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A TEORIA DO MUNDO CONGELADO (Welteislehre)







Jovem engenheiro vienense, interessado nos mais variados assuntos, teve a ideia de substituir as válvulas de flapes feitos de couro dos motores de explosão até então existentes por válvulas de aço. Abrindo e fechando automaticamente, guiado pela luz e pela fricção, a válvula de disco eliminou todos os problemas existentes com os designs anteriores de válvulas.
Hanns Hörbiger patenteou a ideia, contribuindo, portanto, decisivamente para o desenvolvimento da sociedade industrial moderna. Sua válvula facilitou a forma de se produzir aço, dando eficiência ao processo, e aumentou a produtividade na mineração. A química de alta pressão e as redes globais de escoamento de gás não existiriam sem a válvula de Hörbiger.
No ano de 1900, Hanns Hörbiger e o engenheiro Friedrich Wilhelm Rogler fundaram um escritório de engenharia em Budapeste. Em 1903, mudaram-se para Viena. Em 1925, o escritório se transformou na empresa HOERBIGER & CO, mesmo ano em que Alfred, um dos filhos de Hörbiger, entrou na empresa e assumiu seu comando. Hans dedicou o resto de sua vida aos estudos científicos, até morrer em 1931.
O sucesso da empresa se deveu à originalidade e ao gênio inventivo de seus engenheiros. A válvula de disco ficou mais sofisticada e, em 1937, 98% da produção era exportada. O nome HOERBIGER se tornou uma referência em tecnologia de válvulas de compressores.
Hanns Hörbiger costuma frequentar as discussões sobre teorias conspiratórias. Para Hörbiger, a ciência cartesiana era um "totem da decadência". O evolucionismo, a psicologia e a arqueologia não passavam de uma conspiração judaico-cristã liberal contra a "verdadeira história do mundo".
Nessa história verdadeira, as vidas dos homens estariam diretamente ligadas às vidas dos astros. Os planetas se atrairiam e acabariam por explodir uns sobre os outros. A Lua, por exemplo, acabaria caindo sobre a Terra.
Na era da "Lua Baixa", quando o satélite está mais próximo da Terra, nasceriam os gigantes, ou homens-deuses. A Lua acabaria explodindo num anel de rochas que despencaria sobre o mundo. Haveria um longo período no qual a Terra ficaria sem uma lua, até que a gravidade planetária capturaria outra rocha espacial e a transformaria em satélite. Neste período de "Lua Alta", quando o novo astro estaria distante da Terra, os gigantes morreriam e seriam vencidos pelos homens (Davi mata Golias). Alguns deuses, no entanto, conseguiriam se refugiar em cavernas e aguardar o momento em que retornariam para governar o mundo.
A humanidade não seria descendente dos gigantes, mas apenas uma raça degenerada que surgiu no período da "Lua Alta". 

As teorias do iluminista alemão Hans Hoerbiger, retomadas pelo francês Denis Saurat, põem Deliberadamente de parte qualquer dado científico e alteram a distribuição dos continentes e dos mares. Em suma, para Hoerbiger, o cosmos é regido por uma luta incessante entre o frio e o calor, entre o gelo e o sol. 

Há luas aproximando-se e afastando-se da Terra, atraindo mais ou menos oceanos, que engolem montanhas e enxugam fundos marinhos. Nesse complexo cosmo fisiológico, o homem está ligado intimamente associado a evolução da natureza e, segundo a lunar, sofre alterações desordenadas. Tanto é atacado de gigantismo (quando a Lua próxima exerce uma atração redobrada), como é esmagado por um peso de chumbo. 

Uma tal hipótese era feita para seduzir Adolf Hitler que necessitava refazer o globo, de uma nova mitologia. Ora, Hans Hoerbiger fornecia-lhe isso e ainda mais: uma ciência exaltada, muito diferente dos velhos princípios que estabeleciam outras normas de física, de química, de literatura e de arqueologia. 

Essa concepção político-romântica do mundo futuro, decalcada pela reconstituição espetacular do passado tradicional, poderia ter fornecido a humanidade uma ciência diametralmente oposta aos conceitos clássicos. O fantástico sonhado por Hoerbiger e Hitler não era nem mais falso nem mais louco do que o fantástico de Einstein-Kennedy-Khruchtchev.

Invasões Lunares

Em França, a hipótese do primi-historiador Marcel Borcher, muito pessoal, aproxima-se das teorias de Hoerbiger, de Bellamy e de Saurat. A Lua representa aí o papel principal. Ela pode igualmente sugerir analogias com a Terra de Mu. Segundo essa teoria, a Lua teria determinado uma resultante mecânica pelo fato dos cataclismos provocados; social, pela conquista militar de um povo lunar. Esta hipótese utiliza um vasto e surpreendente conjunto cosmogónico, metafísico e físico, afastando-se deliberadamente da ciência racional. Ela parte de um postulado: tudo é energia- matéria indissociável, diferenciando-se apenas pelo potencial para energia e pela massa para a matéria. O principio mecânico do Mundo é a gravitação e a atração produzida pela energia matéria.

