O MITO, OS ELEMENTAIS E OS EXTRATERRESTRES (MAVUTSINIM) (CURU-SACAEBE), (SUMÉ) E (BEP-KOROROTI)



























Mavutsinim é uma lenda que faz parte da cosmologia Kamayurá ou Kamaiurá e fala da criação do homem, do Sol e da Lua. Para os Kamaiurá, Mavutsinim foi o primeiro homem; antes dele não existia ninguém, como escrevem os Villas Boas: "No começo só havia Mavutsinim. Ninguém vivia com ele. Não tinha mulher. Não tinha filho, nenhum parente ele tinha. Era só.”21 Para acabar com sua solidão, Mavutsinim transformou uma concha em mulher e com ela teve um filho. Os Kamaiurá acreditam que são os descendentes deste filho: "Somos netos do filho de Mavutsinim", dizem eles. Já entre os índios Kaiapó, ele aparece como MAVOTSININ, um ser "alto e brilhante" que saiu de uma gruta. Para Thor ele é um astronauta, ou melhor, um UFOnauta. Curu-Sacaebe aparece na obra de J. Coutinho de Oliveira23 e tal como os anteriores, também fez o homem e os animais a partir de toras de madeira. Sumé, por sua vez, aparece citado pelo padre Manuel da Nóbrega em suas Cartas do Brasil (1549). É uma figura misteriosa, que surgiu "antes do Descobrimento - informa o mestre Câmara Cascudo - e ensinou aos índios o cultivo da terra e as regras morais"24. Uma curiosidade especifica de Sumé é ele ser um branco e ter desaparecido "caminhando sobre as águas do mar", em direção à Índia. As características apontam para um pajé de raça branca. A tradição tupi-guarani fala de um homem sábio e milagreiro que veio até eles há muito tempo: um provável precursor dos missionários, a quem chamou Sumé (tupi) ou Pay Zumé (guarani). 

Bep-Kororoti é um herói mítico da tribo dos Kaiapó, que transmitiu muitos conhecimentos aos índios, disciplinando-os, ensinando-os a construírem casa, a se organizarem e cultivarem frutas, verduras e legumes. Foi ele quem organizou as famílias, ensinando-as a se identificarem através da pintura corporal; ensinou e melhorou as técnicas de plantio, da caça e da pesca; ensinou-os a obter o fogo e instituiu medidas profiláticas como a proibição do incesto. Bep-Kororoti também pretendeu instituir um sistema educacional. É digno de nota o fato de que esse deus-herói, quando apareceu na aldeia, usava uma roupa semelhante a um escafandro e uma "borduna trovejante".25 Percebe-se claramente o que há de comum entre essa personagem e as precedentes. Um trabalho de pesquisa mais aprofundada nessas similitudes poderia nos revelar coisas interessantes, como por exemplo, a possibilidade, implícita nos contos, de que nossos nativos tivessem contato com indivíduos de uma cultura mais avançada e desenvolvida; mesmo alienígena. Um trabalho de fôlego, nesse particular, foi realizado pelo professor Jacques de Mahieu, em seu Os Vikings no Brasil, onde demonstra, baseado em diversos   vestígios, que os guerreiros nórdicos realmente transitaram pelo Brasil, vindos do México, passando pela  venezuela e se instalando "às margens do lago Titicaca". Naquele local, em virtude das características climáticas semelhantes as de sua terra natal, os Vikings construíram sua capital, Tiahuanaco, donde partiram em diversas incursões pelo Amazonas e até Valparaiso, no Pacifico.



O MITO DE DEUS E DO DIABO INDÍGENAS

Era necessário aos missionários primitivos encontrarem no panteão nativo uma divindade que encarnasse os atributos do deus que desejavam impor, e, ao mesmo tempo, uma outra que personificasse os atributos contrários. E como o primeiro trabalho dos missionários é identificar os focos de adoração e depois combatê-los em nome da sua fé, não foi multo difícil reconhecer no Jurupari o alvo desse primeiro movimento. O Jurupari, uma divindade dotada de grande prestigio e investida de muitos privilégios, recebeu a primeira carga da brigada eclesiástica: Todo culto pagão é obra de Satanás! Por força desse argumento que tanto prejuízo trouxe à cultura de muitos povos, esse deus autóctone foi transformado em Diabo, na encarnação do Mal e para combatê-lo e defender o selvagem de sua nefanda influência "surgiu" Tupã, um ser tão distante da compreensão dos nossos nativos quanto o Jurupari da dos missionários. Câmara Cascudo diz que Tupá "é um trabalho de adaptação da catequese" (cf. 1972: 85). Na verdade Tupã já existia, não como divindade, mas apenas como conotativo para o som do trovão (Tu-pá, Tu-pã ou Tu-pana, golpe ou baque estrondante) portanto, não passava de um efeito, cuja causa o índio desconhecia e, por isso mesmo, temia. Osvaldo Orico, entretanto, é de opinião que os selvagens possuíam uma noção da existência de uma força, de um deus superior a todos. 


