não sabem que esses foram precisamente os que ficaram fiéis. A história das dez tribos perdidas é uma fabula. A maioria deles pereceu, porem os fiéis sobreviveram e desse remanescente fiel descendem as raças Arias.

A ciência oculta concorda com a opinião que diz que isso é mera mutilação das escrituras originais da Bíblia. Muitas partes dela assegura-se que são invenções completamente e não se faz a menor tentativa para provar a sua autenticidade como conjunto,  na forma em que atualmente possuímos. Nosso esforço atual é uma simples tentativa para exumar alguns pedaços da verdade oculta, extraí-los dessa massa de mal entendimento e de interpretações incorretas sob as quais foram enterradas pelos diversos tradutores e revisores.

Em todo o transcurso da evolução – através dos períodos, globos, revoluções e raças – aqueles que não melhoraram formando novas características ficam para traz e começam imediatamente  a degenerar. Unicamente os que permanecem plásticos flexíveis e adaptáveis para modelar novas formas, apropriadas para a expressão da consciência que se expande, unicamente a vida que é capaz de cultivar as possibilidades de melhoramento inerente a forma que anima, pode evolucionar com os adiantados de qualquer onda de vida. Todos os outros ficam atrasados.

Esta é a medula do ocultismo. O progresso não é um simples desenvolvimento, nem tão pouco Involução e Evolução, simplesmente. Há um terceiro fator que completa a tirada: Involução. Evolução e Epigenesis.
As primeiras duas palavras são familiares a todos os que estudaram a Vida e a Forma, porem enquanto se admite geralmente a involução do espírito na matéria tem lugar com o objetivo de que possa construir-se a forma, não se reconhece tão comumente que a Involução do Espírito corre paralela a Evolução.
A Forma foi construída por Involução: o Espírito construiu-a e entrou nela por Evolução; porem o meio de inventar o meio de inventar os melhoramentos e aperfeiçoamentos é Epigénesis.






O ocultista crê que o propósito da evolução é o desenvolvimento do homem de um Deus estático a um Deus dinâmico; um Criador. Se o desenvolvimento que esta se efetuando  atualmente fosse sua educação e se durante o seu progresso estivesse simplesmente desenvolvendo qualidades latentes, onde aprenderia a criar?

Se o desenvolvimento do homem consistisse unicamente em aprender a construir formas cada vez melhores, de acordo com os modelos já existentes na mente do seu Criador, poderia converter-se, na melhor das hipóteses, num bom imitador unicamente, nunca num Criador.

Com o objetivo de que possa converter-se num criador original e independente é necessário que o seu exercício inclua suficiente margem para o emprego da sua originalidade individual, que distingue a criação da imitação.  Enquanto que se conservam certas características da forma antiga que possam ser necessários ao progresso, em cada nova encarnação a Vida Evolucionante acrescenta tantos aperfeiçoamentos originais quantos sejam necessários para a sua expressão ulterior.
                 
A vanguarda da ciência esta constantemente encontrando-se frente a frente com a Epigénesis, como um fato real em qualquer domínio da Natureza. Já em 1759 Gaspar Wolff publicou sua “Theoria Generations”, na qual demonstra que o óvulo não há o menor traço do organismo em perspectiva: que sua evolução se compõe da adição de novas formações e construção de algo que não esta latente no óvulo.
Haeckel (esse grande e valoroso estudante da Natureza tal como ele a analisa e que esta muito próximo do conhecimento da verdade completa sobre a evolução) diz da Theoria Gererations”: “Apesar do seu pequeno alcance e da difícil terminologia, é uma das mais valiosas obras da literatura biológica”.

As próprias opiniões de Haeckel as encontramos indicadas em sua “Antropogénesis”: “Em nossos dias é plenamente injustificado chamar-se á Epigénesis uma hipótese, porque estamos plenamente convencidos de que é um fato, e podemos demonstra-lo a qualquer momento com o auxilio do microscópio.
Um construtor seria um triste artífice de sua habilidade limitando-se a construir casas seguindo um modelo determinado quem em sua aprendizagem o seu mestre lhe houvesse ensinado a imitar, porem que não fosse possível altera-lo para satisfazer as novas exigências. Para que possa alcançar êxito, deve ser capaz de desenhar casas novas e melhores, melhorando tudo aquilo que sua experiência lhe indique que não era útil nos edifícios construídos anteriormente. A mesma força que o construtor dirige agora para fora, para construir casas, cada vez mais adaptadas as novas condições e exigências, foi empregada nos períodos passados para construir veículos novos e melhores para a evolução do Ego.