Uma diferença constante de potencial magnético equilibra o alimento motor da célula viva: o oxigênio. Em suma, a via e evolução humanas são condicionadas por esse potencial magnético e pelo oxigênio. O homem original, vivendo num ambiente perfeitamente equilibrado, era uma espécie de Deus cujas células se regeneravam por si próprias na totalidade. Ele não conhecia nem o sofrimento nem a morte e tinha a percepção de todas as coisas – o conhecimento – devido as faculdades psíquicas desenvolvidas que lhe permitiam passar sem o progresso técnico e agiam á maneira dos postos emissores e receptores de televisão. A sua altura era de três metros e o gigantismo era vulgar nos reinos vegetal e animal. Dir-se-ia que se nos depara aqui o estado de graça  o paraíso nos tempos bíblicos.

A Queda, o pecado original, não foram provocados por Eva, mas pela mecânica celeste, de Deus, poderíamos dizer. Ignora-se que espécie de desordem cósmica – ou perturbação desejada pela Providência – motivou as deambulações do planeta Lua; o caso é que ela começou a errar pelo cosmos, até colocar a sua órbita sobre o plano da elíptica terrestre. Anteriormente, ela evoluía muito mais perto do Sol e a sua humanidade, submetida a uma duração de vida relativamente curta devido ao seu fraco diâmetro, destruía as etapas do conhecimento e situava-se ao nível que atingiremos logo após o ano 2000. Sem dar referências, nem situar o acontecimento no tempo, Borsher crê que nessa altura os Selenitas estavam em perigo, pois a atmosfera do seu planeta principiava a rarefazer-se e o solo secar em razão direta do fenômeno.

A aproximação da Terra foi portanto uma sorte inesperada de salvação e os habitantes da Lua prepararam então a invasão de nosso globo. A satelização da Lua fez-se num lapso de tempo bastante considerável – alguns séculos – e teve conseqüências desastrosas para os terrestres. Como o equilíbrio magnético estava quebrado, a atmosfera terrestre tornou-se muito menos rica em oxigênio, devido a diminuição da pressão atmosférica, e a gravidade aumentou em proporções consideráveis. Como que pregados ao solo, os homens perderam as suas melhores faculdades e a insensibilização do complexo nervoso(circuito magnético) dos seus corpos. Eles conheceram a dor e a morte. Ao colocar-se a Lua sobre órbitas constantemente mais aproximadas, a Terra sofreu violentas agitações marítimas, erupções vulcânicas e depois uma grande catástrofe provocada pela oscilação dos pólos, o que teve também como resultado imprimir uma maior velocidade de gravitação e aumento das forças de atração. O oxigênio atmosférico tornou-se mais raro e a gravidade tornou a aumentar, tanto assim que os habitantes da Lua, ao aterrarem, encontraram uma humanidade diminuída, que não foi capaz de defender-se senão com processos primários análogos aos dos antigos Persas, Assírios e Caldeus. 

Os invasores, de uma estatura gigantesca, providos de um armamento atômico, não tiveram qualquer dificuldade em vencer os terrestres e passaram a seus olhos por deuses descidos dos céus. A raça terrestre modificou-se ao ritmo das flutuações cósmicas e geofísicas, pois o globo sofrera uma profunda modificação. Alguns continentes tinham sido absorvidos, outros emergiam dos oceanos. O equador, que outrora passava pela Sibéria, fixava-se abaixo da Ásia.
Todavia, não houve dilúvio nem período nem período glaciário e a Terra aproximou-se do Sol, aquecendo sua atmosfera, estabilizando-se pouco a pouco sobre sua área atual e recuperando igualmente o seu potencial magnético e o seu conteúdo de oxigênio.







Guerras atômicas na índias

Nos livros sagrados hindus, o Mahabarata e o Ramayama, trata-se de invasores, oriundos de outros planetas, visto que são designados sob o nome de (filhos da Lua e do Sol) ; denominação perturbadora quando se sabe que várias tradições se referem a vinda para a Terra de conquistadores ou de deuses do Céu.











Os gigantes

Por outro lado, o nosso satélite, que determina o crescimento dos vegetais fora ou dentro da Terra(além de muitos outros fenômenos ainda pouco conhecidos), tem qualquer coisa haver com a existência daqueles gigantes de que a tradição fala com uma curiosa insistência. Uma, duas e talvez três luas satelizaram-se outrora em redor da Terra, em órbitas cuja posição ignoramos. Veículos ou planetas, essas luas aproximaram-se sem dúvida da Terra e dessa vizinhança brotou uma atração cujo efeito imaginamos inverso a teoria de Borsher. Foi a época do gigantismo da natureza: árvores com 100 metros de altura, animais enormes e desmedidos, pesando 50000 quilogramas e tendo a cabeça com mais de dez metros.

