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O DEUS RAMA (Hanouman)











A LINGUAGEM DOS ANIMAIS

A transferência de informações pela linguagem pertence a hereditariedade verbal, a qual não é privilégio do homem. Os pássaros jovens iniciam-se nos hábitos e na linguagem da sua tribo, mesmo quando ainda são fetos dentro da casca. E pela linguagem, aliada a visão, que eles aprendem a descobrir armadilhas, a assinalar o inimigo, ou a localizar uma cerejeira carregada de frutos. Existem também dialetos de animais indivíduos da mesma espécie, mas não habitando no mesmo país não falam a mesma língua. Um papagaio da África não compreende a linguagem de um papagaio americano. 
O fato foi posto em evidência pela gravação do grito de alarme do corvos que em certos aeródromos se emite para afugentar esses pássaros, a fim de se evitar eu eles prejudiquem o vôo dos aviões a reação. O Processo é eficaz no país onde foi feita a gravação e os corvos fogem realmente em pânico. Pelo contrário em outras regiões, o grito de alarme não tem qualquer significado, e os corvos em nada se sentaem afetados ao ouvi-lo.

(Só os seres humanos têm a faculdade de apreender todas as línguas) diz o professor Jacobson.
As aquisições verbais dos animais são apenas de segunda ordem, mas chegam a provar que essa forma de hereditariedade existe em todos os níveis e que ela é um patamar importante que permite um novo progresso na evolução.

É interessante, diz o professor L’Héritier, observar o que se torna a criança quando educada fora do contacto com os pais ou com outros membros da sociedade. É o caso das crianças selvagens ou crianças-lobos.

Se essas crianças entram na sociedade humana, aprendem a língua se têm menos de sete anos; passada esta idade perdem esta aptidão e não podem tornar-se homens.

Contudo de inicio, sabe-se que eles tem todas as possibilidades biológicas para se desenvolverem.



                  
O papagaio, a gralha, o corvo e a pega imitam facilmente a voz humana, mas executando talvez o papagaio, raramente têm a inteligência, nessas imitações, de estruturar uma frase a partir de um pensamento não abstracto.

Sem bem que não tendo atualmente cordas vocais idênticas ás nossas, houve um tempo em que os macacos falavam, garantem os autores antigos.

Esta afirmação não pode ser inteiramente refutada, dado que o principal sinal regressivo observado no homem que regressa ao estado selvagem, é, além do desenvolvimento capilar, uma mutação considerável do seu registro vocal.

O macaco era venerado pelos antigos fenícios e, segundo os Egípcios da antiguidade, ele compreendia tudo o que se lhe dizia, logo que foi trazido da Etiópia, sendo até mais maleável do que uma criança humana que andasse na escola... sabia transportar recipientes sem entornar is líquidos neles contidos.
Gravados ou pintados na mastabas e nos muros dos templos do vale do Nilo, podem se ver mandris vigiando crianças, ou colhendo frutos da árvores como fiéis servidores dos homens.

O macaco desempenhava também um papel importante na migração da almas, tanto para afugenta-las como para pesca-las numa rede.

Deificado, foi incorporado no mito de Toth, o iniciador.

Impressionava os Egípcios por obscuras razões oriundas das tradições da primeira idade, e pelo fato de que, cedo prevenido do nascimento do dia, soltava gritos como que para saudar a aparição do Sol, e juntava as mãos num gesto ritual ou de oração que é difícil deixar de admirar.

De há 5000 a 8000 anos, os macacos eram pois muito mais inteligentes do que nos nossos dias, e, se as suas faculdades intelectuais retrocederam sensivelmente, deve admitir-se que numa remota antiguidade elas eram talvez análogas ás dos homens.

 Os macacos, então saberiam falar, orar e trabalhar  e só devido a um acontecimento fatal sobraram na animalidade e na bestialidade.