Partindo do mais simples organismo, a Vida que é agora Homem, construiu a Forma apropriada as suas necessidades. A seu devido tempo, como entidade em evolução, se tornarão evidentes novos aperfeiçoamentos que deverão ser acrescentados, e que não concordarão com as linhas seguidas anteriormente. Uma nova partida deve dar-se a cada nova espécie, na qual possa evitar seus erros anteriores, cuja experiência lhe indica que impediriam seu futuro desenvolvimento, se continuasse preso aos modelos antigos, e desta maneira a vida evolui e se encontra capacitada para seguir evoluindo em novas espécies.

A afirmação da ciência materialista que diz que o homem subiu gradualmente através dos diferentes reinos vegetal e animal até chegar nos antropoides e depois ao homem não é completamente exata. O homem nunca habitou formas idênticas as dos animais atuais, nem a dos antropoides de hoje, mas sim habitou em formas que eram semelhantes, porem superiores as dos nossos antropoides.

      O homem de ciência vê que há a semelhança anatômica entre o homem e o Mono, e como o processo evolutivo sempre trabalha em perfeição, deduz que o homem deve descender do mono, porem sempre se encontra enganado em seus esforços para encontrar a ligação que una a ambos.

Notar-se que a teoria moderna evolucionária, especialmente a de Haeckel, seria se fosse completamente invertida, quase perfeita  e de acordo com os ensinamentos da ciência oculta.
O macaco ou mono é um homem degenerado.

Os pólipos são a ultima degeneração deixada para traz pelos mamíferos. Os musgos são as ultimas degenerações do reino vegetal.

O reino mineral é a meta final de todos os reinos quando alcançam o Maximo de degeneração.
Isto se encontra corroborado pelo carvão, que em algum tempo foi uma forma vegetal: e também na madeira petrificada e nos restos fossilizados de varias formas animais. A pedra comum ou a rocha, coisa que nenhum homem da ciência admite, provem de outro reino; para o investigador ocultista é tão vegetal como o próprio carvão. O mineralogista erudito explicara eu esta composta de blenda, fedelspato e mica, porem o clarividente desenvolvido, que pode ler a memória da Natureza milhões de anos atrás, poderá completar esta afirmação dizendo: Sim, e o que chamais Blenda e fedelspato não são mais do que folhas e talos de flores, pré históricas, e a mica é tudo quanto resta de suas pétalas.

               Os ensinamentos ocultos sobre a evolução são também corroborados pela ciência embriológica que mostra a vida antenatal como uma recapitulação de todos os estados passados de desenvolvimento. A diferença entre o ovulo de um ser humano e de alguns mamíferos superiores e ainda dos vegetais mais elevados do seu reino (1), não é possível distinguir nem mesmo ao microscópio. Os práticos não podem dizer se o óvulo é animal ou humano. E ainda depois de terem se sucedido vários estados iniciais ante- natais, os especialistas ainda não podem indicar a diferença entre um embrião animal ou humano.

UMA ALMA VIVENTE?

De sorte que as duas descrições sobre a Criação se harmonizam perfeitamente.
Uma trata da Forma. Que foi construída através da experiência mineral, vegetal e animal, até chegar ao homem por ultimo.

A outra nos diz que a Vida que agora anima as formas humanas manifestou-se antes do que a Vida que anima as Formas dos Demais reinos.

Uma só dessas duas descrições sobre a Criação não teria sido suficiente. Há particularidades mui importantes ocultas na narrativa da criação do homem, no segundo capítulo que diz: “Então Jehová formou o homem do barro da Terra e soprou em seu nariz o alento (nepesh) e o homem converteu-se em uma criatura que respirava (nephesh chayim)”

Em outras partes da versão do Rei Jaime, a palavra “nephesh” se traduz como “vida” , porem neste exemplo particular (Gen. II:7) traduziu-se como “Alma vivente” para sugerir a ideia de que uma distinção a fazer entre a vida que anima a forma humana e a que anima as criações inferiores. Não há autoridade alguma que sustente esta diferença de tradução, que é puramente arbitrária. O alento de vida (nephesh) é o mesmo no homem e no animal. Isso pode-se demonstrar ainda aqueles que se baseiam firmemente sobre a Bíblia como autoridade porque ainda na versão do Rei Jaime se diz bem claramente.
(Ecles.III-19,20)... “assim como morre um, morre o outro; todos tem um alento (nephesh);  assim que um homem não tem superioridade alguma sobre o animal... todos vão para o mesmo lugar.