É claro, daí em diante o gigantismo tornou-se uma anomalia e acabou por desaparecer quase totalmente, mas o simples fato de sua aparição permite-nos supor que existiu outrora uma menos gravidade ou uma atração intensa – a da Lua por exemplo, autorizando o gigantismo da raça humana que os antigos textos constantemente nos assinalam. É evidente – sem apelar para os poderes ocultos mencionados pelo Yogasutra – que o equilíbrio pode ter sido quebrado por outras razões mecânicas. Numerosos autores imaginaram essas razões, chegando alguns ao ponto de explicar simultaneamente o caráter ciclópico de certas construções, as estatuas gigantescas da ilha de Páscoa, do Peru, de Bamynan, e o mistério do transporte e da colocação das enormes pedras de Baalbeck e das Pirâmides. E sem duvida ir longe de mais no que se refere a este ultimo ponto, mas admite-se que a hipótese de uma raça humana gigantesca e perfeitamente defensável: raça autóctene ou raça emigrada de um planeta em perigo. 


A hipótese de gigantes pré-históricos baseia-se em dados científicos que apenas tem um caráter de probabilidade. Michel Cargése escreve a este respeito. (Os telescópios gigantes e os satélites artificiais cumprem com eficácia as suas funções de detetives do espaço. Eles acabam de confirmar recentemente uma lei de mecânica celeste descoberta pelo francês Roche, em 1850: o satélite natural de um planeta não pode, sem perigo , aproximar-se dele e menos de dois raios de três quartos de seu diâmetro. 

Os nossos longínquos antepassados, segundo a tradição sofreram cataclismos resultantes do esmagamento de um satélite sobre a terra. Esse satélite girava apenas a alguns raios de distância, exercendo uma considerável atração e provocando o gigantismo da natureza e do homem, cuja estatura atingia cerca de quatro metros. Pelo fato de a lei da gravidade ser relativamente fraca, o ritmo sanguíneo facilitado, a fadiga menor para todo o organismo e o homem gozava de uma longevidade extraordinária. Ele tinha o cérebro desenvolvido e faculdades que o fizeram adquirir um saber diferente do nosso. 

A edificação de cidades gigantes e o transporte de monólitos com o peso de milhares de toneladas – em Machu Pichu, em Ballbeck, em Gizéh, etc.- encontram uma explicação a um tempo da força titânica dos homens e na utilização de seus conhecimentos científicos. Em Gargayan, na província norte das Philipinas, foi descoberto o esqueleto de um gigante que não media menos de 5.18 metros. Os seus incisivos tinham 7.5 centímetros de comprimento e 5 centímetros de largura. Foram descobertas no sudoeste da China ossadas pertencentes a outros seres humanos com três metros de altura. O doutor Pei Wen Chung, paleontologista de fama mundial, afirma que esses restos datam de há 300 000 anos. Na província de Agadir, o capitão Lafenechére descobriu igualmente uma oficina de utensílios pré-históricos também com 3000 séculos de existência. Entre outros objetos, havia bifaces utilizados manualmente. 

Ora esses bifaces pesam oito quilos e o seu manejo exige um afastamento dos dedos apenas possível a um gigante com pelo menos quatro metros. É de notar que bifaces vulgares pesam cerca de 400 gramas. Lafenéchere encontrou cerca de 500, pesando cada um deles vinte vezes mais. Não é portanto temerário concluir, de acordo com a Bíblia e as mitologias de outros povos, que a Terra foi de fato pisada por uma raça de gigantes e que . segundo o cálculos dos técnicos, a sua existência remonta  de há 300 000 anos. Tudo leva a crer que foi uma lua anterior á nossa que provocou o aparecimento dos titãs. 

Aliviados do seu peso pela atração do satélite, desenvolveram-se segundo as normas que podiam suportar. Houve em seguida um cataclismo pavoroso quando a Lua demasiado próxima se esmagou contra a Terra, destruindo sem duvida um continente, alterando os pólos e toda geografia terrestre. Os gigantes que sobreviveram enfraquecidos, degenerados, já não podendo suportar o seu excessivo peso de carne, desapareceram por meio de seleção natural, dando lugar a homens menores, melhor adaptados ás condições existência sobre uma terra sem Lua ou dotada de um pequeno satélite que apenas exercia uma atração atenuada: a Lua atual. Segundo outras hipóteses, a raça dos gigantes da pré-história seria de origem extraterrestre.
FONTE: 
HISTOIRE INCONNUE DES HOMMES
Depuis cent mille ans
1963 by Robert Laffont, Paris
LIVRARIA BERTRAND, S.A.R.L - Lisboa      
  Conspirações - Tudo o que não querem que você saiba, Edson Aran, Geração Editorial, 2006.


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