Diz ele: "A despeito da singela idéia religiosa que os caracterizava, tinha noção de Ente Supremo, cuja voz se fazia ouvir nas tempestades– Tupã-cinunga, ou o trovão, e cujo reflexo luminoso era Tupãberaba*, ou  elâmpago."23 Voltando ainda ao grande folclorista potiguar (1972: 85), lemos que foi a partir de 1613 que Jurupari "assumira o posto de Diabo com todas as honras e prerrogativas intrínsecas". Evidentemente que as “honras e prerrogativas" a que se refere Cascudo, não são as mesmas consideradas pelos indígenas, para quem não fazia sentido algum falar da idéia de um diabo tentador ou da possibilidade de ter a alma prisioneira das armadilhas de Satã. Porém, é provável que já tivessem a idéia de um inimigo indistinto, oculto e obscuro,  esponsável por tudo de ruim que lhe acontecia, responsável pelas vicissitudes, etc. Esse comportamento é
uma tendência natural do ser humano; "a tendência no sentido de criar um inimigo imaginário para explicar problemas aparentemente insolúveis.” 24 Os índios não tinham conceitos religiosos, porém, tinham definidos os conceitos de sobrenatural e a noção de dualidade natural. Expedito Arnaud,25 pesquisando os índios Galibi, da Guiana Francesa, testemunha que eles acreditavam no Sol e na Lua como seres vivos, mas não os encaravam como deuses merecedores de sacrifício ou a quem devessem adorar. Arnaud afirma ainda que eles creditavam em Deus e Diabo, "


Tamoussi Cabou (O velho homem do céu), e ao segundo, Iroucan.". Curioso, porém, é que essas duas divindades, segundo os Galibi, eram filhos de Amana; e aqui Expedito Arnaud registra o antiguíssimo mito da "Virgem Mãe"*. "Amana - escreve ele - originou os irmãos gêmeos Tamusi, criador de tudo que é justo e bom e Yolokan-tamulu, avô dos espíritos da natureza, criador das trevas e da miséria, sendo o primeiro inconcebível sem o segundo, tanto quanto a luz sem as trevas".

Se a noção da dualidade e polaridade das forças da natureza e das leis cósmicas era entendida de maneira tão complexa pelos Galibi, então eles estavam mais avançados que muitas pessoas possuidoras de uma religião que garante ser capaz de derrotar o Diabo em nome de Deus. Arnaud registrou há 26 anos que quase todos os Galibi foram convertidos ao catolicismo, hoje é certo supor que essa tribo, se ainda existir, não deve ter nenhum membro sem os santos sacramentos. 

* Nas religiões mais primitivas Deus era feminino, e acreditavam que a mulher era Deus, pois em todas se
manifestava o princípio da criação.