É exatamente o que pretende o Popol Vuh (Dos homens da terceira humanidade só restam os macacos das florestas) Diz-se que esses macacos(mudados) são os descendentes dos homens. É por essa razão que o macaco se parece com o homem.


HANOUMAN, O MACACO AMIGO DE RAMA

O macaco seria pois o nosso irmão caído, segundo o Popol Vuh. Ele é igualmente nosso irmão no Ramayama dos Hindus, inferior a nós mas suscetível de ascender a divindade.

A uma coincidência surpreendente que dois livros sagrados, entre os mais antigos, e que os baixos relevos do Egito, talvez ainda mais velhos, façam do macaco uma espécie de amigo tutelar do homem.
No Ramayama os macacos são, por ordem de Bhrama, impelidos pelos deuses para ajudar Rama na sua guerra contra Ravana.

Heróicos e bons, eram capazes de se metamorfosear a vontade. O seu rei era Sourgriv, mas mais celebre ainda era Hanouman, amigo querido do coração de Rama.

Hanouman era travesso, mas duma bondade, duma dedicação, duma bravura a toda a prova, lê-se no texto em sânscrito.

Dum salto, transpôs os estreito que separa Ceilão do continente, transportando consigo uma montanha inteira sobre a qual cresce uma planta necessária á cura do Deus Lakchâma.

Só, conquista a cidade de Lanka, na posse do traidor Ravana, e salva a vida de Rama e a seu irmão.
Hanouman teve pois a sua justa parte de homenagens no Ramayama e desde então é venerado como um Deus e possui uma capela em cada pagode dedicado a Visnu.

Sempre em memória de Hanouman, os macacos são sagrados no sudoeste da Ásia e possuem até um templo em Calecute, onde vivem em liberdade, alimentados pelas oferendas dos fiéis.

Hanouman é representado também como poeta e musico.

Diz a lenda que ele celebrou em versos magníficos, gravados na rocha, os grande feitos de Rama.
Valmiqui, o autor presuntivo do Ramayama, lei essa epopéia e, achando-a sublime, quis destruir sua própria obra.

Então o generoso macaco atirou para o mar os rochedos que tinha gravado; mais tarde, encontraram-se alguns fragmentos que, arranjados e comentados por Damodara Misra, se tornaram na peça intitulada Hanouman Nakata.

As tradições arianas afirmam que os macacos, na antiguidade, falavam a língua dos homens.

O Mahabarata conta uma curiosa anedota, sem dúvida, rica de ensinamentos.

Um dia , Bhima, meio irmão de Hanouman, procurando uma flor maravilhosa deparou-se com um velho macaco adormecido que lhe barrava a passagem. Com altivez, pediu-lhe para se afastar do seus caminho mas o símio quis primeiramente saber com quem falava.

Bhima falou com arrogância de si mesmo, dos seus feitos e da grandeza dos Pandus.

- Mas – disse o macaco - , como pode ser que uma personagem de tanto prestigio como tu não possua um reino e erre, assim, pela floresta?

Bhima não quis responder a esta pergunta, mas reafirmou o seu desejo de passar. O macaco respondeu que estava doente mas que Bhima poderia, se quisesse, passar por cima dele.

- Não – respondeu este - , não o farei por respeito para com meu irmão Hanouman, que é um macaco.
Também não quis passar junto a cabeça dele, mas consentiu, após prolongada discussão, em passar-lhe junto ao Rabo, o que se preparou a fazer. Então o rabo começou a crescer, a crescer, de tal modo que, depois de ter caminhado uma légua, Bhima resolveu levantar o obstáculo com seu bastão, que se quebrou.
Compreendeu, então, que não se encontrava perante um ser vulgar e, voltando sobre os próprios passos, perguntou respeitosamente: quem sois?

- Sou Hanouman – disse o macaco com um sorriso malicioso, e contou a seu irmão as proezas cometidas pelos seus iguais nas batalhas do Ramayama.

