Segundo o historiador árabe Abou-Zeyd-el-Balkhy, a inscrição gravada sobre as Pirâmides foi traduzida para árabe. Ela revela a época da construção: o tempo em que, diz eles Lira fazia parte do signo de Câncer. Ao fazer o cálculo encontramos duas vezes 36 000 anos solares antes de Hégira, ou seja 73 300 anos. Cálculo exagerado?
Talvez; Heródoto afirma no entanto que os sacerdotes de Tebas lhe mostraram 341 estátuas de madeira, representando a sucessão de pais para filhos dos grandes sacerdotes que os tinham precedido há mais de 11 000 anos, o que prova a remota antiguidade do Santuário.
Eliphas Levi, erudito racionalista do século XIX, pensa que o antigo Egito era uma pentalfa dedicado a Hermer Trimegiste. Quanto mais os sacerdotes se esforçavam por esconder sua ciência mais eles procuravam multiplicar-lhe por símbolos. Nesse sentido, as Pirâmides representavam sua metafísica, baseada na ciência da natureza e nos segredos transmitidos desde há onze milênios.
Segundo uma tradição copta, a Pirâmide foi construída 300 anos antes do dilúvio, o que nos conduziria aos limites aceitáveis de 8 000 a 11 000 a.C. Georges Brabarin descreve o texto do escritor copta masoudi (957 da nossa era) cujo manuscrito se encontra em Oxford:
Surid, um dos reis do Egito antes do dilúvio, construiu as duas grandes Pirâmides. Ele ordenou igualmente aos sacerdotes que colocassem no interior a soma de sua prudência e dos seus conhecimentos nas diferentes artes e ciências de aritmética e geometria, de forma a ficar como testemunho para beneficio daqueles que evidentemente pudessem compreende-los...
Na pirâmide oriental (Cheops) foram gravadas as esferas celestes e as figuras rpresentando as estrelas e seus ciclos, e ao mesmo tempo, a história e a cronica do tempo passado, do tempo futuro e de cada um dos acontecimentos futuros que virão a dar-se no Egito.
FONTE:
HISTOIRE INCONNUE DES HOMMES
Depuis cent mille ans
1963 by Robert Laffont, Paris
LIVRARIA BERTRAND, S.A.R.L - Lisboa
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