CARL SAGAN "O MESTRE DOS DESPISTAMENTOS"
Hoje, não há nenhuma evidência clara, eu diria, que nos obrigasse a acreditar que exista vida em outro lugar, muito menos vida inteligente. Há uma tremenda quantidade de lugares. Há uma tremenda quantidade de tempo. E as partículas que compõe a vida estão espalhadas pelo universo. Há, também, uma espécie de tradição de Copérmico: quão extraordinário seria se estivéssemos vivendo no único planeta habitado... as possibilidades contra isso são imensas. O sol é uma, de talvez duzentos bilhões de estrelas, que compõe a Via Láctea... E nossa galáxia é uma entre bilhões de outras galáxias; então temos uma quantidade enorme de números. Para começar, ajudaria, se homens do nível de Carl Sagan não afirmassem numa transmissão de âmbito nacional, que todo o universo deve ser reprimido pelas limitações do nosso conhecimento cientifico. A implicação não expressa é: Porque ainda não podemos alcançar a constelação de Centauro, ninguém no universo é suficientemente adiantado para chegar aqui. Em 1968, durante uma audiência da Comissão de Ciência e Astronáutica do Congresso, Sagan Disse:
“Agora, uma coisa está clara: se existem outras civilizações técnicas, tomando-se ao acaso uma delas, é provável que esteja bem mais adiantada do que a nossa civilização técnica. Por exemplo. Não é provável que exista qualquer outra civilização, nas galáxias, que seja assim tão retrógrada no seu conhecimento técnico cientifico. A terra pode ter sido visitada várias vezes por diversas civilizações das galáxias durante a sua existência geológica. Não esta fora de questão que produtos dessas visitas ainda existam ou mesmo que alguma espécie de base seja mantida (possivelmente automática) dentro do sistema solar para dar continuidade a viagens sucessivas. Bem, se são inteligências, então sabem alguma coisa, a respeito do mundo físico, que não sabemos e, também, sabem alguma coisa sobre o mundo psíquico que não sabemos - e ELES estão usando tudo isso contra nós”.
O LEGADO DE JUNG E OS UFOs
Pouca gente sabe, mas um dos maiores psiquiatras da história, Carl Gustav Jung, interessou-se – e muito – pela questão ufológica. Tanto que publicou em 1958, um livro que causou imensa polêmica na época: Um Mito Moderno sobre Coisas Vistas no Céu[Editora Vozes 1958]. Jung sabia que estaria se expondo ao manifestar-se sobre um tema ainda considerado tabu nos anos 50, mas ainda assim o fez. O psiquiatra mexeu em um vespeiro justamente quando raros membros da comunidade científica mundial se esquinavam de comentar o assunto.“Os casos de UFOs se parecem muito com visões coletivas, como a dos cruzados no cerco a Jerusalém, a dos lutadores de Mons na primeira Guerra Mundial, e das multidões de fiéis que acorreram a Fátima no inicio do século, e a das tropas de fronteira da Suíça na Segunda Guerra Mundial” “ Os UFOs são geralmente lenticulares oblongos ou em forma de charuto.com iluminação em cores variadas ou brilho metálico. Que seus movimentos tem um alcance desde a parada total até a velocidade de 15.000 km/h, e que, em certos casos, tal aceleração seria fatal ao ser humano, se estivesse dirigindo o aparelho” “ Os sinais no céu aparecem para que cada um os veja individualmente sobre sua alma e totalidade porque estas deveriam ser a resposta que o ocidente precisa dar ao perigo da massificação. “ Parece-me que, mesmo com todas as restrições necessárias, há uma terceira possibilidade para os UfOs: eles seriam fenômenos reais, materiais, naves de natureza desconhecida que muito provavelmente vêm dos espaço cósmico. Talvez já há muito tempo os habitantes da Terra os tivessem visto, mesmo que eles não apresentem ter qualquer relação com o planeta e seus habitantes. Pioneiros da ufologia são os ufólogos Ruppelt e Keychoe publicaram livros sobre o tema e pertenciam aos quadros da Força Aérea Norte Americana (USAF) . Ruppelt dirigiu o projeto Livro Azul, uma ação militar de investigação ufológica que depois usada pelo governo numa manobra de desinformação do assunto.