Bhima pediu-lhe que lhe mostrasse a forma que tomara para saltar para a cidade de Lanka.
Então, Hanouman ergueu-se e começou  a crescer, a crescer, até se tornar uma forma assustadora eu fez desmaiar o próprio Bhima.

Hanouman o reconfortou-o e, conhecendo a montanha nos menores recônditos, indicou-lhe o local onde ele poderia encontrar a flor maravilhosa que procurava.
Prestigioso pela sua força, coragem e bondade, o chefe dos Símios era-o também pela sua sabedoria.
- Ninguém pode me igualar – disse o Ramayama – nos shastras e na verificação do significado das escrituras.

Em todas as ciências e nas regras de austeridade, ele é o rival e preceptor dos Deuses.

Quando Rama, prestes a regressar a Ayodhya, perguntou a Hanouman que recompensa poderia dar-lhe para lhe agradecer os seus leais serviços, o fiel macaco apenas pediu a graça de viver enquanto fosse cantada a glória de Rama.

Favor este que lhe foi concedido. Hanouman retirou-se para a montanha, fazendo jejuns e passando os seus dias na contemplação de seu grande mestre. Foi ai que Bhima o encontrou.
Nas Índias, acredita-se que Hanouman continua vivo em qualquer montanha inacessível.

Arqueólogos descobriram, graças a fotos de satélite da NASA, resquícios de uma ponte de 30km de extensão, feita pelo homem, unindo a Índia ao Sri Lanka. Até aí nada de mais, a não ser pelo fato de que a ponte foi construída há 1.750.000 a.C. (quase dois milhões de anos!), ainda na época do O primeiro animal que os cientistas classificam como hominídeo. Foram os primeiros a usar ferramentas de pedra, mas são anteriores ao homo erectus. Vocês acreditam mesmo que foi esse bicho aí do lado que projetou essa ponte? Os caras, antes mesmo de andar eretos, já eram engenheiros habilidosos?');" onmouseout=nd();Homo habilis! 
Outro detalhe impressionante é que a construção dessa ponte foi contada nos Veda provém da raiz sânscrita vid, que significa saber, conhecimento. Esses ensinamentos foram passados de forma oral por milhares de anos, porém, com o advento da era de Kali, quando o homem perdeu o poder de concentração, inteligência e memória, se fez necessário codificar os Vedas em forma escrita. No começo era um só Veda, mas o sábio Vyasadeva o dividiu em várias partes, pra facilitar o aprendizado. Os quatro tipos principais de Vedas são o Rigveda, o Yajurveda, Samveda e o Atharvaveda. Os Vedas não são considerados histórias inventadas (existe outra palavra para isso em sânscrito), mas sim relatos de coisas que de fato aconteceram.');" onmouseout=nd();Vedas, mais especificamente no Épico hindu Ramayana (escrito há pelo menos 5.000 anos!), onde lemos que ela foi construída sob a supervisão de ninguém menos que o deus Rama (avatara, significa que desce. É a encarnação de Krishna (um aspecto da Divindade Brahman, que é Única) que veio para realizar diferentes tarefas no mundo material e restabelecer o reto agir, o verdadeiro Dharma, que se corrompe através dos séculos.');" onmouseout=nd();Avatar hindu, equivalente ao nosso Cristo), na Treta Yuga (Uma Era que vai de 2.163.000 a.C. a 1.296.000 a.C., o que bate com a idade da ponte!).
Mais fotos podem ser vistas aqui. Leiam o trecho do Ramayana aqui (em inglês), e notem que o exército de Rama era composto por "macacos", que eram mais inteligentes e hábeis que os macacos que conhecemos atualmente... mais parecidos com o que seria o Homo habilis.
No mínimo intrigante...


Referência: As eras (Yugas), segundo os Hindus;


FONTE: Titulo original: LE LIVRE MYSTEIREUX INCONNU, Robert Lafount, 1969
LIVRARIA BERTRAND, S.A.R.L.- Lisboa
         

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