O MITO, OS ELEMENTAIS E OS EXTRATERRESTRES

Este capítulo não pretende ser mais que uma abordagem despretensiosa sobre os seres elementais ou “espíritos da natureza” e alguns mitos que podem ter-se originado a partir deles. Acreditamos que muito do nosso folclore mítico deve-se às visões e contatos dos primitivos com esses seres da natureza, guardiões dos reinos animal, vegetal e mineral. Os indícios são diversos e convincentes, como também são os relacionados com outro tema
controverso: a Ufologia e os seres de outro planeta ou extraterrestres.1 Alguns estudiosos, místicos e oc ultistas, distinguem elementais de elementares, e nessa última categoria entrariam nossos festejados Curupira, Caapora, Saci, Iara, entre outros; já por elementais entendem as energias sutis que conferem aos quatro elementos - terra, água, fogo e ar as características inerentes a cada um deles. Em outras palavras, sem a presença dos elementais, os quatro elementos não existiriam e nem suas emanações e modelações se processariam sob controle. Com isso, quer-se dizer, por exemplo, que sem a presença das Salamandras, que são os seres ligados ao elemento fogo, uma queimada tão comum na Amazônia, pode sair do controle e o fogo se alastrar desastrosamente: ou ainda, sem o controle e auxílio dos Floros; protetores da flora e dos Elfos, ligados ao solo, a floresta desaparecerá fatalmente. Mas tudo isso para os materialistas, não passa de invencionices; estórias que os antigos inventaram para distrair e embalar as crianças. Todavia, se não se pode ver alguma coisa, não significa necessariamente que ela não exista. Os cientistas modernos, principalmente os físicos que trabalham no mundo do sub-atômico, e os astrônomos, que pesquisam o infinitamente grande, atestam a existência de uma partícula invisível ou comprovam a presença de um corpo celeste, também invisível, baseando-se apenas em cálculos  matemáticos, em equações. Le Verrier não precisou ver o planeta Netuno, distante cerca de 4,5  ilhões de quilômetros da Terra, para descobrir que ele existia e saber sua exata posição no espaço. Tudo que fez foi, tão somente, observar o comportamento de Urano e utilizar as leis de Kepler que regem a mecânica celeste, ou seja, cálculos e equações. Vemos assim, que os mais simples dos conhecimentos podem revelar os segredos mais obscuros. Também são incontestáveis as evidências sobre os seres humanóides cuja origem é atribuída a outros mundos, outras galáxias e mesmo a outros universos, universos paralelos. Há vestígios de passagem dessas criaturas pela terra há milhares de anos a bordo de seus Discos Voadores ou UFOs - Unidentified Flying Object - e aqui retomamos uma questão apresentada no início deste volume e que aborda a possibilidade de serem os nossos deuses da natureza e mesmo da teogonia, transliterações dadas aos tripulantes dessas naves exobiológicas. Existe entre alguns humanóides extraterrenos e os seres que Paracelso afirmava serem a contra-parte invisível da natureza e responsáveis pela constituição física e sutil da matéria, uma sensível semelhança, forte o suficiente para exigir um estudo mais acurado, mais detalhado.

E há, ainda, uma similitude significativa em relação às sensações e efeitos produzidos no indivíduo que entra em contato com tais criaturas, sejam do espaço sideral ou espírito da natureza. Alguns relatos colhidos na casuística ufológica nos mostram que após o contato entre humanos e ETs, os primeiros sempre mostram algum tipo de distúrbio biológico; sentem tonturas, astemia e cefaléias, bem como enjôos e febres sem m otivos aparentes, que os prostam por dias numa cama. E me parece que o depoimento do Sr. Eufrásio*, que teve um contato com um estranho ser em plena floresta, durante uma caçada ao veado, apresenta todos os elementos de um contato dito do terceiro ou quarto grau. Um outro exemplo dentre os muitos que se têm noticias, é o do Sr. João Batista Souza2, fazendeiro do Maranhão, que vivenciou um contato de terceiro grau com um UFOnauta que tinha o "corpo totalmente peludo". João Batista "foi encontrado desacordado pelos filhos que  o conduziram a casa, onde permaneceu acamado por vários dias, sem forças para se levantar". O senhor Eufrásio acredita ter tido um encontro com um ser da natureza encarregado da fauna. um duende feminino infantil talvez, um habitante do mundo mítico amazônico, enfim, uma entidade das matas; contudo a intensa luminosidade que ele afirma ter  avistado e que clareou tudo ao redor como se fora dia, é mais um indicio da presença de um ET do que de um ente fabuloso.Tal experiência pode muito bem ter se processado com os selvícolasprimitivos e originado algumas das lendas e mitos que conhecemos. 


2 GIESE, Deniel Rebisso. Vampiros  extraterrestres na Amazônia. Belém: Falângola,. 1991. p.32-33.
** Cf. p.49, neste volume.




A MITOLOGIA

Claro está que mitos são símbolos, e como todo e qualquer símbolo, encerram uma mensagem ou uma informação codificada, inteligível apenas para os que conhecem o código, a decodificação. Alguns São universais, outros restringem-se a uma região, porém, todos são expressões da necessidade humana de registrar e transmitir uma descoberta, um conhecimento ou uma lição. Os mitos - diz-nos Ralph M. Lewis7, ex-imperador da Antiga e Mística Ordem Rosa Cruz (AMORC) -"... São criados espontaneamente ou assimilados.

Nascem para suprir uma necessidade criativa individual ou de um grupo". Creio que os mitos constituem ou consolidam a cosmovisão ou cosmoconcepção que cada indivíduo possui. A função social do mito apresenta-se bem delineada no capítulo 5 do livro "Mitos y Sociedad":8 "Cada sociedad ségun su modo de ser, concibe de una manera peculiar su unidad, y al expresarla toma conciencia de su existencia;... Ni um rey, ni una bandera, ni niguma otra cosa puede ser la encarnación de un grupo como le es el mito." Ainda no mesmo parágrafo, o autor recorre a Nicholas Corte, um dos muitos autores citados na sua enciclopédica bibliografia, para explicar que "el mito fue el símbolo unificador del grupo social en cuyo seno fue elaborado. Satisfacia en ese grupo la necesidad intelectual de saber y de compreender, y servia de base a la religión. El mito mantenia de esta manera una especie de disciplina social".