Especialistas já entregues á hipótese extraterrena, influenciam em parte nesse problema, através de considerações que eles devem ter bases em algum lugar no nosso sistema solar e mesmo aqui na Terra. E além disso, que possam vir aqui para reabastecer-se usando nossas fontes de energia. Em outras palavras, poderíamos ser a parada da caravana de alguém nos desertos do espaço.
Recentemente, conversei com um amigo em Washigtom, um homem que tem passado os últimos vinte anos avaliando dados de informações para vários órgãos governamentais, e pedi-lhe para fazer uma avaliação sobre os UFOS. Disse-me que me telefonaria de novo, e algumas horas mais tarde o fez.
- Aqui esta minha opinião – disse ele- Nos velhos tempos, tempos das guerras mundiais, nós enchemos de pessoas aquele espaço lá, além da Terra, com invasores.
Eles eram maus, os bárbaros. Basicamente, eram apenas uma extensão dos inimigos. Agora acho quem alguma coisa aconteceu quando olhamos para além da Terra. Estamos começando a vê-los não apenas como amigos, mas como anjos tecnológicos. Eles são melhores no jogo e mais sábios.
Parou por um instante.
- Naturalmente se você me perguntasse se eu acredito que exista alguém lá em cima, eu diria: diabos, não! Já tive decepções suficientes.
O que significa isso? Perguntei.
- É como alguém falou sobre levitação – explicou ele – Mesmo que visse acontecer, não acreditaria. Seria muito perturbador para meus postulados. Para que acrescentar mais duvidas na minha mente já duvidosa e confusa? Há um mistério... deixe-o escondido no mato! Eu o ignorarei. Não sinto necessidade e apertar as mãos através do golfo. Isso seria apenas transformar meu mistério num quebra – cabeça e, então , teria que juntar as peças. Alguém perguntou a Thoreau, quando estava morrendo, o que poderia dizer sobre o mundo do além, desde que estava tão perto dele. Thoreau abriu o olho azul, sem vida, e disse: “Um mundo de cada vez.”
A suposição de que a raça humana é o único repositório de inteligência no universo, ou que a Terra é o único corpo no qual a vida se desenvolveu, deve ser colocada no mesmo plano que a visão geocêntrica do sistema solar a as crenças da Sociedade da Terra Plana. A estimativa cientifica em vigor é que aproximadamente oito bilhões – isto é: 8.000.000.000 – dos sistemas planetários presumivelmente habitáveis vivem apenas em nossa galáxia! O falecido Dr. James E. MacDonald uma vez ressaltou que enquanto ainda não tivermos nenhuma idéia inusitada de como chegar até Tau Ceti, o estado e o ritmo de nossa tecnologia deveria ser pelo menos interromper aqueles que insistem em que os habitantes de Tau Ceti são incapazes de chegar até aqui. E o astrônomo Fred Hoyle sugeriu a possibilidade da existência de “uma grande rede de comunicações interplanetárias” , mas somos como um pioneiro no sertão, que ainda não tem telefone. Julgando pela história de exploração do nosso próprio planeta, a noção de rotas de comércio interestelar parece bastante razoável. No seu livro The Interrupted Journey (Dial Press, Nova Iorque, 1966), John G . Fuller relata detalhadamente o caso Barney e Betty Hill, O COMEÇO "...Uma outra figura tinha uma face maligna... Ele parecia um nazista alemão. ELE é um nazista... Os olhos dele... seus olhos! Nunca tinha visto olhos como aquele" A citação acima foi feita sob hipnose regressiva por um dois primeiros abduzidos a se tornarem publicamente conhecidos, BARNEY HILL, que - juntamente com sua esposa BETTY - afirmou ter sido abduzido por entidades de pele cinza e levado para uma nave espacial que aparentemente era originada do sistema estelar de ZETA II RETICULI.
Os abdutores cinza alienígenas estavam obviamente trabalhando com um oficial militar humano que tinha toda a aparência de um completo nazista, e que foi encontrado por BARNEY. Embora este incidente tenha ocorrido mais de 15 anos depois da Europa ''supostamente'' ter sido desnazificada. Esta citação pode ser encontrada na enciclopédia paranormal "MYSTERIES OF THE MIND, TIME & SPACE", pag. 1379.