NASCIMENTO DO INDIVÍDUO

Assim como em um lago as imagens das árvores se invertem parecendo que a folhagem está no mais profundo das águas, assim também o aspecto mais elevado do espírito (o Espírito Divino) encontra sua contraparte no mais inferior dos três corpos (o Corpo Denso). O seguinte espírito mais elevado (o Espírito de Vida), reflete-se no corpo imediato (o Corpo Vital). O terceiro espírito (o Espírito Humano) e seu reflexo, o terceiro corpo (o de Desejos) aparecem mais próximos ao espelho refletor, a mente, correspondendo esta à superfície do lago, o meio refletor em nossa analogia.

O espírito desceu dos mundos superiores durante a involução e, por ação recíproca, no mesmo período os corpos se elevaram. O encontro destas duas correntes no foco, ou mente, marca o momento em que nasce o indivíduo, o ser humano, o Ego, quando o Espírito toma posse dos seus veículos.

Contudo, não imaginemos que, ao alcançar esse ponto, o homem se tornou consciente, pensante, tal como é hoje, no estado atual de sua evolução. Para alcançá-lo teve de percorrer um longo e penoso caminho. Os órgãos, estavam ainda em estado rudimentar, não havia cérebro para empregar como instrumento de expressão e, por isso, a consciência era a menor que se possa imaginar. Numa palavra, o homem daquele tempo estava longe de ser tão inteligente como os animais atuais. O primeiro passo para melhorar foi a construção do cérebro, destinado a ser o instrumento da mente no Mundo Físico. Isto realizou-se separando a humanidade em sexos.

SEPARAÇÃO DOS SEXOS



Ao contrário da ideia geralmente aceita, o Ego é bissexual. Se o Ego fosse assexual, o corpo seria necessariamente assexual também, por ser o símbolo externo do espírito interno. Nos mundos internos, o Ego manifesta os sexos diferentemente, como duas qualidades distintas: Vontade e Imaginação. A Vontade é a força masculina, aliada às forças solares. A Imaginação é o poder feminino, sempre unido às forças lunares. Isto explica o predomínio da Imaginação na mulher e o poder especial que a Lua exerce sobre o organismo feminino.

Quando na Época Hiperbórea, a matéria que depois formou a Terra e a Lua fazia ainda parte do Sol, o corpo do homem nascente era plástico. As forças da parte que permaneceu como Sol e da parte que agora constitui a Lua, agiam facilmente em todos os corpos. O homem era hermafrodita, capaz de exteriorizar de si outro ser sem intervenção de qualquer outro.

Separada a Terra do Sol e, pouco depois, arrojada a Lua, as forças dos dois luminares não encontraram modo de expressar-se como anteriormente. Alguns corpos tonaram-se melhores condutores de umas forças e outros de outras.


A COSTELA DE ADÃO
A impossível e grotesca maneira de realizar a separação dos sexos (descrita nas versões comuns da Bíblia e, quanto a este caso particular, no texto massorético também) é outro exemplo do que se pode fazer trocando as vogais no antigo texto hebraico. Lido de uma maneira, a palavra é "costela" mas, lido de outra, que merece mais cuidadosa atenção e tem a vantagem de apresentar um sentido comum, significa "lado". Se a interpretação significar que o homem era macho-fêmea e que Jeová tornou latente um lado ou sexo de cada ser, não violaremos a razão nem estaremos aceitando a história da costela.

Os ensinamentos ocultos harmonizam-se com a Bíblia quanto a esta alteração e quanto ao tempo em que se efetuou. Ambos concordam com a doutrina da ciência moderna que diz ter sido o homem bissexual em outro tempo e até certo ponto do seu desenvolvimento. Depois, começou a predominar um sexo, enquanto o outro passou a subsistir em forma rudimentar. Assim, toda a humanidade tem, em forma germinal ou embrionária, os órgãos sexuais opostos. É realmente bissexual, como era o homem primitivo.
Aparentemente, nessa segunda descrição da obra criadora, o narrador da Bíblia não desejou dar uma ilustração simples do conjunto da evolução. Procurou, antes, particularizar um pouco mais sobre o que tinha dito no primeiro capítulo. Disse que o homem não respirou sempre como agora, que em certo tempo os sexos não estavam separados e que foi Jeová quem efetuou essa mudança, definindo assim, o tempo do acontecimento. 


REFERÊNCIAS
Trecho do Livro "Conceito Rosacruz do Cosmos" Fraternidade RosaCruz 
Publicada com permissão da Senhora Max Heindel e da Fraternidade Rosacruz, associação internacional de Cristãos Místicos com sede em Oceanside, Califórnia, Estados Unidos da América do Norte.  

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