Victor Jabouille (1986: 32):
"Se o logo s (logos) é a linguagem da demonstração, o mnto s (mito) é a
linguagem da imaginação, mesmo a linguagem da criação."

"Por outras palavras, o mito conta como, graças aos actos dos seres sobrenaturais, uma realidade teve existência, quer seja a realidade total, o Cosmo, ou apenas um fragmento: uma ilha, uma espécie vegetal, um
comportamento humano, uma Instituição. É sempre uma narrativa de uma 'criação' : conta-se como qualquer coisa foi produzida, como começou a serO mito não fala senão daquilo que aconteceu realmente, naquilo que se manifestou completamente. As personagens dos mitos são seres sobrenaturais."

Erlch Fromm (1966:174): 

"O mito como o sonho, apresenta uma estória desenrolando-se no tempo e no espaço, estória essa que exprime em linguagem simbólica, idéias religiosas e filosóficas, experiências da alma em que reside o verdadeiro significado do mito. Se a gente não logra apreender o significado real do mito, fica em face de uma imagem ingênua, pré-cientffica do mundo e da história e, na melhor das hipóteses, um produto de uma bela imaginação poética, ou então - esta é a atitude do crente ortodoxo - a estória manifesta do mito é verídica, e tem-se de
acreditar nela como um relato correto de fatos deveras ocorridos na 'realidade'."  






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RESUMO BIOGRÁFICO

FRANZ KREÜTHER GALVÃO PEREIRA, filho do escritor, professor, poeta, historiador
e arqueólogo Waldick C. Pereira e Margarida Acácio Galvão Pereira. Nasceu em
Maceió-Al, em 15/10/52, no bairro de Pajuçara, e com cerca de 1 ano mudou-se com os pais
para Nova Iguaçu, no Estado do Rio de Janeiro.
Na amada terra iguaçuana viveu até os 28 anos. Serviu o Exército em 1971, na Cia. de
Comunicações da Brigada de Paraquedistas do Exército (na Vila Militar de Deodoro/RJ). Fez
Licenciatura Plena em Física na Universidade de Nova Iguaçu-UNIG, em 1979.
No Estado do Pará desde 1980, é educador da rede pública estadual, lecionando Física,
Matemática e Informática Educativa (no Dep. de Informática e Educação-SEDUC). Pósgraduado
em Educação e Problemas Regionais (UFPa) e Informática e Educação (UEPa).
É membro efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de Nova Iguaçu, da Comissão
Paraense de Folclore, da Academia Paraense Literária Interiorana (cadeira 19), do
Instituto Paraense de Parapsicologia, entre outras instituições.
Poeta bisexto, participou de vários festivais, dentre eles o III e V Festival de Poesias do
SESC-Nova Iguaçu (3o e 8 o lugares, respectivamente), e II Concurso Nacional de Poesias
(revista “Brasília” e União Brasileira de Escritores - recebeu Menção Honrosa).
Premiado pela Academia Paraense de Letras (1o lugar-prêmio Giorgio Falângola) no
Concurso Folclore Amazônico-1993, com a obra “Painel de Lendas e Mitos da Amazônia”,
publicada pela Gráfica Falângola, 1994 (esgotada). Fez palestras sobre o aproveitamento do
lendário regional como recurso pedagógico no ensino fundamental.
Tem os seguintes trabalhos em fase de conclusão e acabamento: O Tesouro dos Cabanos
(Ficção- aventura juvenil), O Olho do Jurupari (Ficção, aventura juvenil), Lobisomem,
Matinta & Cia (“causos” recolhidos) e São Jorge & o Astronauta (contos).
·  Publicou o artigo Mamãe, me conta uma história”, para o Jornal de Ananindeua, maio
de 1996, e diversos artigos para os Boletins da Comissão Paraense de Folclore.
·  Participou do VI Concurso de Contos do Norte, promoção do Núcleo de Artes da
Universidade Federal do Pará-UFPa, com o conto “São Jorge & o Astronauta”,
selecionado e publicado na coletânea do concurso, em 1999.
·  Escreveu a orelha do livro “As Feiticeiras de Faro -Contos e Cantos” do contista e
poeta Julio Maria. Belém, 1997

FRANZ KREÜTHER PEREIRA PAINEL DE LENDAS & MITOS DA AMAZÔNIA
Trabalho premiado (1º lugar) noConcurso "Folclore Amazônico 1993" da Academia Paraense de Letras

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