Durante a conversa lhe foi mostrado um mapa estelar do que lhe foi dito serem as estradas para o comercio e os caminhos de exploração, entre certas estrelas em algum lugar no universo. Não foi um astrônomo, mas sim Marjorie Fish quem aceitou o enorme desafio de isolar o modelo estelar especifico, do desenho da Sr. Hill, dentre as centenas de bilhões em nossa galáxia. Majorie Fish concluiu que o mapa de estrelas havia sido calcado na perspectiva da base da nave. Começando pela suposição de que o nosso sol apareceria no mapa – provavelmente com limite traçado – e que as estrelas básicas eram dois círculos grandes, com linhas que irradiavam deles, Marjorie Fish construiu com esmero, três modelos dimensionais, de dentro de aproximadamente sessenta anos luz do sol, numa tentativa de combinar o modelo estelar especifico ao desenho da Sra. Hill.Finalmente em 1969, nove estrelas apareceram num dispositivo angular muito bem definido para ser coincidência e, rapidamente foi capaz de identificar a maioria da estrelas. Mas só em 1972, depois de seis anos de trabalho intensivo, Marjorie Fish foi capaz de localizar o triangulo de estrelas do plano de fundo, que completava a identificação do desenho de Bethi Hill.A razão foi que até o atualizado Catálogo das Estrelas Próximas, Gliese, estivesse disponível, no outono de 1969, as ultimas três estrelas (identificadas pelo Gliese com os números 86.1, 95 e 97) possivelmente não poderiam ter sido determinadas. Assim, em 1964, quando Betty fez seu desenho, a estrela 86.1, não estava registrada em nenhum catálogo de estrelas da Terra e as outras duas estrelas, embora catalogadas, apareciam em posições paralaxes incorretas. Como o Dr. Hynek me disse “nenhum astrônomo na Terra, entre 1961 e 1964, poderia ter sabido que o triangulo de estrelas do plano de fundo, existia na sua presente posição geométrica”.
Do mapa completo de Marjorie Fish parece que apenas viajantes vindo em direção ao nosso sistema solar(Sol), da Constelação Reticulun, poderiam ter marcado a posição daquelas três estrelas. Se o chefe da tripulação tivesse realmente dito a Betty Hill que as linhas sólidas que conduziam para o que foi provado ser Zeta1 e 2 da Constelação Reticulun, diretamente para o Sol, fossem estradas de comércio, poderíamos muito bem ser parte de alguma forma de operação unilateral de comércio! A par de razoáveis considerações sobre o comércio, como poderíamos explicar a enorme distancia de mais envolvida? Uma viajem unilateral de Zeta 1, da constelação de Reticulun até White Mountains, em New Hamphshire, fica a uma distancia de mais de trinta anos luz. Isto é aproximadamente 176 340 000 000 000 milhas ou como Carl Sagan diria:
“extremamente longe”. Todavia, a distância não é um problema, se considerarmos as teorias de Einstein sobre a dilatação do tempo. Se aumentar a velocidade o tempo diminui. Assim, quanto mais perto você de aproximar da velocidade da luz, mais devagar seu relógio funcionará, comparado com os relógios deixados na Terra. No Artigo “Descoberta a Base Planetária do UFO”, Stanton Friedman e B.Ann Slate, escreveram: “O que isto implica é que a tripulação da Constelação de Reticulun não teria que vir mais rápido do que a velocidade da luz para visitar nosso sistema solar e retornar enfrentando a perspectiva de residência num asilo de velhos. Usando o elemento tempo mudança de Einstein, uma viagem unilateral a 80% da velocidade da luz, numa velocidade constante, levaria vinte e dois anos. A 99% daquela velocidade levaria cinco anos e dois meses, mas a 99.9% dessa velocidade, a viagem poderia ser feita em apenas vinte meses!”
FONTE: Trecho do livro Beyond Earth: Man`s Contact With UFOs. Coprigt 1974 by Ralph Blum, Publicado por acordo com Bantam Books INC.
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